ARTIGO: Exercícios físicos e alimentação equilibrada: combinação indispensável para infância saudável

Editado | Crédito: José Cruz/ Agência Brasil

Por Luiz Evandro – educador físico.

A prática de exercícios físicos e a alimentação equilibrada são essenciais para garantir um desenvolvimento saudável na infância. Segundo especialistas, além de contribuírem para o crescimento adequado, essas práticas promovem benefícios que vão desde a melhora na capacidade cognitiva até o fortalecimento do sistema imunológico.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 80% das crianças em idade escolar não realizam a quantidade mínima recomendada de atividade física diária. Isso reflete diretamente na saúde a longo prazo, pois o sedentarismo infantil está relacionado ao aumento de doenças crônicas, como obesidade, diabetes e hipertensão.

‘É fundamental que, desde cedo, as crianças sejam estimuladas a se movimentar. A atividade física ajuda no desenvolvimento motor, fortalece músculos e ossos, além de ser uma importante aliada na prevenção de doenças’, afirma Luiz Evandro.

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ARTIGO: 10 mitos e verdades sobre o DIU que você talvez não sabia

Imagem de Foundry Co do Pixabay

Por Carla Cooper – médica ginecologista.

O DIU (Dispositivo Intrauterino) é um dos métodos contraceptivos mais eficazes e duradouros disponíveis atualmente. No entanto, apesar de sua popularidade crescente, ainda há muitas dúvidas e informações equivocadas circulando por aí. Para esclarecer o que é fato e o que é mito, a médica ginecologista Carla Cooper, responde às principais dúvidas sobre o tema:

  1. O DIU é só para quem já teve filhos.

Mito. ‘O DIU pode ser utilizado por mulheres que nunca engravidaram. O mais importante é passar por uma avaliação médica para ver se o método é adequado ao perfil da paciente’, explica a ginecologista.

  1. O DIU pode causar infertilidade.

Mito. Não há evidências científicas que relacionem o uso do DIU à infertilidade. ‘A fertilidade é retomada logo após a retirada do dispositivo’, afirma a médica.

  1. Existem DIUs com e sem hormônio.

Verdade. Há dois principais tipos de DIU: o de cobre (sem hormônio) e o hormonal (libera progestagênio). Ambos são altamente eficazes.

  1. O DIU aumenta o risco de infecções.

Mito. O risco de infecção é maior apenas nas primeiras semanas após a inserção, mas é muito baixo quando o procedimento é feito com higiene e por um profissional capacitado. Ao ser descartado sinais de infecção ginecológica durante o exame físico, imediatamente antes da inserção do DIU.

  1. O DIU pode se deslocar dentro do útero.

Verdade. Isso pode acontecer em casos raros, especialmente nos primeiros meses. Por isso, o acompanhamento médico é importante.

  1. Mulheres com fluxo intenso não podem usar DIU.

Parcialmente verdade. ‘O DIU de cobre pode aumentar o fluxo menstrual, então, nesses casos, o modelo hormonal pode ser mais indicado. O ginecologista deve avaliar’, recomenda a especialista.

  1. O DIU pode ser usado como contraceptivo de emergência.

Verdade. ‘O DIU de cobre e cobre com prata pode ser inserido em até 5 dias após a relação desprotegida e tem mais de 99% de eficácia’, explica a médica.

  1. O DIU interfere no prazer sexual.

Mito. O DIU fica dentro do útero, e não interfere nas sensações durante a relação sexual.

  1. O DIU é um método permanente.

Mito. Ele é de longa duração, mas totalmente reversível. Pode ser retirado a qualquer momento, com retorno imediato da fertilidade.

  1. O DIU está disponível gratuitamente pelo SUS.

Verdade. O DIU de cobre pode ser inserido gratuitamente em unidades básicas de saúde. ‘Esse acesso é um direito e deve ser mais divulgado’, finaliza Carla.

Falar sobre contracepção com clareza e responsabilidade é fundamental para que mais mulheres possam tomar decisões informadas sobre seu corpo e sua saúde reprodutiva. Desmistificar o uso do DIU e ampliar o acesso a informações seguras é um passo importante para garantir mais autonomia, bem-estar e liberdade de escolha para todas.

*Carla Cooper é médica ginecologista e parceira da DKT South America, organização dedicada à promoção da saúde sexual e reprodutiva.

Texto: Giovanna Rebelo Alves/ DKT South America.

