Ovo cura a ressaca? Saiba como o alimento pode te ajudar a curtir a folia do carnaval

Ovo cura a ressaca? Saiba como o alimento pode te ajudar a curtir a folia do carnaval - saudeImage by Silviarita from Pixabay

Chegamos na data festiva mais animada e popular do país. Mas antes de cair na folia e mostrar ao mundo todo seu samba no pé, vale a pena entender um pouco o funcionamento do seu corpo, principalmente após a ingestão de bebidas alcoólicas.

O carnaval e o consumo de álcool sempre andaram juntos. Dessa forma, a data festiva, por muitas vezes, é relacionada com o alto consumo de bebida alcoólica, seja na avenida ou nos bloquinhos de rua. Segundo Lúcia Endriukaite, nutricionista do Instituto Ovos Brasil, após a ingestão da bebida alcoólica, parte do álcool é absorvida no estômago e o restante no intestino delgado. “Após a absorção, o álcool cai na corrente sanguínea e vai para o fígado, onde é metabolizado e excretado. Além de causar danos ao fígado com a famosa ressaca e para alguns vômitos, o álcool altera o comportamento, que a princípio pode deixar a pessoa mais alegre e descontraída, mas depois deprime, podendo acarretar em alterações de humor e dependência”, explica a especialista.

Para se ter uma ideia, de acordo com o professor Marcus Vale, da Seara — UF, 1 litro de cerveja apresenta algo em torno de 48 a 50g de álcool e a eliminação de álcool pelo organismo de um homem de 70kg é de aproximadamente 15g por hora, o equivalente a 340 ml de cerveja. Já na mulher esse processo é muito mais sensível e demorado, portanto, o dano é muito maior, interferindo inclusive nos hormônios sexuais. (mais…)

Dia da Gula: A diferença entre comer demais e a compulsão

Dia da Gula: A diferença entre comer demais e a compulsão - saudeImage by Free-Photos from Pixabay

Quem nunca cometeu o pecado da gula? Eventualmente, exagerar ao se deliciar com um prato de doce ou salgado é natural e bastante prazeroso, mas quando a situação se torna recorrente e deixa de ser um deleite, passando a ser uma fonte de sofrimento e ansiedade, é a hora de buscar ajuda profissional. A equipe do Núcleo de Compulsão Alimentar da Holiste Psiquiatria, destaca que a falta de controle pode caracterizar quadros como obesidade ou bulimia.

“A gula pode ser o sintoma de uma tentativa mal-sucedida de suprimir algumas emoções. A pessoa come para se ver livre da angústia, por exemplo. Ela não tem fome e come além da sua necessidade como uma tentativa de tapar um buraco emocional. A primeira questão seria: o que é este vazio? O que podemos falar dele?”, explica Bárbara Santos, psicóloga e Coordenadora do Núcleo de Transtornos Alimentares da Holiste, que ainda aponta que o distúrbio alimentar tem mais chances de desenvolver obesidade, cálculo renal, diabetes, gastrite e outras doenças.

A gula é vista como aquilo que é excessivo na relação do indivíduo com a comida. Já pelo viés médico, a alimentação é um paradigma de comportamento, como aquisição do controle e autocontrole. Assim, a pessoa compulsiva come em grandes quantidades e não consegue ter controle sobre o que está ingerindo. (mais…)

Saiba qual a importância de realizar check-up com um médico otorrinolaringologista

Saiba qual a importância de realizar check-up com um médico otorrinolaringologista - saudeImagem de Freepik

No início do ano é comum que as pessoas procurem os médicos para realizar um check-up com o objetivo de avaliar a saúde de maneira mais completa. E exames otorrinolaringológicos devem estar na lista, pois é por meio deles que é possível prevenir diversas doenças que afetam ouvidos, nariz e garganta.

De acordo com o Dr. Fabrizio Romano, vice-presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), o check-up deve ser visto como uma medida de precaução para identificar possíveis problemas. “O exame de rotina é encarado como um procedimento preventivo, quando o paciente não possui queixa e nenhuma doença aparente”, explica.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em estudo realizado em julho de 2021, o Brasil tem cerca de 211,8 milhões de pessoas, sendo que 70,6 milhões delas não fazem check-up anualmente. (mais…)

ARTIGO – Atividade física pode melhorar sintomas da menstruação, diz especialista

ARTIGO - Atividade física pode melhorar sintomas da menstruação, diz especialista - saudeFoto: Divulgação

Por Ariane Guimarães – Professora da Rede Alpha Fitness

Os dias que antecedem e se prologam durante a menstruação quase sempre deixam em um dilema as mulheres que gostam de fazer atividade física: se deve ir treinar, ou ficar em casa?! A cólica é um sintoma comum na vida de muitas mulheres e indicam que a menstruação está para chegar. Além dela, outros desconfortos também podem atrapalhar, como a sensação de inchaço, a maior sensibilidade em algumas áreas do corpo e a fadiga. As alterações hormonais podem causar modificações na rotina, já que as mulheres passam a ter menos disposição para cumprir com as demandas do dia a dia.

