ARTIGO – Reforma Tributária: Simplificação e desafios para as empresas

ARTIGO - Reforma Tributária: Simplificação e desafios para as empresas - economiaImagem de Drazen Zigic no Freepik

Por Igor Meireles – Consultor Tributári0 

A atual proposta de reforma tributária trazida pela PEC 45/2019 representa uma tentativa de simplificar e racionalizar o complexo sistema tributário brasileiro, oferecendo uma visão mais prática sobre o impacto para as empresas é essencial para entendermos suas repercussões e vantagens.

A proposta busca reduzir a burocracia enfrentada pelas empresas, que atualmente têm que lidar com uma miríade de tributos, leis e normas específicas para cada esfera municipal, estadual ou federal. A simplificação, portanto, parece ser o principal objetivo, refletindo (ou repercutindo) na redução de custos administrativos, maior segurança jurídica, melhor planejamento tributário e aumento da competitividade empresarial.

A principal mudança trazida pela proposta gira em torno da substituição de cinco principais tributos sobre o consumo (PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS) pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Essa fusão de tributos e a criação de um IVA dual pretendem simplificar o sistema, adotando um regime não cumulativo, evitando a incidência tributária em cascata. (mais…)

Brasil é a “grande alternativa” do novo mercado, avalia Alckmin

Brasil é a “grande alternativa” do novo mercado, avalia Alckmin - economia, brasilFoto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, disse nesta terça-feira, dia 15, que o contexto internacional faz do Brasil “a grande alternativa” para um mercado que cada vez mais busca além de qualidade e bom preço, produtos que sejam ambientalmente adequados.Brasil é a “grande alternativa” do novo mercado, avalia Alckmin - economia, brasilBrasil é a “grande alternativa” do novo mercado, avalia Alckmin - economia, brasil

Durante participação na conferência O Powershoring e a Neoindustrialização Verde do Brasil – Perspectivas, Potencial, Políticas Públicas e Privadas, promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, Alckmin enumerou uma série de fatores que representam vantagens competitivas para o país que, segundo ele, já é o quinto em atração de investimento direto.

A questão ambiental – e a constatação, principalmente por parte dos países ricos, de seus efeitos nocivos para o clima – representará para Brasil e outros países com florestas em seu espaço geográfico, vantagens até então inéditas, disse Alckmin. (mais…)

Atividade econômica desacelera e cresce 0,43% no 2º trimestre

Atividade econômica desacelera e cresce 0,43% no 2º trimestre - economiaFoto: José Cruz/ Agência Brasil

A atividade econômica brasileira desacelerou no segundo trimestre deste ano, de acordo com informações divulgadas nesta segunda-feira, dia 14, em Brasília, pelo Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) teve alta de 0,43% de abril a junho em relação ao trimestre anterior (janeiro a março), de acordo com dados dessazonalizados (ajustados para o período).  Atividade econômica desacelera e cresce 0,43% no 2º trimestre - economiaAtividade econômica desacelera e cresce 0,43% no 2º trimestre - economia

Já no primeiro trimestre do ano, o crescimento foi de 2,41%, se comparado ao trimestre anterior (outubro a dezembro de 2022). Em comparação ao trimestre de abril a junho de 2022, a alta foi de 2,65% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais). Em junho de 2023, o IBC-Br teve alta de 0,63%, atingindo 146,65 pontos. Na comparação com o mesmo mês de 2022, houve crescimento de 2,10% (também sem ajuste para o período). No acumulado em 12 meses, o indicador ficou positivo em 3,35%.

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica do país e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 13,25% ao ano. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade de setores da economia – indústria, comércio e serviços e agropecuária –, além do volume de impostos. (mais…)

Com R$ 1,7 trilhão, PAC foca em moradia, mobilidade urbana e energia

Com R$ 1,7 trilhão, PAC foca em moradia, mobilidade urbana e energia - economiaFoto: Ricardo Stuckert / PR

Com previsão total de R$ 1,7 trilhão em investimentos públicos e privados, o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi lançado nesta sexta-feira, dia 11, em uma cerimônia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros. Com R$ 1,7 trilhão, PAC foca em moradia, mobilidade urbana e energia - economiaCom R$ 1,7 trilhão, PAC foca em moradia, mobilidade urbana e energia - economia

Os principais objetivos do programa são gerar emprego e renda, reduzir desigualdades sociais e regionais e acelerar o crescimento econômico. Segundo o governo, as ações do programa estão comprometidas com a transição ecológica, a neoindustrialização, o crescimento com inclusão social e a sustentabilidade ambiental.

Do total de recursos para o novo PAC, R$ 371 bilhões virão do Orçamento Geral da União. O setor privado entra com R$ 612 bilhões. As empresas estatais vão aportar R$ 343 bilhões, especialmente a Petrobras, e mais R$ 362 bilhões virão de financiamentos. A previsão é que R$ 1,4 trilhão sejam aplicados até 2026 e o restante após essa data. (mais…)

Entenda a diferença entre a nova moeda digital DREX e o PIX

Entenda a diferença entre a nova moeda digital DREX e o PIX - economiaFoto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

O Drex, nome do novo Real Digital, que foi revelado pelo Banco Central nesta segunda-feira, dia 7, gerou uma série de dúvidas sobre suas diferenças em relação ao PIX.

Logo após sua divulgação, por exemplo, internautas passaram a brincar nas redes sociais: “Faz um Drex?” — em referência ao envio de dinheiro via PIX.

Apesar de ser considerado “primo” do PIX por sua relação tecnológica, o novo recurso, que deve ser liberado ao público até o fim de 2024, possui diferenças. Mas quais?

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União paga em julho mais R$ 703 milhões em dívidas atrasadas de estados

União paga em julho mais R$ 703 milhões em dívidas atrasadas de estados - economiaFoto: José Cruz/ Agência Brasil

O governo federal pagou, em julho, R$ 703,49 milhões em dívidas atrasadas de estados e municípios, informou nesta segunda-feira, dia 7, em Brasília, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Os números abrangem dívidas garantidas pela União e não honradas por seis estados e constam do Relatório de Garantias Honradas pela União em operações de crédito.União paga em julho mais R$ 703 milhões em dívidas atrasadas de estados - economiaUnião paga em julho mais R$ 703 milhões em dívidas atrasadas de estados - economia

Foram R$ 266,42 milhões relativos à inadimplência do Maranhão, R$ 187,96 milhões de Minas Gerais, R$ 104,86 milhões do estado do Rio de Janeiro, R$ 77,75 milhões de Goiás e R$ 59,29 milhões do Rio Grande do Sul e R$ 7,2 milhões de Pernambuco

No total, desde 2016 a União desembolsou R$ 59,31 bilhões para honrar garantias concedidas a operações de crédito em dívidas garantidas de entes subnacionais. Desse valor, R$ 7,62 bilhões foram pagos em 2023. (mais…)