Primeira vacina nacional contra a dengue é aprovada pela Anvisa e será disponibilizada pelo SUS

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Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apresentou parecer favorável sobre a segurança e eficácia da vacina contra a dengue produzida pelo Instituto Butantan. Será o primeiro imunizante 100% nacional para o combate da doença.

Com a conclusão desta etapa, o Ministério da Saúde fará a inclusão da vacina no calendário nacional para disponibilização exclusiva pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A expectativa é garantir a oferta e ampliar o acesso à vacina em 2026, conforme a capacidade produtiva do laboratório.

Na próxima semana, o Ministério da Saúde levará o tema a um comitê de especialistas e gestores do SUS para definir a estratégia de vacinação e públicos que devem ser priorizados a partir dos resultados do estudo.

Edição: Tribuna do Recôncavo | Informações: Secom/Presidência da República.

Consulta pública da ANS sobre terapia inovadora para câncer hematológico entra na reta final

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A ANS abriu a Consulta Pública nº 163 (UAT nº 176) para avaliar a inclusão, no rol dos planos de saúde, de um novo tratamento indicado para pacientes com mielofibrose e anemia — uma condição rara, grave e altamente debilitante. A mielofibrose costuma afetar pessoas acima dos 60 anos e leva a sintomas como fadiga intensa, dor óssea e anemia severa, tornando muitos pacientes dependentes de transfusões frequentes.

O tratamento em análise é o primeiro e único aprovado no Brasil com indicação específica para essa população. Ele combina dois mecanismos de ação (JAK1/JAK2 e ACVR1) e mostrou, em estudos clínicos, melhora significativa da anemia e redução da necessidade de transfusões, o que pode impactar diretamente a qualidade de vida e a autonomia dos pacientes.

Segundo a hematologista Dra. Cristiana Solza (UERJ), trata-se de um avanço importante, capaz de reduzir impactos físicos, emocionais e econômicos — tanto para as famílias quanto para o sistema de saúde. A consulta pública fica aberta apenas até 24 de novembro, e pacientes, familiares, especialistas e demais cidadãos podem enviar contribuições diretamente pelo site da ANS.

Como participar?

Participar é simples e pode fazer a diferença. Saiba como contribuir:

  • Acesse o site da ANS: Link.
  • Leia o relatório COSAÚDE e os documentos de apoio: entenda os critérios e evidências avaliados.
  • Dê sua opinião: clique em ‘Consulta pública nº 163 (UAT nº 176) – Contribua agora’, insira seus dados e escolha o tipo de contribuinte. Inclua sua justificativa e finalize em ‘Enviar contribuições’.

Thiago Nascimento da Silva.

Perdeu muito peso? 5 procedimentos estéticos para fazer após eliminar muitos quilos

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Dr. Killian Cristoff, diretor técnico da rede de harmonização facial e corporal Royal Face, indica os tratamentos mais indicados para devolver colágeno e contorno após o emagrecimento.

  1. Bioestimulações de colágeno:substâncias como o ácido polilático e a hidroxiapatita de cálcio estimulam a produção natural de colágeno, devolvendo densidade e firmeza à pele. São indicados para o rosto e corpo, e ajudam a reestruturar a derme de dentro para fora.
  2. Ultrassom microfocado:a tecnologia atua em camadas profundas da pele, promovendo um efeito lifting progressivo. É ideal para tratar flacidez facial, papada, abdômen e braços. O resultado melhora ao longo das semanas, à medida que o colágeno é regenerado.
  3. Fios de sustentação:esses fios proporcionam um suporte mecânico imediato e, com o tempo, estimulam a produção de colágeno. Indicados para lifting facial, redefinem o contorno e melhoram a firmeza da pele, oferecendo um resultado visível logo após a aplicação.
  4. Radiofrequência:por meio do aquecimento controlado das camadas mais profundas da pele, a radiofrequência provoca retração tecidual e estimula novas fibras de colágeno e elastina. É indicada tanto para o rosto quanto para o corpo, com excelentes resultados em flacidez leve a moderada.
  5. Protocolos enzimáticos para flacidez:as enzimas atuam na remodelação corporal, auxiliando na definição do contorno e na redução do aspecto frouxo da pele. São boas opções para tratar braços, abdômen e coxas, principalmente em quem perdeu peso rapidamente.

