Bancos não vão abrir agências no dia 11 de junho, diz Febraban

Os bancos de todos os municípios brasileiros não atenderão seus clientes nesta quinta-feira, dia 11, feriado de Corpus Christi, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). A Febraban alerta que não haverá atendimento, inclusive, nos locais que implementaram alguma forma de antecipação do feriado de Corpus Christi em virtude do combate à pandemia.

Sem atendimento bancário, serão prorrogados para o primeiro dia útil subsequente todos vencimentos de contas, incluindo os boletos e contas de concessionárias, agendamento de pagamentos e envios de transferências.

A Febraban lembra ainda que os caixas eletrônicos (ATMs, na sigla em inglês), aplicativos de celular e internet estarão disponíveis como já ocorre em outros feriados bancários.

Metro1

Governo federal passa a permitir que empresários parcelem multas

O governo federal decidiu adotar novos procedimentos para o pagamento de multas relacionadas a contratos administrativos. O anúncio foi feito nesta terça-feira, dia 09, pelo Ministério da Economia. Ficou definido, por meio da Instrução Normativa nº 43, publicada no Diário Oficial da União (DOU), que o fornecedor poderá solicitar o parcelamento, compensação e adiamento da cobrança para 2021.

Anualmente, a Administração Pública Federal assina contratos para aquisição de bens, serviços e obras em torno de R$ 48 bilhões. De acordo com o ministério, a medida tem o objetivo de manter o fôlego econômico das empresas durante o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). De acordo com a instrução normativa, será possível o parcelamento total ou parcial da multa administrativa em até 12 parcelas mensais, desde que dentro da vigência do respectivo contrato.

A norma estabelece, ainda, um valor mínimo para cada parcela, que não poderá ser inferior a R$ 500,00. Além disso, o valor da parcela será corrigido mensalmente pela taxa Selic. Os fornecedores também poderão ser beneficiados com a suspensão da multa. Para isso, os interessados deverão solicitar o adiamento da cobrança para até 60 dias após o término do estado de emergência. Nesse caso, o valor também será corrigido pela Selic.

Bahia.Ba

Bird prevê queda do PIB de 5,2% no mundo e 8% no Brasil em 2020

Bird prevê queda do PIB de 5,2% no mundo e 8% no Brasil em 2020 - economiaImagem Ilustrativa de Pexels por Pixabay

A pandemia do novo coronavírus levará a atividade econômica no Brasil a encolher 8% em 2020, prevê o Banco Mundial (Bird) em relatório divulgado nesta segunda-feira, dia 08.

Segundo o Terra, o mesmo relatório estima uma retração da economia de todo o mundo da ordem de 5,2%. Caso confirmado, um recuo de 8% seria o maior da história brasileira desde o início das estatísticas econômicas.

Conforme o relatório do Banco Mundial, mais de 90% de 183 economias nacionais devem ter retração devido à covid-19, uma proporção maior até do que na grande depressão da década de 1930 (quando ficou em 85%). O tombo de 5,2% é o maior desde a Segunda Guerra, finalizada em 1945.

Bahia.Ba

Primeiro emprego: 5 dicas para se preparar para o mercado durante pandemia

Primeiro emprego: 5 dicas para se preparar para o mercado durante pandemia - economiaImagem de Sue Styles por Pixabay

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil fechou em 12,2% no primeiro trimestre de 2020. Ou seja, existem hoje no país cerca de 12,8 milhões de desempregados.

Nesse cenário, muitos profissionais que buscam se recolocar no mercado enfrentam dificuldades que envolvem desde a qualificação específica exigida por algumas vagas até a concorrência acirrada. Entretanto, segundo Celson Hupfer, doutor em psicologia social e CEO da Connekt, plataforma inteligente de recrutamento digital, a pandemia traz ainda mais barreiras.

“O mercado vem assistindo um cenário delicado sobre novos cargos, então, além dos que tiveram funções cortadas pelo coronavírus, quem busca o primeiro emprego também sofre uma dificuldade maior, por isso esse momento é propício para cursos, planejamento e avaliações sobre o futuro profissional”, afirma.

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Coronavírus e o impacto na economia: a importância de montar uma reserva de emergência

Coronavírus e o impacto na economia: a importância de montar uma reserva de emergência - economiaImagem de Steve Buissinne por Pixabay

Muitos brasileiros não estavam preparados para a instabilidade econômica causada pelo novo coronavírus. Porém, aqueles que já estudavam sobre finanças pessoais estão tendo prejuízos menores, é o que aponta uma pesquisa realizada no mês de maio pela Mobills, startup de gestão de finanças pessoais.

A pesquisa contou com 2.000 respondentes. Da amostra de clientes da Mobills, 56% afirmaram possuir uma reserva para este tipo de situação – destes, 38,9% ainda não tiveram que utilizar parte desse valor por conta da crise atual, e 17,1% tiveram que recorrer ao uso de parte desse dinheiro nos últimos dois meses.

Segundo Carlos Terceiro, fundador e CEO da Mobills, para montar uma reserva de emergência, não é necessário ganhar muito ou ser expert em finanças, mas sim ter um planejamento eficiente. O momento de quarentena pode ser uma oportunidade para analisar como andam suas finanças e começar a reserva que, no futuro, poderá te auxiliar em momentos de crise. (mais…)

Empresário proativo tem mais chance de superar crise

Empresário proativo tem mais chance de superar crise - economia, brasilImagem de Gerd Altmann por Pixabay

Por Alessandro Azzoni 

Com o anúncio do governo do Estado de São Paulo de flexibilização da quarentena pelo coronavírus e reabertura de atividades econômicas, os empresários e comerciantes devem adotar medidas sanitárias rígidas para proteger clientes e funcionários. Uso de máscaras, aplicação de testes e reestruturação de espaços para evitar aglomerações são alguns exemplos.

Mas ter uma postura proativa nesse momento é tão importante quanto todos esses cuidados para que a recuperação dos negócios seja realmente efetiva. De acordo com Alessandro Azzoni, advogado, economista e professor de Direito na Universidade Nove de Julho (Uninove), a reabertura é necessária pela dificuldade de uma empresa se manter ativa por mais de 60 dias com as portas fechadas, mas deve ser feita com cuidado e planejamento.

“Seguir as regras determinadas pelos governos, como uso de máscaras, atendimento limitado de pessoas, distanciamento pessoal e escalas de equipes para evitar aglomerações, mesmo com o custo que isso acarreta, é importantíssimo para que a empresa não tenha um problema mais grave ainda, que é o afastamento dos funcionários e contaminação de clientes”, destaca ele.

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