“Além do fluxo menstrual em si, os sintomas pré-menstruais podem ser incômodos. Exercícios aeróbicos como natação, caminhada, corrida e ciclismo são recomendados. Eles podem ajudar a aliviar a dor, superar sintomas como depressão e fadiga, e reduzem a retenção de água e o inchaço, o que é muito comum e desconfortável”, explica Ariane Guimarães, Professora da Rede Alpha Fitness, Unidade Barra.

E não pense que fazer esforço físico nesse momento vai acabar aumentando o mal-estar. Pelo contrário: os exercícios colaboram para minimizar o mau humor e a irritação característicos do período menstrual, pois liberam serotonina e endorfina, neurotransmissores ligados à sensação de bem-estar. Ao se movimentar durante a menstruação, a mulher pode começar a se sentir mais ativa durante todo o dia, o que reduz a vontade de permanecer em repouso. (mais…)

ARTIGO – Janeiro Verde reúne alertas sobre prevenção do câncer de colo de útero

ARTIGO - Janeiro Verde reúne alertas sobre prevenção do câncer de colo de útero - saude, artigosFoto: Divulgação | Editada pelo Tribuna do Recôncavo

Por André Bouzas – cirurgião oncológico

Embora seja uma doença de comportamento agressivo, o câncer de colo de útero é altamente prevenível. Apesar disso, os dados preocupam: no Brasil, a doença  atinge mais de 16 mil mulheres por ano, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Por ser, com frequência, assintomática, 60% dos casos são diagnosticados em estágios avançados e 35% das pacientes com diagnóstico morrem pela ação do tumor. Causado pela infecção persistente provocada por alguns tipos do papiloma vírus humano (HPV), este que é o quarto tipo de câncer mais frequente em mulheres pode ser evitado pela vacina contra o HPV e, principalmente, pelo exame de Papanicolau, mais conhecido como preventivo. E esses são os grandes alertas da campanha Janeiro Verde, em curso até o fim deste mês.

Embora a infecção pelo HPV seja muito frequente, na maioria dos casos ela é transitória, com regressão espontânea. Contudo, em algumas pacientes, a infecção persiste e, quando o agente causador é um tipo viral oncogênico, as lesões precursoras podem progredir para o câncer, principalmente no colo do útero, mas também na vagina, vulva, ânus, orofaringe e boca. Nos homens, lesões causadas pelo HPV também podem evoluir para câncer de pênis.

Segundo o  cirurgião oncológico André Bouzas, após o contágio pelo HPV, geralmente transmitido por via sexual, quando o sistema imunológico não consegue combater o vírus, células anormais se desenvolvem na parte do útero que fica em contato com a vagina e causam lesões precursoras do câncer. “Nesta fase, até podem surgir sangramento vaginal, corrimento e dor, mas o mais comum é a ausência de sintomas. Por isso o Papanicolau precisa ser feito anualmente por todas as mulheres desde o início de sua vida sexual, pois é através dele que as lesões pré-câncer podem ser identificadas e tratadas”, destacou. (mais…)

O amor engorda: Nutricionista dá dicas para casais manterem ou perderem peso

O amor engorda: Nutricionista dá dicas para casais manterem ou perderem peso - saudeImage by Юрий Урбан from Pixabay

A situação é bastante comum: grande parte dos casais acaba ganhando alguns quilinhos a mais depois de algum tempo de relação. Outros, já buscam por hábitos mais saudáveis e se ajudam mutuamente a fazer as pazes com a balança. De acordo com o Centro Nacional de Biotecnologia, pesquisadores americanos acompanharam 169 casais durante quatro anos. Duas vezes por ano, os casais eram pesados e respondiam a perguntas sobre a felicidade e satisfação quanto ao relacionamento. O resultado mostrou que conforme eles ganhavam peso, mais estavam felizes na relação.

Segundo o nutricionista e coordenador do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, Tarcísio Santana Gomes, é perfeitamente possível que um casal entre em acordo e se ajude mutuamente para além de terem um relacionamento saudável e construtivo, tenham também hábitos alimentares mais saudáveis.

“Para que a meta de emagrecer ou manter o peso dentro dos limites dê certo, é fundamental que o casal se ajude mutuamente, o que pode ser facilitado por conta da cumplicidade do par. Exercícios físicos em dupla também podem somar bastante ao processo”, diz o professor universitário.

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