Queda de 50% nas cirurgias de hérnias abdominais acende alerta para possíveis emergências médicas

Queda de 50% nas cirurgias de hérnias abdominais acende alerta para possíveis emergências médicas - saudeImagem Ilustrativa by Engin Akyurt from Pixabay

Entre janeiro e agosto de 2020 foram realizadas 86,2 mil cirurgias de hérnias da parede abdominal via Sistema Único de Saúde em todo o Brasil, 50% a menos se comparado à 2019, quando os especialistas operaram 173,7 hérnias no mesmo período.

O número, reduzido devido à pandemia do novo Coronavírus, acende um alerta para as possíveis complicações causadas por hérnias abdominais, que podem levar à gangrena (morte do tecido devido à falta de irrigação sanguínea).

De acordo com o cirurgião e presidente da SBH, Dr. Christiano Claus, existem duas complicações da hérnia abdominal. “Pode acontecer que as hérnias fiquem encarceradas ou estranguladas. O encarceramento da hérnia não é um caso de emergência médica, mas provoca dor, já o estrangulamento pode causar necrose e infecção. Este quadro representa uma verdadeira emergência cirúrgica”, explica. (mais…)

Atividade física pode auxiliar a quem sofre com incontinência urinária

A atividade física pode tanto tornar mais forte a perda involuntária de xixi, como pode ajudar a evitar esse desconforto. O exercício e o aparelho urinário vivem uma relação de parceria e de briga. Se as atividades forem feitas de maneira planejada, a relação será tranquila e sem sustos. Mas, se essas atividades sobrecarregam a região da bexiga, pode resultar em uma incontinência urinária de esforço – escapes de urina surgem quando a pessoa tosse, espirra ou carrega algum peso. Uma situação bem indesejada.

Toda perda involuntária de urina é definida como incontinência urinária. Sendo mais comum entre as mulheres, em geral, decorrente de partos e gestações que lesaram os músculos; ou de alguma prática esportiva. Algumas até desistem dos exercícios para evitar o constrangimento. O assoalho pélvico é formado por um grupo de músculos de controle voluntário, localizados na parte inferior da bacia (entre as coxas) e com a função de sustentar os órgãos internos.

A musculatura pode ser exercitada. Entretanto, em casos exagerados com esforço excessivo, pode se tornar mais flácida e enfraquecer; problema que não tem reversão e afeta outros órgãos, como por exemplo, a bexiga. “Em excesso, a atividade física lesiona o assoalho pélvico, e a rede de músculos que sustenta a bexiga”, explica Guilherme Reis, Coordenador Geral da Rede Alpha Fitness. (mais…)

Infectologista desvenda os mitos que ainda existem sobre o HIV/AIDS

Infectologista desvenda os mitos que ainda existem sobre o HIV/AIDS - saude, destaqueImage by Miguel Á. Padriñán from Pixabay

Já se passaram quatro décadas, mas a infecção pelo HIV/AIDS ainda é motivo de alerta, exigindo campanhas de conscientização em relação à importância de se investir em prevenção, além da necessidade de diagnóstico e tratamentos precoces¹.

Apesar de os índices de mortalidade relacionados a infecção do HIV/AIDS terem sofrido redução, um relatório de 2019 do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) aponta que o número de casos da doença aumentou 21% no Brasil desde 2010, indo na contramão do que acontece no resto do mundo².

Para esclarecer dúvidas sobre a doença e desmistificar alguns fatos, a infectologista Romina Oliveira, especialista em Saúde Pública, elencou os temas abaixo.

