ARTIGO: Para uma boa leitura, uma boa escrita

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Por Carlos Alberto Holdefer –  professor em curso de Educação Física

No mundo acadêmico e científico, muito se discute sobre a importância de uma boa escrita para a clareza das informações e para evitar equívocos linguísticos que prejudicam a qualidade textual e despertam certa aversão à leitura. Nós somos aquilo que aprendemos e a leitura tem uma função importante nesse processo de aprendizagem. Logo, se os textos ou livros que lemos não são de boa qualidade de escrita, aprendemos erroneamente.

Certos cuidados devem ser tomados no momento da escrita e para isso, seguem algumas dicas:

  • Procure ler o seu texto duas ou três vezes. Assim conseguirá identificar os erros de ortografia ou concordâncias;
  • Evite utilizar a linguagem da internet. Nesse espaço onde as informações produzem opinião, muito cuidado para que seu texto não seja pobre linguisticamente;
  • Tenha acesso a um dicionário. Esse recurso possibilita o conhecimento e entendimento de palavras ainda não conhecidas em seu vocabulário e que darão qualidade em seu texto evitando repetir as palavras, substituindo por sinônimos;
  • Evite gerundismos. Esse vício de escrita e fala empobrece a produção de um texto, dando certo teor de amadorismo ao escritor;
  • Leia bons textos e leia muito. A leitura é um recurso muito eficaz para uma boa escrita, pois essa prática permite que nosso vocabulário fique mais apurado;
  • Faça bom uso da pontuação. Um texto de boa qualidade deve ter o emprego da pontuação com cautela. Uma vírgula ou um ponto usado de forma errada, impacta na incompreensão da mensagem que você quis transmitir;
  • Organize suas ideias. Uma produção textual de qualidade precisa ter boa estrutura. Antes de escrever, faça anotações de palavras e ideias chaves que quer utilizar. Dessa forma, você conseguirá passar ao leitor toda a essência da temática proposta e facilitará a compreensão da leitura.
  • Escreva bem sempre. Tenha o hábito de uma boa escrita em todas as ocasiões, seja escrevendo um bilhete para um familiar, uma declaração / mensagem ao seu amor ou uma mensagem de e-mail corporativo, independente do destinatário.

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Saber se hidratar durante a atividade física pode evitar lesões

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Durante a atividade física, os músculos exigem substâncias como glicose e oxigênio para obter o seu pleno funcionamento e a água ajuda no transporte dessas substâncias. Sem a hidratação adequada, a força e o fôlego acabam rápido.

Aprender a beber água durante os treinos, ajuda a otimizá-los, melhora a resistência e pode até evitar lesões. A saúde e o funcionamento do corpo humano estão diretamente ligados à quantidade de água consumida no dia-dia. A água, que está presente no nosso corpo, é uma peça fundamental no auxílio do funcionamento do organismo.

Após observar voluntários sob várias condições adversas e reunir uma série de dados, pesquisadores da Universidade de Birmingham, na Inglaterra, descobriram que a falta de preparo físico não seria a única razão pela qual algumas pessoas se sentem cansadas antes da hora. Eles concluíram que um dos maiores contribuintes para a fadiga precoce é a desidratação. (mais…)

ARTIGO: Importância da atividade física para idosos

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Carlos Alberto Holdefer – professor de Educação Física

A OMS (Organização Mundial da Saúde) classifica como “idosos” os indivíduos maiores de 60 anos nos países em desenvolvimento e acima de 65 anos nos países desenvolvidos. O envelhecimento é um processo inevitável e, com ele, surgem especificidades que devem ser consideradas para uma melhora na qualidade de vida, tanto física quanto mental.

Fazer uma atividade prazerosa que traga resultados benéficos aos indivíduos dessa faixa etária pode aumentar a longevidade e fazer com que os nossos “velhinhos” sejam muito mais felizes. Vale salientar que a segurança de estar em condições para realizar atividades físicas é primordial, e para tal um médico deve ser consultado. Após a liberação médica, é recomendado que um profissional de Educação Física acompanhe todo o processo.