As áreas mais afetadas pela flacidez após o emagrecimento são o rosto — especialmente a região dos olhos, bochechas e papada — e o corpo, com destaque para abdômen, braços, glúteos e pernas.

DFREIRE Comunicação e Negócios.

14/11: Dia Mundial do Diabetes: como os exames ajudam a identificar a doença e prevenir complicações

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Celebrado nesta sexta-feira, 14 de novembro, o Dia Mundial do Diabetes faz um importante alerta para a doença, que já acomete 10,2% dos brasileiros, de acordo com estimativa do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde. Esse percentual mostra que cerca de 20 milhões de pessoas no Brasil têm diabetes tipo 1 ou 2.

Para ajudar no diagnóstico precoce da enfermidade, é necessário fazer acompanhamento médico, principalmente se houver fatores de risco, como sobrepeso e obesidade, sedentarismo, histórico familiar, pressão alta, alterações no colesterol e triglicerídeos, e idade acima dos 45 anos. Este último está associado ao risco de diabetes tipo 2, uma vez que a incidência da doença aumenta com a idade.

Para isso, podem ser solicitados exames de sangue, como a glicemia em jejum, a hemoglobina glicada (HbA1c) e o teste de tolerância à glicose (TOTG). Thaisa Trujillo, médica endocrinologista do Sabin Diagnóstico e Saúde, explica que a glicemia em jejum é um teste rápido, amplamente disponível e requer somente um período de jejum, sendo um importante exame de triagem de diabetes na população geral. A HbA1c, por sua vez, reflete a média da glicemia dos últimos dois a três meses, não requer jejum e apresenta maior estabilidade pré-analítica. É especialmente útil para triagem populacional e diagnóstico, desde que o paciente não tenha condições que alterem a vida média dos eritrócitos, como anemias, hemoglobinopatias, insuficiência renal, entre outros. (mais…)

Obesidade impacta saúde reprodutiva de homens e mulheres e pode causar dificuldade para ter filhos

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De acordo relatório do Atlas Mundial da Obesidade, 68% da população brasileira apresenta excesso de peso, sendo que, desse total, 31% tem obesidade e 37% tem sobrepeso. Para além de vários problemas de saúde associados à obesidade, como as doenças cardiovasculares, diabetes, problemas nas articulações e insuficiência respiratória, dentre outros, a condição também pode causar infertilidade.

‘O excesso de peso pode causar desequilíbrios hormonais que afetam a produção de espermatozoides e a ovulação, comprometendo a fertilidade de homens e de mulheres’, afirma a médica Valentina Cotrim, especialista em medicina reprodutiva da equipe da Huntington Cenafert, clínica que integra um dos principais grupos de Reprodução Assistida do Brasil.

Nas mulheres, o excesso de peso pode causar ciclos menstruais irregulares e redução de ciclos ovulatórios. ‘Mulheres com obesidade ou sobrepeso devem buscar ajuda com médico e nutricionista para reduzir o peso antes de tentarem engravidar espontaneamente ou iniciarem um tratamento de Fertilização in Vitro (FIV)’, recomenda a especialista. ‘A perda de peso é importante não apenas para aumentar as chances de uma gravidez, mas também para a segurança da própria gestação’, acrescenta. (mais…)

Número de fumantes volta a subir no Brasil após quase duas décadas

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Pela primeira vez desde 2007, o consumo de cigarro tradicional voltou a crescer no Brasil. De acordo com levantamento do Ministério da Saúde, houve um aumento de 25% no número de adultos fumantes nas capitais brasileiras no período de apenas um ano, saltando de 9,3% em 2023 para 11,6 em 2024.

‘Infelizmente, esse cenário traduz um enorme retrocesso das conquistas que o Brasil alcançou através de políticas públicas que fizeram o país se tornar referência mundial no controle do tabagismo’, afirma a oncologista Clarissa Mathias, líder do Câncer Center HSI Oncoclínicas. ‘Esses números acendem um alerta para a importância de reforçar as campanhas de conscientização sobre os riscos do cigarro, principal fator de risco para o câncer de pulmão’, acrescenta a médica.

A febre dos cigarros eletrônicos nos centros urbanos é um dos fatores responsáveis pelo aumento do consumo de cigarro convencional. ‘O vape é um caminho rápido e fácil para o cigarro convencional e representa uma ameaça às conquistas da luta antibaco’, reforça a oncologista Larissa Moura, da Oncoclínicas. (mais…)