Levantamento da Setur-BA aponta crescimento no desempenho de atividades turísticas na Bahia

Foto: Elói Corrêa/ GOV-BA

Indicadores de desempenho de atividades turísticas apontam crescimento na retomada do setor na Bahia, comparando números de antes da pandemia da Covid-19 com a situação atual. De acordo com levantamento da Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA), em setembro deste ano, a taxa de ocupação hoteleira em Salvador foi de 62,6%, índice 0,6% maior que o registrado no mesmo mês de 2019.

No último feriado de Nossa Senhora Aparecida (12 de outubro), os hotéis da capital registraram 100% de ocupação. A previsão é que o número se repita nos feriados de Finados (2 de novembro) e Proclamação da República (15 de novembro). Para o Natal e Réveillon, as reservas seguem no ritmo para o índice máximo, sendo que alguns hotéis já não dispõem de vagas. Em relação à movimentação de passageiros nos principais aeroportos baianos, apesar do crescimento nos últimos meses, o número em setembro de 2021 foi 17,2 % menor que no mesmo período de 2019.

A exceção foi o aeroporto de Ilhéus, que teve aumento de 48,7%. A expectativa no setor é de aumento na demanda, por causa da ampliação de voos regulares das empresas aéreas Gol, Latam e Azul, até o final do ano. O levantamento mostrou também que houve aumento no movimento nos pedágios das estradas que cortam a Bahia. Em setembro de 2021, o índice foi 3,5% maior, em comparação com o mesmo mês de 2019, o que demonstra o fortalecimento do turismo regional.

Setur-BA

João Roma anuncia pagamento do Auxílio Brasil a partir de novembro

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), anunciou nesta quarta-feira, dia 20, em coletiva no Palácio do Planalto, que o Auxílio Brasil (substituto do Bolsa Família e Auxílio Emergencial) será oferecido a famílias em situação de vulnerabilidade a partir de novembro.

“O presidente determinou que nenhuma das famílias beneficiárias receba menos de 400. Estamos tratando da área social e econômica para que essa necessidade do povo ocorra também seguindo a responsabilidade fiscal”, disse Roma.

João Roma disse ainda que será dado um reajuste no programa permanente – que vai substituir o Bolsa Família – de quase 20%, mas não detalhou valores. Ele afirmou que o valor do benefício varia de acordo com cada família, de menos de R$ 100 a mais de R$ 500. A decisão do governo Bolsonaro seria divulgada na terça-feira, dia 19, mas foi adiada após a repercussão negativa do novo valor entre a equipe econômica da gestão.

Bahia.Ba

Pesquisa indica retomada nas agências de publicidade baianas

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A mais recente edição da pesquisa VanPro indica uma retomada econômica das agências de publicidade baianas. Em relação ao faturamento, 56% das agências baianas conseguiram manter ou elevar seu faturamento no segundo trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2020. Entre as que cresceram suas receitas, 40% das agências tiveram um aumento acima de 50%.

Na Bahia, foram entrevistadas 43 agências e, segundo os dados apurados, 54% consideram que as perspectivas de mercado são boas; 28% consideram estáveis; 9% acham que são muito boas e 7% não deram uma previsão. Considerado um termômetro dos negócios no setor, o levantamento é feito pelo Sindicato das Agências de Propaganda do Estado da Bahia (Sinapro-Bahia) e Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro).

Entre as participantes do estudo, 16% avaliam que a carteira tem um equilíbrio de 70% ou mais entre demanda e remuneração; 35% responderam que o equilíbrio está entre 50 e 70%, e 23% afirmaram que está entre 30 e 50%. Na Bahia, 53% das empresas ouvidas no VanPro possuem faturamento até R$ 1 milhão; 23% ganham entre R$ 1 milhão e R$ 3 milhões; 19% entre R$ 3 milhões e R$ 5 milhões e 5%, acima de R$ 5 milhões. A maioria das empresas têm mais de 20 anos de existência (37%) ou mais de 10 anos (37%).

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Secretaria da Educação reforça importância do cumprimento dos protocolos de biossegurança e do uso de máscaras nas escolas

Imagem de HubertPhotographer por Pixabay

As escolas estaduais receberam recursos da ordem de R$ 250 milhões pelo Programa Retorno Escolar Seguro (PRES), instituído por portaria, no Diário Oficial do Estado, para manter os protocolos de biossegurança. Além disso, foram entregues novas fardas e dois milhões de máscaras de proteção individual para a comunidade escolar. E nesta terceira fase do ano letivo 2020/21, a Secretaria da Educação do Estado disponibilizou novamente uma série de orientações para que a comunidade escolar redobre os cuidados no combate e prevenção ao novo Coronavírus.

