Paulo Guedes comemora vacina e diz que auxílio emergencial pode ser de R$ 250

Paulo Guedes comemora vacina e diz que auxílio emergencial pode ser de R$ 250 - economiaFoto: Marcelo Casal Jr./ Agência Brasil

Durante uma live do Banco BTG, o ministro da Economia, Paulo Guedes, citou a possibilidade de o auxílio emergencial ser reeditado com valor de 250 reais.

“Teremos duas curvas, uma de vacinação em massa subindo, para imunizar a população, e garantir um retorno seguro ao trabalho, enquanto as camadas protetivas, que eram 600 (reais), caíram para 300 (reais), agora podem descer, digamos, para 250 (reais), uma coisa assim, e depois aterrissa de novo no programa Bolsa Família”, disse Guedes nesta quinta-feira, dia 11.

Ele já havia anunciado que novas parcelas do auxílio emergencial só serão pagas a vulneráveis que não fossem beneficiários do Bolsa Família, cerca de 32 milhões de pessoas.

Varela Noticias

Prazo para pedir reaplicação do Enem digital termina nesta sexta, 12

Prazo para pedir reaplicação do Enem digital termina nesta sexta, 12 - economiaFoto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

O prazo para candidatos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) digital 2020 pedirem para participar da reaplicação das provas termina nesta sexta-feira, dia 12. As provas da reaplicação serão nos dias 23 e 24 de fevereiro, apenas na versão impressa.

Podem pedir a reaplicação os estudantes que não puderam participar por estarem com sintomas de covid-19 ou de outra doença infectocontagiosa e aqueles que não conseguiram fazer as provas por problemas logísticos.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), para a análise da possibilidade de reaplicação a pessoa deverá inserir obrigatoriamente, no momento da solicitação, documento legível que comprove a doença. De acordo com balanço divulgado pelo Inep, 320 participantes do Enem digital já fizeram os pedidos. Foram aprovadas 194 solicitações.

Agência Brasil

PODCAST: Economista fala sobre a saída da Ford do Brasil e seu impacto para o país e economia

PODCAST: Economista fala sobre a saída da Ford do Brasil e seu impacto para o país e economia - podcast, economiaFoto: Divulgação

O economista Igor Lucena comenta a saída da Ford do Brasil, a qual já vinha perdendo participação no mercado de carros há muito tempo. Segundo Igor, a pandemia piorou a situação da Ford, que há mais de 100 anos no país não conseguiu se tornar uma empresa de grande lucratividade, não conseguindo se fundir com outras montadoras ou comprá-las. Ainda segundo Lucena, a baixa produtividade do trabalhador brasileiro e diversos processos trabalhistas foram alguns motivos que levaram a companhia a encerrar suas atividades.

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Sobre o autor

Igor Macedo de Lucena é economista e empresário, Doutorando em Relações Internacionais na Universidade de Lisboa, membro da Chatham House – The Royal Institute of International Affairs e da Associação Portuguesa de Ciência Política.

Auxílio emergencial: Lira cobra alternativa a Guedes alegando ‘situação crítica’

Auxílio emergencial: Lira cobra alternativa a Guedes alegando 'situação crítica' - economiaFoto: Marcos Corrêa/ PR

O presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) cobrou hoje (11) ao ministro da Economia, Paulo Guedes, agilidade na criação de uma alternativa para o auxílio emergencial. Segundo ele, o governo tem que apresentar rapidamente uma alternativa, pois “a situação está ficando crítica na população”. A pasta está buscando uma forma de incluir o benefício sem ultrapassar o teto de gastos públicos, que ainda é incerto, já que o Orçamento de 2021 ainda não foi aprovado.

Nenhuma proposta foi oficialmente apresentada ainda. Os parlamentares insistem que o auxílio retorne ou que seja criado algum outro programa social. Apesar de afirmar que não sabe de onde sairiam os recursos, Lira acredita que o governo tem condições de fazer uma proposta. “Se nós tivermos alguma excepcionalidade com relação à calamidade pandêmica, acho que o governo tem os mecanismos para solucionar isso rápido”, disse o presidente da Câmara.

“Mas urge que o ministro Guedes nos dê, com sensibilidade do governo, uma alternativa viável dentro dos parâmetros da economia como ele pensa e como a sociedade deseja”, completou. “A situação está ficando crítica na população e a gente tem que encontrar uma alternativa”, afirmou o representante do Congresso.

Metro1

Câmara aprova texto-base de projeto que dá autonomia formal ao Banco Central

Câmara aprova texto-base de projeto que dá autonomia formal ao Banco Central - politica, justica, economiaFoto: Marcelo Casal Jr/ Agência Brasil

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, dia 10, por 339 votos a 114, o texto-base do projeto que dá autonomia formal ao Banco Central. Ele já foi aprovado pelo Senado e, segundo o relator, Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), o parecer já foi chancelado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto.

Entre as novas definições propostas, está o estabelecimento de mandatos fixos de quatro anos para o presidente e os diretores do banco – fora do tempo de gestão do presidente da República -, o que reduzirá a influência política sobre seus dirigentes, que determinam a Selic (a taxa básica de juros da economia), atualmente em 2% ao ano.

Agora, os deputados discutem os destaques (sugestões de mudança no texto-base), que foram apresentados. Caso eles sejam recusados, o texto vai à sanção direta do presidente Jair Bolsonaro, sem precisar retornar ao Senado.

Metro1

Governo planeja retomada do Auxílio emergencial após o carnaval

Governo planeja retomada do Auxílio emergencial após o carnaval - economiaFoto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve anunciar a prorrogação do auxílio emergencial, depois do carnaval. O retorno dos pagamentos deve começar a vigorar em março.

A nova rodada seria de três parcelas de R$ 200 mas deve atingir apenas metade dos trabalhadores que foram atendidos no ano passado, segundo previsão do plano que está em estudo.

A ideia é que o custo com a extensão do benefício fique fora do teto de gastos, regra fiscal que impede que as despesas públicas ultrapassem, em crescimento, a inflação do ano anterior. A equipe econômica, no entanto, ainda defende a compensação por ações de ajuste fiscal.

Metro1