Uso de lenha ultrapassa uso do gás de cozinha nas casas brasileiras

Uso de lenha ultrapassa uso do gás de cozinha nas casas brasileiras - noticias, economiaImagem de PublicDomainPictures por Pixabay

A lenha já é a segunda principal fonte de energia no Brasil, com 26,1% de participação e só fica atrás da energia elétrica. Levantamento realizado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), aponta que o gás de cozinha aparece em seguida, com 24,4%.

A lenha ganhou espaço em meio aos reajustes no preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). Em 2020, o uso do item em residências aumentou 1,8%, na comparação com 2019. A lenha ultrapassou o GLP nas cozinhas brasileiras a partir de 2017, quando começou a disparada do valor do gás.

O fato ocorreu depois que a Petrobras mudou a política de preços. Na última sexta-feira, dia 08, a petrolífera anunciou reajuste de mais de 7% no preço da gasolina e do gás de cozinha.

Bahia.Ba

Inatividade física causa gastos de R$ 300 milhões ao SUS

Inatividade física causa gastos de R$ 300 milhões ao SUS - economiaFoto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Estudo realizado pela Universidade Federal Fluminense (UFF) constatou que o impacto econômico da inatividade física de brasileiros, em diferentes regiões do país, representa gastos no Sistema Único da Saúde (SUS) de cerca de R$ 300 milhões somente com internações, em valores de 2019. “Esse custo seria evitável na medida em que você ampliasse o acesso da população a programas de promoção de atividade física”, disse Marco Antonio Vargas, subchefe do Departamento de Economia da UFF e coordenador executivo da pesquisa, denominada “Implicações socioeconômicas da inatividade física: panorama nacional e implicações para políticas públicas”.

Ele afirmou que esses programas devem ser direcionados a variados segmentos de diferentes faixas da população. “Você tem carências muito claras em alguns setores, principalmente em populações mais vulneráveis”, ponderou. Aí entram ações promovidas pelos municípios. O estudo objetiva contribuir para a formulação e implementação de políticas em saúde preventiva, assim como ao estímulo à prática de atividade física no país. O foco do trabalho se situou em pessoas maiores de 40 anos de idade, em função do volume de dados existentes.

Buscou-se correlacionar os dados com os custos de tratamento no SUS, isto é, custos de hospitalização. O levantamento envolveu uma equipe interdisciplinar de pesquisadores, coordenada pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – (In) Atividade Física e Exercício da UFF – e foi feito em 2019, portanto, antes da pandemia do novo coronavírus. No momento, está se buscando a atualização dos dados de 2020 para cá, por pesquisadores do Laboratório de Ciências do Exercício (Lace) e do Núcleo de Pesquisa em Indústria, Energia, Território e Inovação (Neiti) da UFF.

Agência Brasil

Instalações solares em residências crescem 2.000% no Brasil

Instalações solares em residências crescem 2.000% no Brasil - economiaImagem de Sebastian Ganso por Pixabay

O Brasil tem uma das matrizes energéticas mais renováveis do mundo. Cerca de 48% dela é composta de fontes renováveis. A média mundial está em 14%. Os dados foram apresentados pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Paulo César Domingues, durante o programa Brasil em Pauta que vai ao ar neste domingo, dia 10.

Segundo ele, quando se fala em eletricidade os números são ainda maiores: 85% da matriz de eletricidade brasileira são renováveis contra apenas 20% da média mundial. Acrescentou que, apesar de o Brasil ainda ser muito dependente de hidrelétricas (85% de energia elétrica têm fonte hídrica), o país vem diversificando a matriz. No que se refere a energia solar, o Brasil já tem 10 gigawatts de capacidade instalada. “Isso equivale a 70% da capacidade instalada de Itaipu”, disse.

De acordo com Domingues, em três anos houve um aumento de 200% na energia solar centralizada (usinas solares). Já quando se fala em energia solar distribuída (painéis em telhados) o crescimento é de 2.000%. Outra fonte de energia que vem crescendo no Brasil é a eólica. Já são mais de 700 usinas instaladas em todo o país. Hoje, a energia proveniente dos ventos é responsável por 11% da matriz energética brasileira. O secretário ainda falou sobre os biocombustíveis, dos quais o Brasil é o segundo maior produtor do mundo com o etanol e o biodiesel.