ARTIGO: Colesterol alto atinge mais de 40% dos brasileiros adultos

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Por Darcy de Almeida Neto – cardiologista.

O colesterol alto atinge cerca de 4 em cada 10 brasileiros adultos, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). A condição é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares como infarto e AVC, que continuam liderando o ranking de mortes no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde.

O cardiologista Darcy de Almeida Neto reforça a importância da prevenção e do controle regular dos níveis de colesterol, especialmente o LDL, conhecido como o ‘colesterol ruim’.

‘Muitas vezes, o paciente não apresenta nenhum sintoma. Só descobre que está com colesterol alterado após um evento grave, como um infarto. Por isso, manter os exames em dia é tão importante quanto ter uma alimentação saudável’, disse Neto. (mais…)

ARTIGO: Mitos e verdades sobre amamentação: o aleitamento materno é poderoso

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*Por Dra. Cinthia Calsinski – enfermeira obstetra.

A amamentação é uma jornada única, repleta de descobertas, desafios e transformações. Apesar de seus inúmeros benefícios reconhecidos para mãe e bebê, ainda existem muitos mitos que circulam por aí — e que mais atrapalham do que ajudam. Abaixo algumas dessas crenças populares que envolvem o aleitamento materno. Afinal, informação de qualidade é uma das maiores aliadas das famílias nesse momento tão especial.

Mama pequena produz pouco leite.

❌ MITO!

O tamanho da mama não interfere na produção de leite. A quantidade de leite está relacionada às glândulas mamárias e à frequência da amamentação, e não ao volume das mamas.

‘Beber mais água faz produzir mais leite.’

❌ MITO!

A hidratação é essencial para o bem-estar da mãe, mas ingerir mais água do que o necessário não aumenta, por si só, a produção de leite. O principal estímulo é a sucção frequente e eficaz do bebê. (mais…)

ARTIGO: Uso de cosméticos por crianças é cada vez mais precoce e preocupante

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Por Dr. Miguel Liberato – endocrinologista.

O uso de cosméticos por crianças pequenas tem se tornado cada vez mais precoce e preocupante. De acordo com dados recentes, meninas estão começando a usar maquiagem aos quatro anos de idade, influenciadas principalmente pelas redes sociais. O cenário acendeu um alerta na Sociedade Brasileira de Pediatria, a SBP, que divulgou novas recomendações sobre o uso de produtos de beleza por crianças e adolescentes.

Para o endocrinologista pediátrico Dr. Miguel Liberato, é fundamental que pais e responsáveis estejam atentos aos riscos desse tipo de exposição tão cedo. ‘A pele das crianças é diferente da dos adultos: é mais fina, mais permeável e ainda está em desenvolvimento. Isso significa que ela pode absorver mais facilmente as substâncias presentes nos produtos aplicados’, explica.

E o perigo não se limita a irritações. ‘Alguns ingredientes presentes nesses produtos podem causar alergias, distúrbios hormonais como puberdade precoce e alteração na tireoide, toxicidade neurológica e, em exposições prolongadas, até aumentar o risco de doenças mais graves no futuro, como alguns tipos de câncer’, completa o médico. (mais…)

ARTIGO: Leite materno é essencial para o bom desenvolvimento do cérebro do recém-nascido

Imagem de Stones Gucci por Pixabay

Por Dr. Maurício Magalhães – neonatologista.

A amamentação é uma prática recomendada mundialmente para o desenvolvimento saudável de crianças até os dois anos de idade ou mais, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS). Por isso, tornou-se o tema central da campanha Agosto Dourado, instituída pela Lei Federal n.º 13.345/201 e celebrada oficialmente no Dia Mundial da Amamentação (1º/8). A cor se refere à classificação do leite como um “alimento ouro”, indispensável para a nutrição dos bebês.

Além de promover o vínculo entre mãe e filho, o leite materno é essencial para a prevenção de diversas doenças e atua como uma forma de proteger o cérebro da bebê, conforme explica o neonatologista Dr. Maurício Magalhães.

‘Consideramos o leite materno como uma estratégia de neuroproteção, ou seja, além do desenvolvimento do cérebro, ele também contribui para evitar o surgimento de possíveis complicações que possam surgir ao longo dos primeiros anos de vida. O alimento é essencial para compartilhar os nutrientes necessários na prevenção de diarreias, infecções respiratórias, alergias, evitar tendências à obesidade, entre outras condições’, detalha.

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