Hoje o Brasil tem cerca de 13 mil pessoas que buscam por vagas de emprego, muitas com o conhecimento técnico, mas que não conseguem se adaptar à mudança tecnológica trazida pelas contratações. Segundo a consultoria Deloitte, 63% das empresas investiram em tecnologias para gestão de pessoas e recrutamento. Além disso, o levantamento feito pela consultoria Leadership IQ aponta que a maioria das pessoas que não são recrutadas tem relação direta com o comportamento. Apenas 11% é desclassificada por conhecimentos técnicos.
Para Guilherme Bastos, Analista de Recrutamento e Seleção com quase 10 anos de experiência, “As empresas têm buscado perfis mais preparados e principalmente que tenham a cara da empresa, que acredite nos ideias e busquem fazer a diferença. O mercado tem exigido muito mais uma segunda língua principalmente com essa era digital que estamos vivendo. É importante quem busca vagas estar preparado”. Ele ainda dá a dica para os profissionais buscarem os conhecimentos técnicos que são exigidos, mas também buscar desenvolver as competências socioemocionais.
Rodrigo Berghahn, do Centro de Formação Minds Idiomas , diz que uma entrevista em inglês e online tende a ser mais complexa. “Geralmente as entrevistas são feitas de máscara o que dificulta o entrevistador ver a expressão facial da pessoa, o ambiente ou a conexão podem também atrapalhar e por isso, o entrevistador tende a ser mais rigoroso no que está ouvindo”. Além disso, segundo Rodrigo, a faixa etária dos alunos tem mudado. “Antes tínhamos jovens de 22 a 25 anos na faculdade buscando o idioma. Agora temos de 25 a 35, pessoas já formadas e que têm urgência em ter a fluência para subir de cargo ou se recolocar no mercado”, afirma. (mais…)