07/05 – Dia Nacional de Prevenção da Alergia: como se proteger da rinite alérgica

07/05 - Dia Nacional de Prevenção da Alergia: como se proteger da rinite alérgica - saudeImagem de Pexels por Pixabay

Espirros frequentes, coriza, coceira no nariz e congestão nasal são os principais sintomas de uma doença que afeta 400 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Alergia (WAO, na sigla em inglês). A rinite alérgica é considerada uma das alergias respiratórias mais frequentes na população e se torna ainda mais comum nas estações de tempo seco e temperatura mais baixa.

No Dia Nacional de Prevenção da Alergia, instituído em 7 de maio, a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) destaca a necessidade de prevenir essa enfermidade, descrita como uma inflamação na mucosa que reveste a parte interna do nariz. O problema é causado pela reação do organismo em contato com poeira, pelos de animais, ácaros, poluição, entre outras partículas.

O coordenador do Departamento de Alergia da ABORL-CCF, Eduardo Baptistella, explica que a chegada do outono e do inverno traz mudanças no clima e na umidade do ar, que contribuem para a irritação das vias aéreas e favorecem a ocorrência de quadros infecciosos.

“Nesse período, muita gente retira do armário os agasalhos que ficaram guardados por meses e geralmente estão contaminados por microrganismos, causando uma piora importante dos sintomas de alergia. Se o indivíduo não tiver contato com os agentes, ele não vai manifestar os sintomas de desconforto. A prevenção, em todas as suas formas, é evitar o contato com os gatilhos específicos que causam esse problema”, esclarece o especialista.

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Marina Silva é internada com Covid-19 em SP

Marina Silva é internada com Covid-19 em SP - saude, politicaFoto: Filipe Araújo

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi internada na manhã deste sábado, dia 6, no Instituto do Coração (InCor), em São Paulo, com quadro positivo de Covid-19.

Por meio do Twitter, a política afirmou que está com sintomas sob controle e recebe atendimento médico adequado na capital paulista.

“A todas e todos que tiveram contato comigo nos últimos dias, em especial nos casos de aparecerem sintomas, recomenda-se realizar teste Covid-19”, pediu Marina Silva.

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OMS declara fim da emergência em saúde por covid-19

OMS declara fim da emergência em saúde por covid-19 - saudeFoto: Jean-Marc Ferré/ ONU/ Fotos Públicas

Após mais de três anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta sexta-feira, dia 5, que a covid-19 não configura mais emergência em saúde pública de importância internacional. De acordo com a entidade, o vírus se classifica agora como “problema de saúde estabelecido e contínuo”.

Desde março de 2020, o Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional da OMS se reunia periodicamente para analisar o cenário global provocado pela doença.

Durante a última sessão deliberativa, iniciada ontem, dia 4, membros do comitê destacaram a tendência decrescente de mortes por covid-19, o declínio nas hospitalizações e nas internações em unidades de terapia intensiva (UTI) causadas pelo vírus e os altos níveis de imunidade da população.

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Vacinação contra poliomielite deve ser reforçada no Brasil

Vacinação contra poliomielite deve ser reforçada no Brasil - saudeFoto: Fernando Frazão/ Agência Brasil

A vacinação contra a poliomielite, conhecida como paralisia infantil, deve ser reforçada no Brasil, principalmente depois da confirmação de um caso da doença em Loreto, no Peru.

A recomendação é do Ministério da Saúde. Desde 2019, a vacinação de crianças menores de 5 anos vem caindo. Nenhum estado atingiu o índice superior a 95% de imunizados.

A região de Tabatinga, na fronteira da Amazônia brasileira com o Peru, é um dos locais com maior risco de infecção pela baixa imunização. (mais…)

ARTIGO – Parar de fumar reduz risco de câncer de bexiga

ARTIGO - Parar de fumar reduz risco de câncer de bexiga - saude, artigosImage by PDPhotos from Pixabay

Por Filipe Sena – urologista.

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimou 11.370 novos casos de câncer de bexiga para o ano de 2022, sendo 7.870 em homens e 3.500 em mulheres. Em 2020, 4.595 brasileiros(as) perderam a vida para a doença. O ato de fumar é, de longe, o mais relevante fator de risco para o desenvolvimento desse tipo de tumor, já que mais de 50% dos casos estão relacionados ao tabagismo. Homens brancos e pessoas de idade avançada também são diagnosticados com mais frequência. Outro fator de risco importante é o contato com substâncias químicas derivadas do benzeno e de outros compostos químicos.

Considerado o mais “perigoso” entre os tumores urológicos e o sétimo maior em incidência geral, o câncer de bexiga pode ser prevenido principalmente pelo fim do tabagismo. “Fumantes são até quatro vezes mais propensos a desenvolver esse tipo de tumor. O risco para os fumantes passivos também é altíssimo. Parar de fumar e adotar outros hábitos de vida saudáveis são fundamentais para a prevenção”, destacou o urologista Filipe Sena, integrante do grupo URO+ Urologia Avançada e Cirurgia Robótica.

Sintomas – Em estágio inicial, o câncer de bexiga não costuma apresentar sintomas. Quando aparecem, o mais comum é a presença de sangue na urina (hematúria). Massa palpável em abdome, dores durante o ato de urinar e necessidade frequente de urinar também podem ocorrer, mas esses sintomas podem ser confundidos com os de outras doenças do aparelho urinário. Por isso, é fundamental consultar um urologista diante de qualquer suspeita ou anualmente, mesmo sem sintomas, para avaliação de rotina. (mais…)

ARTIGO – Doenças respiratórias crescem 30% durante outono/inverno sobrecarregando as emergências

ARTIGO - Doenças respiratórias crescem 30% durante outono/inverno sobrecarregando as emergências - saude, artigosImagem de Clker-Free-Vector-Images por Pixabay

Por Dr. Guilhardo Fontes Ribeiro – pneumologista.

A chegada do outono/inverno traz o alerta para as chamadas “doenças do inverno”, cujo percentual de incidência cresce até 30 por cento nessa época do ano. Elas incluem rinite alérgica, asma, sinusite, exacerbações de bronquite crônica, DPOC (doença obstrutiva pulmonar crônica), enfisema pulmonar e pneumonias. Diante deste quadro, o pneumologista e Diretor de Assuntos de Saúde Pública da Associação Bahiana de Medicina (ABM), Dr. Guilhardo Fontes Ribeiro, reforça a importância do cuidado para evitar essas doenças durante os períodos mais frios do ano.

De acordo com o especialista, estas enfermidades são mais frequentes neste período porque é comum a baixa umidade do ar, as alterações bruscas de temperatura e o aumento da poluição atmosférica, fatores preocupantes para quem sofre de doenças respiratórias crônicas.

“Além disso, o frio pode ressecar a mucosa das vias aéreas. Quando a temperatura cai, nós suamos menos, tendemos a beber pouca água, o que favorece esse ressecamento da mucosa, deixando-a muito mais sensível a um grande leque de doenças alérgicas e infecciosas, especialmente as virais. Sem contar que durante o inverno, aumenta a poluição, porque a dispersão da poluição não vai para grandes altitudes, irritando ainda mais as vias aéreas, abrindo espaço para as infecções”.

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