Covid-19: Anvisa aprova testes de duas vacinas da Pfizer e BioNTech

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou hoje a condução de um ensaio clínico no país que estudará duas vacinas para covid-19 desenvolvidas pela farmacêutica norte-americana Pfizer e pela empresa alemã de biotecnologia BioNTech.

As vacinas em estudo — BNT162b1 e BNT162b2 — são baseadas em ácido ribonucleico (RNA), que codifica um antígeno específico do vírus Sars-CoV-2. O RNA é traduzido pelo organismo humano em proteínas que irão então induzir uma resposta imunológica, conforme a agência.

O estudo prevê a inclusão de cerca de 29 mil voluntários, sendo mil no Brasil, distribuídos nos estados de São Paulo e Bahia. O recrutamento dos voluntários é de responsabilidade dos centros que conduzem a pesquisa, de acordo com informações da Anvisa.

Bahia.Ba

ARTIGO: Isolamento social eleva risco de alergias em crianças

Por Pilar Blanco (pediatra)

Quando as crianças saem, os adultos sempre se preocupam com o bem-estar delas, se elas entrarão em contato com pessoas doentes, se tocarão superfícies contaminadas ou se comerão sem lavar as mãos. Mas agora, durante o isolamento social, não é preciso se preocupar, pois já que as crianças não têm contato com o mundo externo, não irão adoecer, certo? Errado.

De acordo com a alergista pediatra Pilar Blanco, membro da plataforma Doctoralia, também há perigos dentro de casa. “Grande parte das doenças infecciosas, tanto virais, quanto bacterianas, são transmitidas quando as crianças estão fora de casa, em lugares aglomerados, como creche, escola, festas de aniversário e shoppings.

Mas, apesar do isolamento social, muitas crianças têm apresentado quadros de tosse persistente, espirros, coriza constante, coceira nos olhos e nariz e problemas de pele dentro de casa. Esses são os sintomas comuns de alérgenos internos que os pais devem ficar atentos quanto a sua persistência, pois podem não ser infecciosos, e sim, alérgicos”, explica. (mais…)

Conheça quatro mitos e verdades sobre a micose

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Fungos adoram o calor e a umidade, mas engana-se quem acha que micose é uma doença exclusiva do verão. Abafar pés e mãos e compartilhar objetos de uso comum – por exemplo lixas e alicates, para o caso das unhas – aumentam as chances de contrair micoses, causadas por fungos. Confira alguns mitos e verdades comuns sobre o assunto, segundo a dermatologista Dra. Dóris Milman Shansis (CRM 20497 RS).

1 – A micose é contagiosa

VERDADE. “Além de ser transmitida de pessoa para pessoa, pode passar de uma unha para outra, no caso da micose de unhas”, explica. Além disso, a onicomicose, como é conhecida, pode ser “porta de entrada” para outras infecções, como as bacterianas.

2 – Micose de unha é igual a de pele

MITO. A forma de apresentação da doença é diferente nessas regiões e requer terapêuticas adaptadas para o quadro micótico. O tempo de combate varia, mas na onicomicose costuma ser longo, especialmente se há comprometimento maior das unhas. “As condições de saúde de cada pessoa também refletem no tempo de tratamento”, comenta a médica. Loceryl® é um esmalte que forma um filme protetor eficaz contra esses fungos, podendo ser usado apenas uma a duas vezes por semana. (mais…)

Máscaras: Dr. Biossegurança alerta sobre nível de proteção, conforto respiratório e falsificações

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Por Dr. Jorge Luiz Araújo Filho (Dr. Biossegurança)

Usar máscara em sociedade é algo já bem comum há tempos em vários países asiáticos e europeus. Há poucos meses, o hábito parecia bem estranho para nós, brasileiros. “Usar uma máscara de proteção? Que exagero…”, diziam alguns. Com a chegada e intensificação da pandemia da Covid-19 no País, essa visão foi mudando radicalmente.

Hoje, cada vez mais chega a informação a todos os cantos do Brasil de que é necessário, sim, e em vários lugares, obrigatório, usar máscaras de proteção sempre que sair de casa for necessário, além de manter o distanciamento social e seguir as regras de higienização das mãos, procurando nunca as levar ao rosto. Assim, estamos ajudando a proteger a todos.

“A princípio, conseguir uma máscara parecia simples. No início da pandemia, quem tinha mais recursos logo partiu para a compra de máscaras pela Internet, por vezes a custos inflacionados e sem saber direito o que estava comprando. Quem tinha menos recursos fazia uma máscara caseira, com tecido que já tinha em casa. Ambas as escolhas, em geral, foram feitas sem muita informação a respeito de tecidos, nível de real proteção e conforto respiratório e, o mais importante, porcentagem efetiva de proteção contra a Covid-19. Na época, ainda havia escassez de máscaras cirúrgicas para profissionais da saúde e a confecção de máscaras caseiras foi amplamente incentivada. Hoje, a realidade não é mais a mesma”, afirma o Dr. Biossegurança, consultor da loja online Máscara Delivery Original.

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Pandemia: Saiba os cuidados que se deve ter com crianças em tratamento ontológico

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Segundo Boletim Epidemiológico Especial Nº21, do Ministério da Saúde, com números até o dia 4 de julho, o Brasil tinha 1.577.004 de casos de Covid-19. Os leitos hospitalares estavam ocupados com 169.382 pessoas que apresentavam a chamada Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causada por Covid-19. Do total de internados com a SRAG por Covid-19, 3.583 eram crianças e adolescentes entre zero e 19 anos.

Neste cenário de incertezas proporcionado pela pandemia, existe entre os especialistas oncológicos, ao menos uma certeza que traz consigo uma grande preocupação: os casos de câncer não diagnosticados atualmente, devido a ausência de consultas médicas e exames, podem se transformar em diagnósticos tardios da doença, especialmente nas crianças, que não sabem exprimir o que sentem.

“O câncer é uma doença sorrateira e silenciosa que, caso não seja precocemente diagnosticada, pode evoluir de maneira rápida. Quando acomete crianças, a atenção deve ser redobrada, uma vez que elas não sabem dizer com precisão o que estão sentindo, dificultando e retardando o diagnóstico”, afirma Dr. Cláudio Galvão, Presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica – SOBOPE. (mais…)

Especialista cita cuidados e dicas de higiene para início da retomada

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Diversas cidades no Brasil já estão em fase de retomar as atividades, permitindo a abertura de comércios, shoppings, academias, parques, entre outros. No entanto, a saída do isolamento não significa que a pandemia de Covid-19 terminou. Isso é o que afirma o médico epidemiologista e professor da Faculdade São Leopoldo Mandic, Dr. André Ribas.

“Ao reabrir o comércio o risco de infecção deve aumentar, sendo assim, devem ser reforçadas as recomendações de uso de máscara e higienização frequente das mãos (com água e sabonete ou álcool) quando estiver em locais públicos. Além disso, os cuidados ao chegar em casa também devem ser intensificados.”

Para quem precisa sair ou ir trabalhar usando o transporte público, Dr. André salienta que o uso de máscara deve ser mantido todo o tempo, mesmo que não haja ninguém próximo. É fundamental o distanciamento mínimo de 1 metro, no entanto, muitas vezes isto pode não ser possível. Em algumas formas de transporte deve-se considerar a possibilidade de usar o protetor facial (face shield), principalmente quando se tratar de maiores de 65 anos e portadores de doenças crônicas. De acordo com ele, ao sair do veículo é importante fazer uma boa higienização das mãos com água e sabonete ou álcool em gel. (mais…)

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