Agência Brasil

Governador Rui Costa anuncia retorno das aulas 100% presenciais

Governador Rui Costa anuncia retorno das aulas 100% presenciais - economia, destaque, bahiaFoto: Mateus Pereira/ GOVBA

As escolas da rede estadual de ensino da Bahia vão retomar o modelo de aulas 100% presenciais, a partir do dia 18 de outubro, conforme anúncio feito pelo governador Rui Costa, nesta sexta-feira, dia 08. Os alunos que cursam o ensino médio na rede estadual estão com aulas no regime semipresencial – metade presencial, metade virtual – desde 26 de julho. Já os estudantes do ensino fundamental começaram no dia 9 de agosto.

Antes disso, os cerca de 175 mil alunos da rede estadual na Bahia estavam sem ir para a escola desde 18 de março de 2020, por causa da pandemia da Covid-19. Durante agenda no município de Floresta Azul, no sul baiano, o governador disse que ainda o estado terá mais uma semana para finalizar a preparação da retomada totalmente presencial.

“As escolas estão no modelo híbrido, mas na segunda-feira, dia 18, voltaremos com as aulas 100% presenciais. Até lá, temos mais uma semana para finalizar a preparação e organização para esse retorno”, explicou Rui.

G1/ Bahia

Petrobras anuncia aumento nos preços da gasolina e do gás de cozinha

Petrobras anuncia aumento nos preços da gasolina e do gás de cozinha - economiaFoto: Fernando Frazão/ Agência Brasil

A Petrobras anunciou nesta sexta-feira, dia 08, que vai reajustar o preço da gasolina e do gás de cozinha (GLP) para as suas distribuidoras a partir deste sábado, dia 09. O aumento será de 7,2% em cada produto.

Segundo a companhia, o preço médio da gasolina passará de R$ 2,78 para R$ 2,98 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,20 por litro.

Para o GLP, o preço médio passará de R$ 3,60 para R$ 3,86 por kg, equivalente a R$ 50,15 por botijão de 13kg, refletindo reajuste médio de R$ 0,26 por kg.

G1

Setor calçadista gerou 6,5 mil empregos de janeiro a agosto de 2021 na Bahia

Setor calçadista gerou 6,5 mil empregos de janeiro a agosto de 2021 na Bahia - economia, bahiaFoto: Manu Dias/ GOV-BA

De janeiro a agosto, o setor calçadista gerou 6,56 mil postos de trabalho na Bahia. Com isso, as fábricas baianas somaram 33,66 mil pessoas empregadas na atividade, 38% a mais do que em 2020 e 15,8% mais do que em 2019. Os dados são da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), que realizou um evento on-line, na última quarta-feira, dia 06, para divulgar dados sobre o setor.

“São números animadores apresentados pela Abicalçados, que revelam uma projeção de crescimento do setor em 12,2% em 2021 no país”, disse o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Nelson Leal. O Rio Grande do Sul é o estado que mais empregou no setor, de janeiro a agosto, Ceará na segunda posição, e Bahia, que durante a pandemia superou São Paulo, na terceira colocação. Ainda segundo Nelson, na Bahia, atualmente 41 empresas que usufruem de benefícios fiscais do Estado empregam 26.900 mil pessoas entre diretos e indiretos, somando um valor total de investimentos realizados em torno de 1,48 bilhão de reais.

“Além disso, até setembro desse ano, assinamos quatro protocolos de intenções, sendo três para instalação e um para ampliação e modernização de empresas do setor calçadista. Somados, esses empreendimentos vão gerar 1.460 novos empregos”, explicou Leal. “Alguns dos principais empregadores brasileiros da atividade, Rio Grande do Sul, Ceará e Bahia, já superaram os dados de 2019, mas não é uma realidade geral do setor”, afirmou a coordenadora de Inteligência de Mercado da Abicalçados, Priscila Linck. Atualmente, a atividade gera 271 mil empregos no Brasil e o setor começa a dar sinais de retomada com a aceleração da vacinação contra a Covid-19.

SDE