CoronaVac gera anticorpos em pacientes transplantados, identifica estudo

CoronaVac gera anticorpos em pacientes transplantados, identifica estudo - brasilFoto: Itamar Aguiar/ Palácio Piratini/ Fotos Públicas

Cerca de 43% dos pacientes transplantados de rim geraram anticorpos contra a Covid-19 15 dias após receberem a segunda dose da CoronaVac. O fato foi identificado por um estudo conduzido por pesquisadores do Instituto Butantan, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Hemocentro de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).

O resultado foi celebrado pelo Butantan por indicar que a vacina tem desempenho nesse público levemente superior ao de dois outros imunizantes, que utilizam a tecnologia de RNA mensageiro, e geraram anticorpos em pouco mais de 30% dos casos, segundo estudos.

O Butatan ressalta que os resultados mostram a importância da vacina também para todos os imunossuprimidos que, assim como os transplantados e as pessoas com doenças autoimunes, possuem maior dificuldade na defesa imunológica do organismo.

“Toda vacina é menos eficaz em quem é transplantado por causa do uso das medicações contra a rejeição ao transplante. Isso acontece com os imunizantes contra hepatite B, gripe, pneumonia, e também com a vacina contra o coronavírus”, explicou o principal autor do artigo e professor titular da área de transplantes da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, José Medina.

O trabalho foi desenvolvido no Hospital do Rim e seus resultados preliminares foram divulgados em artigo na revista Transplantation, a principal publicação mundial da área de transplantes. A pesquisa foi realizada entre 20 e 28 de março de 2021 com 3.354 pacientes transplantados renais entre 30 e 69 anos, que haviam realizado o transplante há mais de 30 dias, não apresentavam caso anterior de Covid-19 e completaram o esquema vacinal de duas doses da CoronaVac com intervalo de 28 dias.

Bahia Noticias

Paraná Pesquisas: Lula e Bolsonaro aparecem empatados, mas petista venceria no 2º turno

Paraná Pesquisas: Lula e Bolsonaro aparecem empatados, mas petista venceria no 2º turno - brasilFoto: Elza Fiúza/ ABr / Fotos Públicas

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Jair Bolsonaro aparecem tecnicamente empatados no levantamento mais recente de intenções de voto para as eleições de 2022. O empate se repete em três dos cenários pesquisados pelo Instituto Paraná Pesquisas, com o petista em vantagem tímida.

Na primeira situação, Lula aparece ligeiramente a frente com 33,7% e Bolsonaro fica em segundo com 32,7%. O apresentador Datena foi a escolha de 7% e Ciro Gomes de 6,8%. Já o tucano João Doria somou 3,9%; o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandette 1,8%; Simone Tebet foi a opção de 0,7% dos eleitores; e Rodrigo Pacheco de 0,6%. Aqueles eleitores que não responderam equivalem a 3,3% e os que sinalizaram que votariam branco ou nulo 9,4%.

No segundo cenário Lula manteve a diferença de um ponto percentual em relação a Bolsonaro. O petista somou 33,8% das intenções de voto para presidente da República, enquanto Bolsonaro teve 32,8%. Datena aparece novamente na terceira posição com 7%, seguido por Ciro Gomes com 6,9%. João Doria é o nome seguinte com 4,3%. Mandetta foi o último colocado com 2,1%. Os eleitores que não souberam responder representam 3,4% e votariam branco ou nulo 9,6%. (mais…)

Mato Grosso do Sul reforça as ações para prevenir incêndios

Mato Grosso do Sul reforça as ações para prevenir incêndios - brasilFoto: Christiano Antonucci/ Secom-MT

Diante da estiagem e da crise hídrica dela decorrente, o governo do Mato Grosso do Sul tem apostado em medidas preventivas, como a orientação de produtores rurais, motoristas e pantaneiros, para evitar que queimadas, como as ocorridas ano passado, se repitam este ano. Segundo o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, a situação no Mato Grosso do Sul é “grave em termos de crise hídrica, com o nível dos rios muito abaixo do que estavam no ano passado”.

Ele explicou que, na Bacia do Paraná, a situação é “bastante complexa”, inclusive no que se refere à geração de energia elétrica. “Hoje a água está sendo reservada para geração de energia, o que causa consequências para outros setores que precisam dessa água, como é o caso da irrigação e do abastecimento urbano”, disse Verruck, por meio de áudio enviado por sua assessoria.

