Quem acompanhou o recente episódio no Piauí, em que uma adolescente de 13 anos ficou submersa por dois minutos ao ter o cabelo sugado pelo ralo da piscina, vai se surpreender ainda mais. Segundo o Boletim de Afogamentos de 2021 da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), crianças que sabem nadar se afogam mais por incidentes com sucção da bomba, 49% dos afogamentos desse público ocorrem em piscinas residenciais.
Situações semelhantes podem ser evitadas com atitudes preventivas, como explica o comandante do 13º Grupamento de Bombeiros Militar (Gmar), major Luciano dos Santos Alves. “Devemos ter controle e cuidado com os ralos que são usados nas piscinas. A maioria das crianças, acho que 25% dos afogamentos de crianças que sabem nadar é em virtude de serem sugadas pelos ralos das piscinas”, falou o oficial.
O bombeiro alerta que, a depender da força da bomba, até o corpo das crianças pode ficar preso no ralo. “A principal dica é a piscina não estar com o sistema de filtragem, com a bomba funcionando no horário de lazer. É importante estabelecer o horário para o funcionamento da filtragem para quando as crianças não estiverem tomando banho”, alertou o oficial. (mais…)