O ano de 2022 foi de violência para LGBTQIAP+ no Bahia. De acordo com levantamento realizado pelo Observatório do Grupo Gay da Bahia, 27 mortes violentas tiveram como vítimas pessoas da comunidade. Foram mais de 2 assassinatos por mês, em média. Isso faz com que o Bahia seja o estado mais perigoso para esse público.
Em números absolutos, o estado ficou à frente, por exemplo, de São Paulo, que tem três vezes mais habitantes. Os estados com menor número de óbitos foram Roraima e Rondônia na região Norte, e Rio Grande do Sul e Santa Catarina, na região Sul, cada um com dois casos.
O Rio Grande do Sul é o estado considerado pelo levantamento como “gayfriendly”, 6 vezes mais seguro que a média nacional para a comunidade. Não por coincidência, ele é o único estado a reeleger um governador assumidamente gay. Amapá é o pior, quatro vezes mais perigoso que a média nacional. Amapá é o pior, quatro vezes mais perigoso que a média nacional. (mais…)