Espirros frequentes, coriza, coceira no nariz e congestão nasal são os principais sintomas de uma doença que afeta 400 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Alergia (WAO, na sigla em inglês). A rinite alérgica é considerada uma das alergias respiratórias mais frequentes na população e se torna ainda mais comum nas estações de tempo seco e temperatura mais baixa.
No Dia Nacional de Prevenção da Alergia, instituído em 7 de maio, a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) destaca a necessidade de prevenir essa enfermidade, descrita como uma inflamação na mucosa que reveste a parte interna do nariz. O problema é causado pela reação do organismo em contato com poeira, pelos de animais, ácaros, poluição, entre outras partículas.
O coordenador do Departamento de Alergia da ABORL-CCF, Eduardo Baptistella, explica que a chegada do outono e do inverno traz mudanças no clima e na umidade do ar, que contribuem para a irritação das vias aéreas e favorecem a ocorrência de quadros infecciosos.
“Nesse período, muita gente retira do armário os agasalhos que ficaram guardados por meses e geralmente estão contaminados por microrganismos, causando uma piora importante dos sintomas de alergia. Se o indivíduo não tiver contato com os agentes, ele não vai manifestar os sintomas de desconforto. A prevenção, em todas as suas formas, é evitar o contato com os gatilhos específicos que causam esse problema”, esclarece o especialista.