Paulo Guedes: ideia é se aproximar dos EUA sem abandonar a China

A tentativa de aproximação do governo Bolsonaro com os EUA, segundo o ministro da Economia Paulo Guedes, não é excluir a China em favor do país norte-americano. A ideia é plantar a semente do “ganha-ganha”, dando espaço para parcerias que no passado não foram valorizadas na relação comercial.

Atualmente a China é o principal parceiro comercial do Brasil. “Houve uma atitude de desinteresse com um parceiro extraordinário, que está aqui do lado. Vários países fizeram acordo com os americanos e nós não. Vamos mudar isso e não é para contrapor ninguém”, disse Guedes, segundo o Blog da Denise, do Correio Braziliense.

O ministro deve, inclusive, embarcar na terça-feira (19) para os Estados Unidos. (Bahia.Ba)

Violação de patente vai custar R$ 118 milhões à Apple

Violação de patente vai custar R$ 118 milhões à Apple - mundo, justicaFoto: Pixabay

Um júri em San Diego, nos EUA, considerou a Apple como culpada de usar sem autorização patentes detidas pela fabricante de chips Qualcomm. Assim, foi considerado que a Apple deve pagar 31 milhões de dólares (cerca de R$ 118 milhões, na conversão atual e sem impostos) em danos causados à Qualcomm, o que equivale a 1,41 dólares por cada iPhone que viole estas patentes.

O caso começou no início de 2017, quando a Qualcomm processou a Apple por violar três patentes detidas pela empresa, apontando que o iPhone 7, 7 Plus, 8, 8 Plus e X trazem a tecnologia. Em reação, a Qualcomm considerou uma vitória a “decisão unânime do veredito do júri” enquanto a Apple se afirmou “desiludida”, preferindo esperar a próxima batalha legal entre as duas empresas que vai acontecer em abril, também em San Diego.

“A campanha contínua da Qualcomm de supostas violações de patentes é nada mais que uma tentativa de distrair para a questão maior que lidam relativamente a investigações às suas práticas empresariais no tribunal federal dos EUA e em todo o mundo”, diz o comunicado de um representante da Apple. (Noticias ao Minuto)

Ciclone deixa mais de 130 mortos em Moçambique e no Zimbábue

Ciclone deixa mais de 130 mortos em Moçambique e no Zimbábue - mundoImagem Ilustrativa | Foto: Pixabay

A passagem do ciclone Idai deixou 138 mortos em Moçambique e no Zimbábue, de acordo com informações divulgadas nesta segunda-feira (18), pela Federação Internacional da Cruz Vermelha (FICV). O balanço mais recente indica que 68 pessoas morreram em Moçambique e outras 70 no Zimbábue.

Os estragos foram mais significativos na segunda maior cidade de Moçambique, Beira, e em seus arredores. A região ficou 90% destruída. “O alcance dos danos provocados pelo ciclone Idai é enorme e aterrorizante”, afirma a Cruz Vermelha em um comunicado. A cidade tem 530 mil habitantes e registrou 55 mortes devido ao ciclone.

O ciclone atingiu o centro de Moçambique na noite de quinta (14), e avançou rumo ao Zimbábue e o Malawi, destruindo tudo em sua passagem: estradas, escolas, casas, lojas, hospitais e até mesmo uma represa. O número de mortos pode aumentar em consequência das fortes chuvas previstas para a região e à medida que as equipes de emergência avançam por todas as localidades, segundo a Cruz Vermelha. (Metro1)

Entidade islâmica repudia ataques em mesquita na Nova Zelândia

Entidade islâmica repudia ataques em mesquita na Nova Zelândia - mundoImagem Ilustrativa | Foto: Pixabay

A Federação das Associações Muçulmanas do Brasil (FAMBRAS) emitiu uma nota de repúdio aos ataques a uma mesquita na Nova Zelândia, que deixou ao menos 49 mortos e muitos outros feridos. A entidade islâmica, que está presente no país há 40 anos, afirmou que é “inconcebível” aceitar que política, ideologia ou religião, se tornem motivos de tamanha crueldade.

“É inconcebível aceitar que posições políticas, ideológicas ou religiosas sejam justificativas para atentar contra a vida”, diz o texto, que reforça também a dificuldade em compreender porquê “templos religiosos” são “invadidos por aqueles que desejam transformar fieis em vítimas de seu ódio. A entidade lembra que, em nenhum trecho da “escrita sagrada do Islam”, há qualquer recomendação ou menção a atos radicais, “ou qualquer ação que não leve ao bem”, e a insurgência de grupos com este propósito só incentiva o que chamam de “islamofobia” – uma aversão aos muçulmanos em geral.

Por fim, o texto pede às autoridades da Nova Zelândia que apliquem “punição exemplar” aos criminosos envolvidos no ato terrorista. e deseja paz para”Neste momento doloroso, rogamos a Deus que inspire as autoridades neozelandesas para que, com base na lei, façam justiça com a punição exemplar dos agressores. Que Ele receba, em sua infinita misericórdia, as vítimas fatais do ataque e console os que sofrem com esta separação tão cruel. Que ajude no restabelecimento dos feridos, muitos deles ainda em estado grave, e fortaleça os homens e mulheres de bem – da Nova Zelândia e de todo o mundo – para que sigam em busca do entendimento e da paz”. (Bahia.Ba) Veja texto completo: (mais…)

Papa, Trump e rainha Elizabeth lamentam ataques a mesquitas

O papa Francisco, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a rainha Elizabeth II lamentaram e expressaram “dor” pelo massacre ocorrido em duas mesquitas na Nova Zelândia nesta sexta-feira (15), o qual deixou 49 pessoas mortas e outras 48 feridas. Em um telegrama de condolências enviado pelo secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, o Pontífice afirmou estar “profundamente entristecido ao saber dos feridos e da perda de vidas causadas pelos atos sem sentido de violência”.

O líder da Igreja Católica ainda expressou sua solidariedade “sincera” a todos os neozelandeses e, em particular, a comunidade muçulmana. “Consciente dos esforços de segurança e de emergência nesta situação difícil, Francisco reza pela cura dos feridos, o consolo daqueles que sofrem pela perde de seus queridos e para todos os afetados por esta tragédia”, diz a mensagem. Já a rainha Elizabeth II, por sua vez, demonstrou sua “dor” e disse estar “profundamente triste com os eventos assustadores de hoje em Christchurch”.

“O príncipe Philip e eu enviamos nossas condolências às famílias e amigos daqueles que perderam suas vidas. Meus pensamentos e orações estão com todos”, acrescenta a rainha em mensagem ao governo da Nova Zelândia. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também condenou o ataque e o classificou como um “massacre horrível”, onde “49 inocentes morreram sem sentido”. (ANSA)