Há tempos que a luta contra o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zyka e outras doenças, perpetua em todo o cenário estadual e nacional. Preocupada com o aumento de 667% no número de casos de dengue, entre janeiro e agosto deste ano, uma cientista baiana buscou formas de combater as larvas do mosquito. Em seus estudos, foi desenvolvido um novo tipo de inseticida, feito a partir uma planta conhecida como Nim.
O objetivo principal é intensificar a luta contra as doenças transmitidas pelos mosquitos que acometem principalmente as regiões mais pobres da Bahia e que, muitas vezes, não podem pagar pelo inseticida devido ao custo. Segundo a criadora do novo “bioinseticida”, Layse Lima, concluinte do mestrado em ecologia e evolução da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), para o desenvolvimento deste produto, bastou triturar 400 gramas da semente e acrescentar um litro de água.
“Dessa forma, qualquer um pode ter um bioinseticida em casa, de forma prática e barata. Outras partes desta mesma planta já são utilizadas com o mesmo viés, mas a partir da criação de um óleo, do qual é necessário um processo mais longo e que custa mais caro”, explica Layse.


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