Com receio de variante da covid, França suspende voos ligados ao Brasil

Com receio de variante da covid, França suspende voos ligados ao Brasil - mundoFoto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O primeiro-ministro da França, Jean Castex, anunciou nesta terça, dia 13, a suspensão de todos os voos ligados ao Brasil por conta de preocupações com a variante da Covid-19 surgida em Manaus.

“Constatamos que a situação se agrava e decidimos, portanto, suspender, até um novo aviso, todos os voos entre Brasil e França”, avisou Castex. A cepa, chamada de P1, tem uma possível relação com uma maior transmissibilidade e letalidade do vírus.

Em março, o ministro da Saúde francês, Antoine Flahaut, informou que 6% dos casos de coronavírus no país foram diagnosticados como mutações do Brasil e da África do Sul. Desde o início da pandemia na França, foram registrados 5,1 milhões de infecções confirmadas e 99 mil óbitos pela doença.

Metro1

Variante britânica da Covid-19 não causa doença mais grave, diz estudo

Variante britânica da Covid-19 não causa doença mais grave, diz estudo - mundoImage by Gerd Altmann from Pixabay

Em artigo publicado no boletim The Lancet Infectious Diseases, foram analisados 341 doentes admitidos no hospital do University College e no hospital da Universidade de North Middlessex em novembro e dezembro passado. A conclusão foi que os infectados com a variante não ficaram doentes com maior gravidade, mas a carga viral foi superior.

Em outro estudo, divulgado na publicação The Lancet Public Health, analisaram-se dados submetidos à aplicação Covid Symptom Study entre setembro e dezembro de 2020, que foram cruzados com as análises genéticas regionais conduzidas pelas autoridades de saúde britânicas destinadas a detectar a presença de variantes. “A análise revelou que não há associações estatisticamente significativas entre a proporção da B.1.1.7. entre regiões e os tipos de sintomas que as pessoas tiveram”, concluíram os pesquisadores.

Além disso, a proporção de pessoas que tiveram casos prolongados de covid-19, com sintomas persistentes, não foi alterada pela presença da variante. No entanto, os autores concluíram que o índice de transmissibilidade (Rt) é 1,35 vez superior na variante B.1.1.7. A pesquisadora Britta Jewel, do Imperial College, comentou que o estudo contribui para o consenso de que a B.1.1.7. aumenta a transmissibilidade, o que levou, em grande parte, ao aumento exponencial de casos no Reino Unido e em outros países europeus.

Metro1

Índia passa Brasil e é 2º país com mais casos de Covid-19 no mundo

Índia passa Brasil e é 2º país com mais casos de Covid-19 no mundo - mundoPrimeiro-ministro da República da Índia | Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil

Após a Índia registrar um recorde de 168.912 infecções pela Covid-19 em um dia, o país ultrapassou o Brasil nesta segunda-feira, dia 12, e agora é o segundo país com maior número de casos confirmados da doença. Os Estados Unidos continuam em primeiro lugar.

No entanto, na comparação proporcional entre os três países, levando em conta o tamanho das populações, o Brasil apresenta o pior cenário, com média móvel de casos diários por milhão de habitantes de 334, 07. Em segundo lugar, vêm os EUA (211,6) e a Índia (97,17) em terceiro.

Metro1

Egito exige US$ 1 bilhão para liberar navio que encalhou no Suez

Egito exige US$ 1 bilhão para liberar navio que encalhou no Suez - mundoImagem Ilustrativa by Paul Brennan from Pixabay

Autoridades do Egito cobram o pagamento de uma multa de pelo menos US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,7 bilhões) para liberar o Ever Given. Com cerca de 18 mil contêineres a bordo, o cargueiro encalhou no Canal de Suez em 23 de março, obstruindo o fluxo na região. Mas de 400 embarcações ficaram esperando o problema ser resolvido e apenas em 3 de abril o canal voltou a normalidade.

Osama Rabie, presidente da Autoridade do Canal de Suez (SCA, na sigla em inglês), argumentou em entrevista a uma emissora estatal que o Egito vai reter o navio enquanto investiga as causas do incidente. A embarcação está no Grande Lago Amargo, uma área mais larga que divide o canal entre os trechos sul e norte.

Segundo a SCA, a estimativa dos prejuízos causados após a embarcação encalhar e interromper o fluxo é de pelo menos US$ 95 milhões (cerca de R$ 541 milhões) apenas em taxas de uso do canal perdidas depois que diversos outros navios desviaram a rota e para África do Sul. Há também os custos da operação de desencalhe e outras despesas para serem reembolsados.

R7

Príncipe Harry chega ao Reino Unido dois dias após a morte do avô príncipe Philip

Príncipe Harry chega ao Reino Unido dois dias após a morte do avô príncipe Philip - mundoFoto: Joe Pugliese/ Harpo Productions

O príncipe Harry está de volta ao Reino Unido. Harry, 36 anos, chegou neste domingo, dia 11, da Califórnia, onde vive com sua esposa Meghan Markle e seu filho Archie, que fará 2 anos em 6 de maio.

É a primeira vez que Harry visita o seu país em mais de um ano. É também a primeira vez que ele verá membros da Família Real desde que a entrevista que ele e Meghan deram a Oprah Winfrey foi ao ar no mês passado.

Ele deve passar um tempo em quarentena antes de comparecer ao funeral do Duque de Edimburgo no sábado. Apenas 30 pessoas comparecerão à cerimônia, de acordo com os rígidos limites do país para reuniões de grupo. Meghan, que está esperando seu segundo filho, uma menina, não acompanhou o marido.

G1/ Monet

Morte do príncipe Philip marca o fim do casamento mais duradouro da coroa britânica

Morte do príncipe Philip marca o fim do casamento mais duradouro da coroa britânica - mundoFoto: Omar Camilleri/ Doi/ Fotos Públicas

A morte do príncipe Philip, na sexta-feira, dia 09, marcou o fim do casamento mais duradouro da coroa britânica. Ao lado da rainha Elizabeth II, Philip aproximou a monarquia dos súditos e cumpriu com diligência seu papel institucional ao longo de mais de sete décadas.

Quando quase 90% da população britânica nasceu, Philip já era marido da rainha. Bandeiras a meio mastro em todo país sinalizam um vazio, como se Elizabeth II tivesse perdido uma metade. Foram 73 anos de casados.

Antes de se casar com a futura rainha britânica, Philip teve que renunciar à cidadania grega e se naturalizar britânico; abandonou a Igreja Ortodoxa grega e virou anglicano. Ele abriu mão dos títulos da Grécia para ganhar os do Reino Unido – mas seria mais conhecido como “o marido da rainha”.

G1