Quem tem HIV, tem AIDS

Mito. O HIV refere-se ao vírus da imunodeficiência humana, e a AIDS é a síndrome da imunodeficiência humana adquirida. Os termos não podem ser usados como sinônimos. Estar infectado pelo vírus não significa estar doente. O termo AIDS só é aplicado em estágio avançado da infecção quando ocorre um grande comprometimento do sistema imunológico, o que pode demorar anos para acontecer³. (mais…)

O papel das tecnologias no combate à segunda onda da Covid-19

O papel das tecnologias no combate à segunda onda da Covid-19 - saudeImage by Elena Borisova from Pixabay

Após a comprovação do aumento de casos na Europa nos últimos meses e volta do lockdown em diversos países do continente, é a vez do Brasil encarar a crescente de infectados e uma provável segunda onda da pandemia de Covid-19. Diferentemente da primeira – que nunca cessou de fato, dessa vez estamos um pouco mais preparados e adaptados ao isolamento social e às tecnologias que fizeram com que não precisássemos nos expor em idas ao mercado e, inclusive, ao médico.

Cadu Lopes, CEO da Doctoralia, maior plataforma de agendamento médico do mundo, explica como funcionam as tecnologias que facilitaram a vida de profissionais e pacientes durante o primeiro ápice da pandemia e como elas seguem sendo importantes para a segunda onda e, inclusive, no pós-pandemia.

Telemedicina

A ferramenta é destaque desde março de 2020, quando seu exercício foi autorizado e regulamentado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde como medida emergencial. Com ela é possível realizar consultas sem sair de casa, com diversos profissionais de saúde, e obter diagnósticos precisos sem necessidade de exposição em uma clínica ou hospital, os ambientes mais temidos pela população em 2020. (mais…)

Pesquisa aponta insegurança dos brasileiros em relação ao corpo

Pesquisa aponta insegurança dos brasileiros em relação ao corpo - saudeImage by Niek Verlaan from Pixabay

Com o isolamento social, devido à pandemia da Covid-19, como as pessoas têm se relacionado e interagido umas com as outras? Como se veem e como enxergam o outro? Essas são algumas perguntas respondidas por mais de 5.000 pessoas na pesquisa “Vamos falar sobre sexo: 2020” realizada em 5 países (Brasil, Reino Unido, Espanha, França e Rússia) pelo Badoo, o maior aplicativo de relacionamentos do planeta.

“Globalmente, vemos um movimento lento, mas constante, no sentido de desafiar os entendimentos culturais de que tipo de corpo é aceitável e aspiracional no mundo do sexo e relacionamentos. No Brasil, quando se trata de relacionamentos, tanto homens quanto mulheres sentem que devem aderir a altos padrões idealizados pela grande mídia”, exemplifica Martha Agricola, Diretora de Marketing do Badoo no Brasil.

De acordo com a pesquisa, 63% dos entrevistados se sentem inseguros com seu corpo ao compará-lo com os corpos que veem na grande mídia, na cultura popular e nas redes sociais. Além disso, a maioria (60%) dos participantes se preocupa com o tamanho ou aparência de seus órgãos genitais e se eles parecem ‘normais’. Em meio à ampliação de debates sobre diversidade e importância da autoaceitação, outro dado que chama a atenção é o fato de que 58% das mulheres já recusaram sexo porque não estavam em dia com a depilação. (mais…)

Saiba as atitudes que podem melhorar a qualidade do sono

Saiba as atitudes que podem melhorar a qualidade do sono - saudeImage by Olya Adamovich from Pixabay

Uma boa qualidade do sono é fundamental para a saúde física e mental, incluindo o bom funcionamento do sistema imunológico, importantíssimo nesse período de pandemia.

Mas o que seria um sono de boa qualidade? Estudos indicam que o sono ideal deve ter entre 7 a 9 horas de duração, sem pausas, ou seja, sem momentos de insônia nesse período. Uma boa forma de verificar se seu sono está adequado é perceber se, ao acordar, ainda persiste a vontade de dormir ou se você se sente realmente descansado.

A pandemia e as medidas de distanciamento social têm afetado o sono de parte da população. Ansiedade, mudanças bruscas de hábitos e da rotina diária, maior tempo do uso de telas como computadores e celulares são alguns dos fatores apontados como causas de insônia e noites mal dormidas.

Especialistas indicam importantes atitudes que podem melhorar a qualidade do sono e, consequentemente a qualidade de vida durante esse período. (mais…)