Para evitar que problemas físicos e mentais comprometam a qualidade de vida, é importante a prática de atividade física durante todas as etapas da vida. Isso permitirá que a fase idosa seja repleta de oportunidades e possibilidades para ter uma vivência mais leve, agradável e proveitosa. (mais…)

Pesquisa mostra efeito da pandemia de Covid-19 no sono e na saúde mental dos brasileiros

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As mulheres estiveram mais ligadas com níveis altos de ansiedade, depressão e sono ruim durante a pandemia de Covid-19 do que homens. É o que mostra o estudo “Impacto da Covid-19 no sono e na saúde mental dos brasileiros”, desenvolvido pelo professor Paulo Afonso Mei, da Faculdade São Leopoldo Mandic e alunos da graduação de Medicina da instituição. A pesquisa foi realizada com 2.695 participantes, maiores de 17 anos, que estavam vivendo no Brasil no período da quarentena. Somente no quesito ansiedade, mulheres tiveram o dobro de chances de se encontrarem ansiosas, na comparação aos homens.

De acordo com o Prof. Mei, o sono ruim é caracterizado por qualquer distúrbio como insônia ou dificuldades para respirar à noite e para ficar parado na cama. “Quem tem insônia tem mais probabilidade de desenvolver depressão e ansiedade. E o contrário também vale, quem é depressivo ou ansioso também tem mais chance de apresentar insônia.”

Em geral, as situações de estresse, em nível pessoal ou comunitário, devem resultar no aumento de prevalência de sintomas de ansiedade, depressão e má qualidade do sono. Assim, a pandemia de Covid-19 deve predispor a população ao aumento desses distúrbios. No entanto, essas alterações não acontecem de forma homogênea, havendo provavelmente grupos mais sensíveis. (mais…)

“Baby blues” e depressão pós-parto: conheça os principais sintomas e tratamentos

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O nascimento de um filho é considerado um dos momentos mais felizes e esperados pela grande parte das mulheres. Entretanto, algumas desenvolvem quadros depressivos no pós-parto, que podem ser leves ou mais graves. Estima-se que cerca de 50% das mulheres que dão à luz apresentem certa tristeza, disforia e irritabilidade, que costuma ter início no terceiro dia depois do parto e pode durar até 15 dias após o nascimento do bebê, desaparecendo espontaneamente.

Segundo o psiquiatra especialista em transtornos de humos, Dr. Sivan Mauer, o parto gera um estresse muito grande no organismo feminino, sendo comum a aparição de quadros de ‘blues puerperal’, como chamamos essas alterações iniciais de humor, logo após o nascimento de uma criança. “Apesar de ser comum, é preciso estar atendo. Mesmo que os sentimentos de tristeza e irritabilidade sejam passageiros ou, em casos mais graves, apareçam apenas semanas após o parto, o ideal é que seja feito um acompanhamento médico e psicológico”, diz.

O “blues puerperal”, também conhecido como “baby blues”, gera sintomas depressivos leves, como alternância de humor, exaustão, diminuição da concentração e, até mesmo, insônia. “É essencial que os obstetras sejam capazes de distinguir o que é um episódio depressivo de um cansaço habitual em uma mulher que acabou de ter um bebê, para assim destiná-la ao tratamento correto”, aponta. Segundo o especialista, existem alguns fatores que devem ser levados em consideração para o diagnóstico, como histórico prévio de alteração do humor no período pré-menstrual, síndrome depressiva anterior à gravidez, histórico familiar de transtorno de humor, entre outros. (mais…)

Triagem neonatal é essencial para detectar doenças genéticas nos primeiros dias de vida dos bebês

O exame de triagem neonatal, mais conhecido como o teste do pezinho, é de extrema importância para o desenvolvimento saudável das crianças. Realizado por meio de uma gota de sangue coletada do calcanhar do recém-nascido entre o terceiro e o quinto dia de vida, o exame está disponível na saúde púbica (SUS) e é um direito de toda criança ao nascer1.

Introduzido no Brasil na década de 70, tornou-se obrigatório com a instituição da portaria do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) em 2001 pela Lei número 822, incorporado pelo Governo Federal. O teste tem o objetivo de detectar precocemente doenças genéticas, infecciosas e hematológicas e é fundamental para o início do tratamento específico e precoce2.

Porém, existe uma doença muito grave, a Atrofia Muscular Espinhal (AME), que ainda não está contemplada no PNTN. A AME é a causa genética mais comum de morte infantil, com incidência de aproximadamente 1 a cada 10.000 nascidos vivos, uma condição em que os pacientes perdem neurônios motores responsáveis por funções como respirar, engolir, falar e andar3. (mais…)

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