“Brasil não pode ser atraente para o turismo antivacina”, alerta diretor da Anvisa

"Brasil não pode ser atraente para o turismo antivacina", alerta diretor da Anvisa - brasilFoto: Leopoldo Silva/ Agência Senado

O diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, demonstrou nesta sexta-feira, dia 26, preocupação com as festas de final de ano. De acordo com ele, há o perigo de Brasil se tornar destino de passageiros não vacinados.

Em entrevista, Barra Torres ressaltou que é inverno no hemisfério norte, e muitas pessoas desejam passar os seus períodos de inverno em países mais quentes, como o Brasil. “Inclusive com a questão da moeda, temos uma moeda que, para o estrangeiro, está bastante atraente para passar as férias. Temos o Natal, o Ano Novo. Então o Brasil se torna atraente para o turista, como sempre foi”.

“Agora, o Brasil não pode ser atraente para o turismo antivacina. Isso não é razoável, não é aceitável, e nós iremos às ultimas consequências defendendo as nossas posições embasadas em ciência para proteger o nosso cidadão”, complementou o diretor da Anvisa.

Matéria: Metro1 via Globo News

Ministro da Justiça não acata orientação da Anvisa e rejeita cobrar vacina para entrar no Brasil

Ministro da Justiça não acata orientação da Anvisa e rejeita cobrar vacina para entrar no Brasil - brasilFoto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, disse nesta quinta-feira, dia 25, que é contra cobrar o comprovante de vacinação contra a Covid-19 como forma de liberar a entrada de viajantes no Brasil. “Não precisa. Ela não impede a transmissão da doença”, disse Torres à imprensa. Ele e os ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e da Casa Civil, Ciro Nogueira, são responsáveis por decidir sobre as regras de controle de fronteiras no Brasil durante a pandemia.

a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) propôs adotar o passaporte da vacinação para quem cruza a fronteira do Brasil por terra ou para dispensar a quarentena após voos internacionais. Os conselhos de secretários de saúde de estados (Conass) e de municípios (Conasems) divulgaram nota nesta quinta-feira, dia 25, em apoio à proposta da Anvisa.

Em nota técnica, a Anvisa afirmou que ainda são escassos os estudos sobre a transmissão por pessoas vacinadas, mas disse que dados disponíveis “indicam claramente que a vacinação continua sendo a estratégia chave para o controle da pandemia de Sars-CoV-2, inclusive da propagação de variantes, como a Delta”.

Metro1

Anvisa recomenda ‘passaporte da vacina’ para entrada no Brasil

Anvisa recomenda 'passaporte da vacina' para entrada no Brasil - brasilImagem Ilustrativa de Dominic Wunderlich por Pixabay

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta quinta-feira, dia 25, duas notas técnicas direcionadas à Casa Civil, nas quais recomenda a obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19 para entrada no Brasil por ar e terra. A segunda dose ou a dose única da vacina deve ter sido dada pelo menos 14 dias antes da entrada no país.

“A inexistência de uma política de cobrança dos certificados de vacinação pode propiciar que o Brasil se torne um dos países de escolha para os turistas e viajantes não vacinados, o que é indesejado do ponto de vista do risco que esse grupo representa para a população brasileira e para o Sistema Único de Saúde”, justifica a agência em uma das notas.

Metro1

China libera carne brasileira certificada antes do embargo

China libera carne brasileira certificada antes do embargo - brasilImagem Ilustrativa de Hans Braxmeier por Pixabay

As autoridades chinesas liberaram parcialmente a importação de carne bovina brasileira. A permissão é restrita às proteínas certificadas até 3 de setembro. O embargou ao produto brasileiro começou em 4 de setembro após dois casos atípicos de vaca louca terem sido notificados em Minas Gerais e Mato Grosso.

A Administração Geral de Alfândegas da China (GACC, na sigla em inglês) mantém o veto mesmo após a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) ter informado que as ocorrências não representam risco para a cadeia de produção bovina brasileira.

A China compra quase metade das cerca de 2 milhões toneladas que o país exporta. Com o embargo, as exportações totais de carne do Brasil caíram 43% em outubro, na comparação com igual mês do ano passado, segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). Em receita, o faturamento da exportação ficou em US$ 541,6 milhões no mês passado – queda de 31% na mesma base comparativa.

G1

Voz do Brasil: Aberta consulta pública para calendário de 2022

Voz do Brasil: Aberta consulta pública  para calendário de 2022 - brasilFoto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

O Ministério das Comunicações (MCom) publicou, nesta segunda-feira, dia 22, o aviso de Consulta Pública nº 4/2021 para receber contribuições à proposta de elaboração do calendário de flexibilização ou dispensa do horário de retransmissão do programa A Voz do Brasil em 2022.

As sugestões deverão indicar datas e horários para flexibilização ou dispensa da retransmissão; a abrangência – se nacional, estadual, distrital ou municipal – da flexibilização ou dispensa; o excepcional interesse público na divulgação de eventos, manifestações ou acontecimentos de grande apelo ou repercussão pública nacional, estadual, distrital ou municipal; e a absoluta incompatibilidade com os horários originais para retransmissão do programa.

Todos os requisitos deverão estar presentes e devidamente demostrados na contribuição para que os casos indicados passem a incorporar o calendário de flexibilização e dispensa da Voz do Brasil no próximo ano. As sugestões devem ser encaminhadas até o dia 22 de dezembro pela plataforma Participa + Brasil (clique aqui). O Aviso de Consulta Pública está disponível aqui.

Ascom

Média de mortes no país fica abaixo de 200 durante o final de semana

As mortes diárias por Covid-19, segundo a média móvel de sete dias, ficaram, no último fim de semana, abaixo de 200 pela primeira vez desde abril de 2020. Segundo o boletim Monitora Covid, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foram registradas médias de 195 óbitos no sábado e 197 no domingo.

A última vez que o total de mortes pela doença havia ficado abaixo de 200 no país foi em 23 de abril (198). Os óbitos registrados sábado e domingo são os mais baixos desde 22 de abril (167). Nos últimos 14 dias, houve um recuo de 15,1% na média de óbitos no país. Em um mês, a queda chega a 46,6%.

Em relação ao ápice da pandemia, em 12 de abril, quando houve 3.124 mortes, a média caiu 93,7%. A média móvel de sete dias é calculada somando-se os dados do dia com os seis dias anteriores e dividindo-se o resultado por sete.

Agência Brasil