Rússia critica Trump por sugerir possível aliança do Brasil com a Otan

A Rússia criticou as supostas pretensões intervencionistas das relações dos EUA na região latino-americana. O vice-ministro de Relações Exteriores da Rússia, Alexander Grushko, criticou as declarações do presidente americano em relação a uma possível filiação do Brasil à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Grushko se refere às questões geográficas envolvidas em aceitar a participação de países que não são da América do Norte ou da Europa, já que a proteção desta região é o foco da aliança militar. Por isso mesmo, nações de fora do eixo do Atlântico Norte são incluídas no bloco sob o status de “parceiro global”.

A entrada do Brasil, entretanto, não seria o primeiro caso registrado. Em 2018 a Colômbia foi aceita como um parceiro global da aliança. No dia 19 de março, em um encontro com Jair Bolsonaro, na Casa Branca, Trump disse que o Brasil é “um aliado estratégico fora da Otan” mas que analisará a possibilidade de promovê-lo a sócio global da aliança.

Metro1

Forças Democráticas Sírias anunciam fim do último reduto jihadista

O porta-voz das Forças Democráticas da Síria, Mustefa Bali, anunciou hoje (23) no Twitter que o “califado” do autoproclamado Estado Islâmico foi eliminado a 100%, após combates em Bagouz, o último reduto jihadista na Síria.  “As Forças Democráticas da Síria (SDF) declaram a total eliminação do autoproclamado califado e a derrota territorial de 100% do EI”, declarou Bali.

O SDF sublinhou ainda que vai continuar a combater o que resta do grupo extremista até que eles sejam completamente erradicados. Combatentes curdos e árabes das Forças Democráticas Sírias, apoiadas pela coligação internacional liderada pelos EUA, estavam há várias semanas a combater os jihadistas no que consideravam ser o seu último reduto: a cidade de Bagouz, no interior da Síria.

Os Estados Unidos dirigem a coligação internacional que integra mais de 70 países, com o apoio do Conselho de Segurança da ONU, para combater o terrorismo na Síria e no Iraque.

Redação: Noticias ao Minuto | Informações da RTP, emissora pública de televisão de Portugal

Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai terão candidatura unificada para Copa de 2030

Os presidentes Mauricio Macri (Argentina), Tabaré Vázquez (Uruguai), Mario Abdo (Paraguai) e Sebastián Piñera (Chile) se reuniram nesta quarta-feira (20), com Alejandro Domínguez, dirigente máximo da Conmebol, e confirmaram a candidatura conjunta com os quatro países para organizar a Copa do Mundo de 2030, que vai marcar o centenário do principal torneio de futebol do planeta. O encontro acabou devidamente registrado por Alejandro Domínguez, que postou imagens com os chefes de estado em sua conta no Twitter.

“Reunidos em Buenos Aires com os presidentes Mauricio Macri, Tabaré Vázquez, Mario Abdo e Sebastián Piñera, confirmamos o acordo entre os quatro países para seguir trabalhando na estratégia para que a Fifa nos ajude a organizar de forma conjunta o Mundial de 2030”, escreveu o presidente da Conmebol. O encontro na capital argentina teve Macri como anfitrião e serviu para os quatro presidentes se acertarem com a Conmebol. A entidade máxima do futebol sul-americano já trabalhava com uma candidatura conjunta, primeiramente formada por apenas Argentina e Uruguai.

O Paraguai surgiu como terceiro interessado, e o Chile completou o quarteto. O número de quatro sedes chama a atenção pelo histórico das Copas do Mundo. Até aqui, somente dois países dividiram a mesma competição: Coreia do Sul e Japão. Em 2026, pela primeira vez e já com o Mundial expandido para 48 times, desejo do presidente da Fifa, Gianni Infantino, o torneio será dividido entre três nações: Estados Unidos, Canadá e México. (Varela Noticias)

Número de vítimas do ciclone no sudeste da África passa de 300

Número de vítimas do ciclone no sudeste da África passa de 300 - mundoFoto: Reprodução/ YouTube

O número de vítimas do ciclone Idai, que atingiu o sudeste da África e devastou Moçambique, Zimbábue e Malauí, chega a 354. A estimativa das autoridades é que o número possa subir para mil mortes.

Segundo integrantes da Organização das Nações Unidas (ONU), os impactos podem resultar em um dos maiores desastres ligados a tempestades. A passagem do ciclone afetou pelo menos 2,6 milhões de pessoas e causou  graves inundações e deslizamentos de terra e destruiu milhares de hectares de plantações. Há registros de enchentes em várias comunidades.

Países vizinhos prometeram ajuda humanitária a Moçambique, Zimbabué e Malauí. As Forças Armadas da Tanzânia vão colaborar no transporte de 238 toneladas de medicamentos e alimentos. (Metro1)

Maduro acusa Trump e Bolsonaro de fazerem apologia da guerra

O governo de Nicolás Maduro “rejeitou fortemente” as “perigosas declarações” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu homólogo brasileiro, Jair Bolsonaro, e acusou os dois líderes de fazerem “apologia da guerra”. Em comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores nesta quarta-feira (20), Caracas criticou a postura de Trump e Bolsonaro após ambos reafirmarem que “todas as opções continuam na mesa” para resolver a crise política e institucional no país latino.

Para o regime de Maduro, os dois presidentes representam as ideias mais retrógradas para os povos dos dois países e são uma ameaça a paz e a segurança internacional. “É grotesco ver dois chefes de Estado com grandes responsabilidades internacionais fazendo apologia da guerra sem qualquer cerimônia, em flagrante violação da Carta das Nações Unidas”, diz o governo venezuelano em nota. Além disso, a “influência bélica dos Estados Unidos no Brasil e a tese da supremacia de Trump em Bolsonaro são particularmente preocupantes”.

“Nenhuma aliança neofascista vai conseguir derrubar a vontade independente e soberana do povo venezuelano e nem terá sucesso ao semear estratégias de ódio e belicistas entre os países do continente”, acrescenta o texto. Ontem (19), durante o primeiro encontro entre os dois líderes, Bolsonaro não descartou a hipótese de permitir a entrada no país de tropas dos Estados Unidos para uma eventual ação militar na Venezuela. Trump, por sua vez, reiterou que “todas as opções estão abertas” e que ainda pode aplicar sanções mais duras antes de tentar uma alternativa militar. (ANSA)