As orientações, disponíveis no Portal da Educação, foram direcionadas para o planejamento pedagógico, organização administrativo-financeira, adequação tecnológica e dos espaços físicos das unidades escolares, a partir dos protocolos de Educação, com base nas recomendações dos órgãos de Saúde. No que diz respeito aos protocolos de biossegurança, o documento chama a atenção para que sejam seguidas as orientações dos órgãos de Saúde e uma das principais recomendações é o uso obrigatório de máscara, durante o período de permanência da escola.

“O uso de máscara é uma recomendação da Organização Mundial de Saúde e se faz necessário não só no ambiente escolar como também em todos os ambientes de circulação de pessoas. Não podemos abrir mão de continuar com esta prática, enquanto durar a pandemia, sob o risco de promover uma nova onda de contágio da doença”, alertou o subsecretário da Educação do Estado, Danilo Souza. Ainda sobre o uso de máscara, conforme as orientações para a fase 100% presencial, as máscaras de tecido devem ser lavadas após cada uso. Já as máscaras, do tipo PFF 2 ou N95, que não podem ser lavadas, podem ser usadas mais de uma vez, desde que não estejam sujas e mediante revezamento com outras máscaras. “Elas devem ficar em local arejado e longe do sol por, no mínimo 72 horas após o uso, depois disso podem ser utilizadas”, destaca o documento.

Secretaria da Educação do Estado

Governo federal adia anúncio do novo valor do Auxílio Brasil

Foto: Isac Nóbrega/ PR

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) adiou o lançamento do Auxílio Brasil, o substituto do Bolsa Família. O evento de divulgação aconteceria nesta terça-feira, dia 19, às 17h, no Palácio do Planalto.

Pela manhã, a informação de que o governo pagaria R$ 400 até o final de 2022 provocou forte reação da equipe econômica do governo e também do mercado. De acordo com o blog do Valdo Cruz, no G1, apesar do adiamento, o presidente Jair Bolsonaro ainda mantém a intenção de fixar o valor em R$ 400. O adiamento servirá para decidir como alcançar esse objetivo sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

A última parcela do auxílio emergencial, de R$ 300, será paga neste mês. A partir de novembro, entra em vigor o novo Auxílio Brasil, programa lançado por Bolsonaro para tentar tirar a marca do Bolsa Família, associada aos governos petistas.

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Senado aprova crédito de R$ 235 milhões para combate à pandemia em terras indígenas

Imagem Ilustrativa | Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

O Plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira, dia 19, Medida Provisória que libera R$ 235,3 milhões em créditos extraordinários para o combate à pandemia de covid-19 em terras indígenas (MP 1.054/2021). A maior parte do dinheiro deve ser aplicada na distribuição de cestas de alimentos. O texto não foi modificado pelo Congresso Nacional e segue para promulgação. Os recursos são direcionados aos beneficiários por meio da Fundação Nacional do Índio (Funai) e dos ministérios da Cidadania e da Defesa, na seguinte divisão:

R$ 41 milhões para a Funai, vinculada ao Ministério da Justiça, para ações de proteção e promoção de direitos dos povos indígenas R$ 173,4 milhões para o Ministério da Cidadania, para ações de segurança alimentar e nutricional e distribuição de alimentos. R$ 20,9 milhões para o Ministério da Defesa, para ações de enfrentamento à doença A edição da MP atendeu a uma decisão liminar do ministro Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou ao governo federal a apresentação de um plano emergencial para o controle da pandemia nas terras indígenas.

A liminar foi concedida após ação movida por partidos políticos e entidades de defesa dos povos indígenas. No relatório, o senador Telmário Mota (PROS-RR) destacou que o atendimento dessa determinação do STF dependia da liberação de recursos para as ações de apoio às comunidades indígenas. Dessa forma, a MP atende a uma necessidade urgente e relevante e está justificada. Os senadores Paulo Rocha (PT-PA), Izalci Lucas (PSDB-DF), Eduardo Braga (MDB-AM) e Nelsinho Trad (PSD-MS) concordaram com a avaliação ao encaminharem a votação favorável ao texto.

Agência Senado