O secretário acrescenta que também não houve recomposição das águas da Bacia do Paraguai, que atualmente encontra-se com nível abaixo do registrado ano passado. Nesse caso, explica, as consequências vão além das atividades turísticas, abrangendo também a navegabilidade e o transporte via modal aquático.

Agência Brasil

CNPq diz ter identificado causa de inoperância no sistema e nega perda de dados do Lattes

CNPq diz ter identificado causa de inoperância no sistema e nega perda de dados do Lattes - brasilFoto: Herivelto Batista/ Ascom MCTI

Após permanecer quatro dias fora do ar, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), entidade ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia responsável pelo fomento à pesquisa e pelo pagamento de bolsas a cientistas em todo o Brasil, afirmou, na tarde desta terça-feira (27), ter diagnosticado a causa do problema em seu sistema. Desde o último sábado (24), pesquisadores de todo o Brasil não conseguem acessar a Plataforma Lattes – Currículo Lattes, Diretório de Grupos de Pesquisa, Diretório de Instituições e Extrator Lattes.

Por meio do perfil oficial no Twitter, o CNPq garante que procedimentos para a reparação já foram iniciados e que já dispõe de novos equipamentos de TI para que seja realizada a “migração” dos dados. Reforça que, “independentemente dessa migração, existem backups cujos conteúdos estão apoiando o restabelecimento dos sistemas” e que “não há perda de dados da Plataforma Lattes”.

Segundo o conselho, apesar do problema persistente, o pagamento das bolsas implementadas não será afetado. “Todos os prazos de ações relacionadas ao fomento do CNPq, incluindo a Prestação de Contas, estão suspensos e, de ofício, serão prorrogados”, acrescenta.

Bahia Noticias

ARTIGO – Julho mês de Conscientização sobre os Miomas

ARTIGO - Julho mês de Conscientização sobre os Miomas - saude, brasilImagem de unknownuserpanama de Pixabay

Por Dr. Alexandre Silva e Silva – médico

Mioma, um tumor benigno do útero, tem origem nas células musculares lisas do órgão e estima-se que cerca de 80% das mulheres tenham miomas uterinos, porém nem todas desenvolverão ou apresentarão sintomas.

De acordo com o médico especialista em Cirurgia Minimamente Invasiva e Cirurgia Robótica, Alexandre Silva e Silva, o principal sintoma é o sangramento uterino anormal, com aumento do fluxo menstrual em quantidade e em número de dias. “Além do sangramento, as pacientes também podem apresentar dores abdominais, sintomas relacionados à compressão de órgãos pélvicos como bexiga e o intestino, podem levar a anemia devido aos sangramentos e podem prejudicar a fertilidade e ser causa de aborto em algumas pacientes”, explica o doutor.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito inicialmente através da ultrassonografia pélvica e transvaginal, que segundo o Dr. Alexandre, deve ser realizada anualmente por todas as mulheres. Mas após receber o resultado do mioma, será preciso realizar uma ressonância nuclear magnética de pelve com contraste para se obter mais detalhes sobre o tamanho, localização, quantidade de nódulos e relação com outros órgãos pélvicos.

“Eles podem ser submucosos, que é quando estão por dentro da cavidade uterina e são os que causam mais sintomas de sangramento e dores em cólicas”, diz o especialista.

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Com 60% da população vacinada, mortes e casos de covid-19 caem 40%

Com 60% da população vacinada, mortes e casos de covid-19 caem 40% - brasilFoto: Carol Garcia/ GOVBA

Com a vacinação de mais de 96 milhões de brasileiros contra a covid-19 com, pelo menos, a primeira dose do imunizante, o número de casos e de óbitos pela doença caíram cerca de 40%, em um mês, de acordo com dados do LocalizaSUS, plataforma do Ministério da Saúde.

Os números consideram a média móvel de casos e mortes de 25 de junho a 25 de julho deste ano. No caso das mortes, a queda é de 42%: passou de uma média móvel de 1,92 mil para 1,17 mil, no período.

O número de casos caiu para 42,77 mil na média móvel de domingo, dia 25, o que representa redução de 40% em relação ao dia 25 de junho, segundo o Ministério da Saúde.

Agência Brasil