IPVA fica mais barato para baianos

IPVA fica mais barato para baianos - economiaFoto: Carol Garcia/ SECOM

O Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) ficará em média 3,56% mais barato para os contribuintes baianos em 2020. Os valores constam em tabela a ser divulgada nesta quarta-feira, dia 18, pela Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-BA), com o calendário de pagamento do imposto.

A queda mais acentuada com relação ao IPVA 2019 beneficiou os utilitários, que vão pagar 4,35% a menos. Em seguida, vêm os automóveis, com 4,20%. Para ônibus e micro-ônibus, o imposto ficará 3,93% menor. Já para as motos e caminhões, a queda no valor do imposto será de 2,72% e 2,62%, respectivamente.

Os novos valores baseiam-se em pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), com base nos preços praticados no Estado em outubro de 2019. As informações estarão disponíveis também no site da Sefaz-BA.

Bahia Noticias

Fiat Chrysler e Peugeot anunciam acordo de fusão

Fiat Chrysler e Peugeot anunciam acordo de fusão - economiaFoto: Pixabay

Os conselhos da montadora francesa PSA, dona da Peugeot, e da Fiat Chrysler (FCA) aprovaram na quarta-feira, dia 18, um acordo para uma fusão. A nova companhia formará a quarta maior fabricante de veículos do mundo em vendas.

Um comunicado conjunto das empresas diz que a fusão ajudará a nova montadora a lidar com os grandes desafios do setor, incluindo a desaceleração global da demanda e a necessidade de desenvolver carros mais limpos para atender às iminentes regras antipoluição. Com isso, as fabricantes se beneficiarão pela força de cada uma em diferentes mercados.

Enquanto a FCA utilizará da força da PSA na Europa, a PSA buscará oportunidades pela sólida posição da FCA nos Estados Unidos. O grupo terá as marcas Abarth, Fiat, Jeep, Dodge, Lancia, Ram, Chrysler, Alfa Romeo, Maserati, Peugeot, Citroën, DS, Opel e Vauxhall, permitindo atender mercados de massa e carros premium, bem como para caminhões e veículos comerciais leves.

Bahia.Ba

Mais de 1,2 mil entidades religiosas devem R$ 460 milhões à União

Mais de 1,2 mil entidades religiosas devem R$ 460 milhões à União - economiaImagem de Michal Jarmoluk por Pixabay

Entidades religiosas brasileiras devem quase meio bilhão de reais à Receita Federal, segundo dados obtidos pela Agência Pública por meio da Lei de Acesso à Informação. O levantamento revela que 1.283 organizações religiosas devem R$ 460 milhões ao governo. Desse total, 23 igrejas possuem dívidas de mais de R$ 1 milhão cada uma.

A neopentecostal Internacional da Graça de Deus, comandada pelo missionário Romildo Ribeiro Soares, o R.R. Soares, é a maior devedora: sozinha, a igreja deve mais de R$ 127 milhões, segundo valores apurados pela Receita em agosto deste ano, sendo a maior parte relativa a contribuições previdenciárias. O valor representa mais de um quarto de todas as dívidas de entidades religiosas com a União. A dívida da igreja vem aumentando: em 2018, era de R$ 85,3 milhões. R.R. Soares reuniu-se com o presidente Jair Bolsonaro ao menos duas vezes neste ano: em agosto e em novembro.

A segunda entidade religiosa que mais deve à União também é evangélica e neopentecostal: a Igreja Mundial do Poder de Deus, fundada pelo apóstolo Valdemiro Santiago. A dívida com a Receita é de mais de R$ 83 milhões. Já a terceira maior devedora é a católica Sociedade Vicente Pallotti, com sede em Santa Maria (RS). A entidade deve mais de R$ 61 milhões à União, sendo R$ 59 milhões de contribuições previdenciárias. Igrejas e organizações evangélicas são a maioria entre as entidades religiosas que devem à Receita, representando mais de 87% do total. Em seguida, vêm grupos católicos, com cerca de 6%.

Metro1

Produção industrial registra queda de 2,8% na Bahia

Produção industrial registra queda de 2,8% na Bahia - economiaImagem Ilustrativa | Foto: Manu Dias/ GOV-BA

A produção industrial registrou queda de 2,8% entre janeiro e outubro deste ano na Bahia, em comparação ao mesmo período de 2018. A informação foi divulgada pela Federação das Indústrias do Estado (Fieb).

De acordo com os dados apresentados, a produção na Bahia deve terminar o ano com queda de 1,5%, o que representa um valor abaixo da taxa nacional, que deve ficar em 0,7%. Segundo a Fieb, a crise na Argentina tem participação no resultado negativo da indústria baiana, já que o país deixou de comprar os carros produzidos na Ford, instalada em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador.

A federação especula ainda um cenário mais favorável no próximo ano, com o mercado imobiliário e as obras públicas impulsionando a construção civil, assim como aumento das atividades no setor de energias renováveis.

Metro1

Fórum Econômico Mundial diz que desigualdade de gênero no trabalho só acabará em 257 anos

Fórum Econômico Mundial diz que desigualdade de gênero no trabalho só acabará em 257 anos - economiaFoto: Wilson Dias/ Agência Brasil

O Fórum Econômico Mundial (WEF) projeta que a desigualdade de gênero no local de trabalho só será extinta daqui a 257 anos, baseado no aumento da disparidade em 2019.

No relatório anual sobre igualdade em 153 países, o órgão, que tem sede em Genebra, na Suíça, registrou melhorias em todas as áreas, exceto no setor trabalhista.

O estudo contempla a paridade entre homens e mulheres nas áreas de política, educação, trabalho e saúde, mas destaca que levará 99,5 anos para que uma igualdade média global seja alcançada, em comparação com 108 no ano passado.

Metro1

Governo acaba com multa de 10% do FGTS na demissão

Governo acaba com multa de 10% do FGTS na demissão - economiaFoto: Fernando Frazão/ Agência Brasil

O governo Bolsonaro acabou com a multa de 10% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) paga pelas empresas à União em demissões sem justa causa. A decisão vale para os desligamentos feitos a partir de 1º de janeiro de 2020. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de desta quinta-feira, dia 12.

Quando um funcionário é demitido sem justa causa, a empresa tem que calcular uma multa de 50% sobre todos os depósitos realizados na conta desse trabalhador. Desse total, 40% referem-se a uma indenização pea dispensa e são pagos ao funcionário. Os outros 10% vão para o governo.

“Trata-se de um tributo a mais a elevar o custo do trabalho, tornando a dispensa sobremaneira onerosa para o empregador, que já está sujeito ao pagamento da multa de 40 sobre todos os depósitos ao Fundo e suas remunerações”, afirma o senador Chico Rodrigues.

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