Atividade econômica cai em abril com pandemia, diz Banco Central

Atividade econômica cai em abril com pandemia, diz Banco Central - economiaFoto: Antonio José/ Agencia Brasil

Indicador IBC-Br do Banco Central divulgado nesta quinta-feira (18) mostra que a crise gerada pela pandemia da Covid-19 fez com que a atividade econômica brasileira despencasse 9,73% em abril. Em relação a abril de 2019, a queda chegou a dois dígitos, com 15,09% de contração. O índice registra queda pelo segundo mês seguido. Em março, houve redução de 5,90% no setor produtivo.

O número foi calculado com ajuste sazonal (que remove particularidades do período, como número de dias úteis, por exemplo) para facilitar a comparação com outros meses. ​​Nos primeiros quatro meses do ano, houve retração de 4,15% na atividade. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o índice queda de 0,52%. Na segunda quinzena de março começaram a ser impostas restrições para tentar conter a pandemia de Covid-19.

Abril foi o primeiro mês fechado com as pessoas em casa e com atividades paralisadas. O IBC-Br mede a atividade econômica do país e é divulgado desde março de 2010. Ele foi criado para auxiliar em decisões de política monetária, já que não existe outro dado mensal de desempenho do setor produtivo.

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Para ACSP, Banco Central agiu de forma esperada ao reduzir juros diante do cenário de crise

Para ACSP, Banco Central agiu de forma esperada ao reduzir juros diante do cenário de crise - economiaImagem de Steve Buissinne por Pixabay

Seguindo as expectativas do mercado, o Copom – Conselho de Política Monetária do Banco Central anunciou nesta quarta-feira, 17 de junho, a redução da taxa básica de juros (Selic) em 0,75%, de 3% para 2,25%.

Para o presidente da ACSP – Associação Comercial de São Paulo, Alfredo Cotait, o BC – Banco Central agiu de maneira correta e esperada diante do momento atual, bastante impactado pela crise provocada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

“Com o cenário da economia, que já era de dificuldade, se agravando muito com a pandemia, e os dados de inflação, que têm mostrado queda, já havia a expectativa de redução. Isso tudo justifica o corte que foi feito”, analisa Cotait.

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Mercado financeiro espera corte da Selic em mais 0,75 ponto

Mercado financeiro espera corte da Selic em mais 0,75 ponto - economiaFoto: Wilson Dias/ Agência Brasil

Os analistas das principais instituições financeiras esperam que o Banco Central volte a cortar os juros básicos em 0,75 ponto percentual. A previsão consta do boletim Focus, divulgado na segunda-feira, dia 15. A nova Selic será definida na quarta-feira, em reunião que teve início nesta terça.

Atualmente, a taxa básica está fixada em 3% ao ano, em seu menor valor histórico. Os economistas que atuam no mercado financeiro, segundo o Focus, não apenas esperam uma nova redução como projetam a manutenção da Selic em 2,25% ao ano até o final de 2020. Em 2021, os juros voltariam a subir, mas para os atuais 3%.

O corte esperado é possível. Inflação decrescente e PIB negativo pressionam os juros para baixo. Também no Focus, os analistas prevêem no balanço do ano um recuo do PIB de 6,51% e o IPCA em 1,6%. Porém, os gastos com a pandemia, que levarão a um rombo fiscal avaliado entre R$ 500 bilhões e R$ 700 bilhões, podem influenciar os diretores do BC que integram o Copom.

Agência Brasil

BNDES pode colocar mais recursos na economia caso crise se prolongue, diz Montezano

BNDES pode colocar mais recursos na economia caso crise se prolongue, diz Montezano - economiaFoto: Hoana Gonçalves/ Ministério da Economia/ Flickr

O presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES) Gustavo Montezano afirmou nesta terça-feira, dia 16, que o banco tem mais recursos para “colocar na economia” caso a crise gerada pela pandemia de Covid-19 se prolongue.

“Em termos de capacidade operacional, o banco tem sim capacidade de fazer mais coisa. O banco tem capacidade operacional, sim.”, afirmou Montezano em uma audiência na comissão mista do Congresso que discute ações de combate à crise gerada pela pandemia.

“O desafio é colocar um montante desse tamanho na velocidade e na qualidade que o setor público, regulação, autocontrole, legislação, nos exige e tem de ser cumprido. Esse desafio temporal é mais relevante até do que a capacidade instalada em si do BNDES”, completou o presidente do BNDES.

Redação: Metro1 | Informações: G1

ANP aprova mudança temporária na mistura do diesel

ANP aprova mudança temporária na mistura do diesel - economiaFoto: Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou nesta terça-feira, dia 16, a redução, excepcional e temporária, do percentual de mistura obrigatória do biodiesel ao óleo diesel que passa dos atuais 12% para 10%. A medida vale para o período entre esta terça-feira e o próximo domingo, dia 21.

De acordo com o órgão regulador, a mudança é necessária para dar continuidade ao abastecimento nacional diante na possibilidade das entregas de biodiesel não serem adequadas.

“As entregas de biodiesel previstas para o período citado poderiam não ser suficientes para atender à mistura de 12% ao diesel B”, apontou a ANP, acrescentando que este produto “vem sendo bastante consumido, apesar da atual situação de pandemia”.

Agência Brasil

Guedes diz que até novembro Brasil terá ano bom pela frente

Guedes diz que até novembro Brasil terá ano bom pela frente - economiaFoto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, avalia que entre setembro e novembro o Brasil terá um “ano novo muito bom pela frente”. Ele participou nesta terça-feira, dia 16, do seminário virtual Os Reflexos das Decisões Judiciais na Política Econômica, organizado pelo Instituto de Garantias Penais (IGP).

“Acho que lá para setembro, outubro, novembro, nós já estamos num novo país, com ano novo muito bom pela frente. Eu acredito nisso, vamos lutar por isso, manhã, tarde e noite. Estamos lutando por isso e acho que nós vamos conseguir”, afirmou.

Para Guedes, a crise de saúde e econômica será superada e o país seguirá com as reformas. “Tenho certeza que o Brasil vai surpreender”.

Agência Brasil