Jovem de Nova Redenção recita na Flica crônica “Mãe Preta”

Durante a Flica 2019, em Cachoeira, a jovem Larissa Novais, da cidade de Nova Redenção, na Chapada Diamantina, apresentou no Espaço Educar para Transformar, a crônica “Mãe Preta”, uma história elaborada por ela para o projeto Educação Patrimonial e Artística (EPA).

Ao Tribuna do Recôncavo, Larissa falou que seu texto representa o que acontece com as mães nas favelas brasileiras, que sempre estão perdendo seus filhos para o racismo e para a violência. A crônica de Larissa conta a história de uma mãe negra que chora ao ver o seu filho morto.

“É triste mas é necessário que a gente esteja sempre fazendo esse tipo de intervenção, porque quem tem que lutar somos nós”, disse Novais.

Confira no vídeo abaixo a entrevista e parte da crônica:

Reportagem, redação e edição: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo

Estudante de Catu recita na Flica poesia “80 Tiros”; assista

Durante a Flica – Festa Literária Internacional de Cachoeira, realizada entre os dias 24 e 27 de outubro, a poetisa e aluna do Colégio Luiz Viana, em Catu, Bruna Bispo, apresentou a poesia “80 Tiros”, uma crítica ao fato ocorrido em abril deste ano, no Rio de Janeiro, quando o músico Evaldo Rosa, de 46 anos, morreu após ter seu carro fuzilado por militares.

No Espaço Educar para Transformar, criado pela Secretaria da Educação, na Fundação Hansen Bahia, em Cachoeira, “Sol”, como é conhecida, mostrou em sua poesia a revolta social com a morte do músico Evaldo, uma pessoa negra que foi alvejada na presença do filho e da esposa.

“Todo mundo sabe que o preto na sociedade é sempre taxado como bandido, inconsequente e agressor, só que não é. E quando aconteceu esse fato, que foi a morte desse músico por conta da negligência do comando militar, isso me incomodou e eu sentir uma grande necessidade de produzir essa poesia”, disse Bruna ao Tribuna do Recôncavo.

Confira no vídeo abaixo a entrevista e parte da poesia “80 Tiros”:

Reportagem, redação e edição: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo

Charanga Literária do projeto OXE agita ruas de Cachoeira durante a Flica

Durante a FLICA – Festa Literária Internacional de Cachoeira, integrantes do projeto OXE: Literatura Baiana Contemporânea, do IFBA de Santo Amaro, realizaram entre os dias 24 e 26, em parceria com a Minerva Cachoeirana, o evento Diálogos Lítero-Musical.

Em entrevista ao Tribuna do Recôncavo, Lídia Souza falou que o objetivo do projeto é dar visibilidade aos escritores baianos contemporâneos que não são tão visíveis como Jorge Amado e Castro Alves. “A gente mostra com esse projeto que tem vários outros autores muito bons, como Mairant Gallo, Júlio Braga e Lidiane Nunes”, disse.

No evento Diálogos Lítero-Musical foram oferecidas atividades literárias e musicais, a exemplo da Charanga que percorreu as ruas de Cachoeira, na tarde de sábado, dia 26, puxada por uma carroça cheia de livros e animada pela filarmônica Minerva Cachoeirana.

Confira no vídeo abaixo a entrevista com os integrantes do projeto OXE, Lídia Souza e Rodrigo Carvalho, como também a apresentação da Charanga.

Reportagem, redação e edição: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo

“É possível ser feliz dentro da igreja”, diz jovem de Ubaíra durante o DNJ

"É possível ser feliz dentro da igreja", diz jovem de Ubaíra durante o DNJ - ubaira, noticias, catolicoFoto: Jenilson Pereira/ Tribuna do Recôncavo

A juventude da Paróquia São Vicente Ferrer, em Ubaíra, no Vale do Jiquiriça, participou neste último domingo, dia 27, do DNJ da Diocese de Amargosa, realizado na cidade de Presidente Tancredo Neves.

Ao Tribuna do Recôncavo, a jovem Adriana classificou o evento como um excelente meio para renovar a fé do jovem, pois os participantes do DNJ viveram momentos de lazer, diversão, formação e espiritualidade.

Adriana complementou falando que é possível o jovem ser feliz dentro da igreja, sem a necessidade de buscar a felicidade em outros locais, porque o mundo oferece muitas coisas, mas só Deus oferece a salvação.

Ainda segundo Adriana, é participando da Pastoral da Juventude ou de outros grupos da igreja, que o jovem vai conhecer verdadeiramente a pessoa de Jesus Cristo e assumir a sua identidade. Em Ubaíra os jovens se reúnem uma vez por mês, mas eles sempre se comunicam através do grupo de WhatsApp.

Fonte: Tribuna do Recôncavo

Cachoeira: Quadrinhos como expressão das culturas compõem penúltima mesa da Flica

A penúltima mesa da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica) no sábado (27) discutiu a contribuição das histórias em quadrinhos (HQs) para compor lacunas sobre a formação da sociedade brasileira e ajudar a falar melhor sobre assuntos tratados de maneira enviesada. “Quer que desenhe? Perspectivas negras nos quadrinhos” contou com os autores Marcelo D’Salette e Hugo Canuto.

A partir das provocações feitas pela jornalista Luana Assiz, os dois abordaram os quadrinhos no século 21 como expressão e afirmação das culturas urbanas, em interação com as tradições, em um processo de ressignificação e de representatividade do povo negro. Além disso, comentaram sobre o processo criativo das HQs assinadas por eles e acerca de temáticas como escravidão; ancestralidade e intolerância religiosa, apoiando-se em documentos e na ficção.

D’Salette é paulista e autor da premiada HQ Cumbe; e de obras como Encruzilhada e Angola Janga – esta última, selecionada pelo Governo Federal para compor as bibliotecas públicas escolares. “Talvez seja se sensibilizando com o outro que a gente encontre uma maneira de derrubar essas fronteiras sociais, como o racismo”, afirmou D’Salette numa de suas reflexões.

Já o baiano Canuto, alcançou o prestígio com o Conto dos Orixás. Na visão do quadrinista, o poder da sua arte está em conseguir chegar nas pessoas. “Nós temos que manter a chama acesa e seguir lutando cada vez mais por liberdade, por mais democracia. E o campo da arte é onde a gente consegue mostrar tudo isso, esse nosso pertencimento coletivo”, resumiu.

Matéria do jornalista Edvan Lessa cedida ao Tribuna do Recôncavo

Parada LGBTQ+ é realizada em Santo Antônio de Jesus

Parada LGBTQ+ é realizada em Santo Antônio de Jesus - saj, noticias, destaqueFoto: Reprodução/ Blgo do Valente

Aconteceu na tarde deste último domingo, dia 27, em Santo Antônio de Jesus-BA, a 7ª Parada LGBTQIA+, que teve como tema: ‘Minha família igual a sua’. O objetivo do evento foi provocar a reflexão sobre o modelo de família tradicional, despertando a atenção e o respeito a outros formatos.

Dentre as principais bandeiras levantadas pelo movimento estão o respeito à diversidade, o combate às opressões, ao racismo e à homofobia. O evento, puxado por um trio elétrico, saiu do São Benedito em direção ao Centro Cultural, passando pela Avenida Barros e Almeida e Praça Renato Machado até chegar à Praça Padre Mateus.

A parada contou com nomes e representatividades LGBTQIA+ da região, como Jackson Menezes, Matheus Sales, Sasha Heels, Miguella Magnata e bandas locais.

Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Informações: Blog do Valente e Voz da Bahia