R$ 100 mil é o maior salário fixo oferecido no Brasil segundo o Guia Salarial 2026 da Michael Page

Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

O maior salário fixo oferecido por grandes empresas no Brasil é de R$ 100 mil por mês, segundo o Guia Salarial 2026 da Michael Page. O levantamento analisou 548 posições em 15 áreas e ouviu mais de 7 mil profissionais. O valor não inclui a análise de bônus e remuneração variável.

Dos 5 cargos com remuneração fixa na casa dos R$ 100 mil por mês, identificados pelo levantamento, quatro são da área de saúde: Superintendente/Diretor Médico em empresas de Saúde; Head de Unidade de Negócios (em empresas de dispositivos médicos); Gerente Geral (em empresa de dispositivos médicos) e Head de Unidade de Negócios, em indústria farmacêutica. Fora da saúde, apenas o setor de varejo oferece salário fixo equivalente a R$ 100 mil reais ao mês, para o cargo de Gerente Geral de Operações.

O 2º maior salário fixo oferecido por empresas no Brasil é de R$ 90 mil ao mês para Country Manager/Diretor de Negócios de companhias da área de bens de consumo. Na 3ª posição, estão os salários cuja variação máxima pode alcançar R$ 89 mil por mês para as posições de Vice-Presidente/Diretor Executivo Comercial e Vice-Presidente/Diretor Executivo de Produtos (ambos de bancos e empresas de serviços financeiros). (mais…)

​Reforma Tributária acelera corrida por governança e expõe maturidade de gestão nas empresas, aponta especialista

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A aprovação da reforma tributária inaugurou um novo ciclo no ambiente empresarial brasileiro e deve provocar um movimento de reorganização interna nas empresas. A avaliação é de Alexandre de Salles, administrador de empresas, consultor estratégico, ex-CFO e fundador da (AS) Consultoria. Segundo ele, a mudança fiscal não se limita a uma revisão de impostos, mas representa um teste de maturidade para processos, cultura e governança.

Salles afirma que a reforma funciona como ‘um espelho colocado diante das empresas’, tornando visíveis fragilidades que antes estavam escondidas na complexidade do sistema atual. ‘O impacto da reforma não está apenas na alíquota. Está na capacidade — ou incapacidade — das empresas de operar com clareza, integração e velocidade em um cenário em transformação. A crise não nasce da lei, nasce da falta de preparo’, explica.

Durante a fase de transição, que se estenderá por vários anos, as empresas terão de conviver com regras antigas e novas simultaneamente. Para o especialista, isso deve gerar um período de forte pressão operacional. ‘É como atravessar uma ponte ainda em construção. As estruturas mudam enquanto você caminha. Normas são ajustadas, sistemas precisam ser redesenhados e processos precisam se conectar. Quem tem maturidade, passa. Quem não tem, entra em crise’, afirma. (mais…)

Inadimplência de aluguel segue em alta

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A taxa de inadimplência de aluguel no Brasil registrou a maior alta dos últimos 14 meses, fechando em 3,76%, em julho, uma variação de 0,17 ponto percentual em relação a junho (3,59%). Quando comparado com o mesmo período de 2024 (3,41%), a taxa de inadimplência apresenta uma alta de 0,35 ponto percentual. Os dados são do Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, principal plataforma de soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário no país.

A inadimplência em imóveis residenciais na faixa de aluguel acima de R$ 13.000 continua em alta, desde junho de 2024, com uma taxa de 6,83%, em julho. Os imóveis residenciais na faixa de aluguel de até R$ 1.000 tiveram alta registrada novamente, saindo de 5,79%, em junho, para 6,14%, em julho, um aumento de 0,35 ponto percentual. A taxa de inadimplência de imóveis de R$ 2.000 a R$ 3.000 e de R$ 3.000 a R$ 5.000 é semelhante, sendo 2,36% e 2,37%, respectivamente.

Já em relação aos imóveis comerciais, a faixa até R$ 1.000 continua com a maior taxa e segue em crescimento, de 7,48%, em junho, para 7,98%, em julho, um aumento de 0,50 ponto porcentual. A menor taxa foi na faixa de R$ 2.000 a R$ 3.000, de 4,22%. Em relação ao tipo de imóvel, a taxa de inadimplência de apartamentos subiu de 2,47%, em junho, para 2,73%, em julho; de casas de 3,96% para 4,02%. Os imóveis comerciais também registraram aumento, de 4,91% para 5,03% de inadimplência, em julho. Os dados foram apresentados durante o Next 2025, o maior evento do setor de moradia do país.

Edição: tribuna do Recôncavo | Informações: Gustavo Neubauer/ Grupo Superlógica / NOVA PR.

Varejo movimentará mais de R$ 530 bilhões em 2025

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Segundo dados do IPC Maps, especializado em potencial de consumo brasileiro, as despesas das famílias brasileiras no setor de varejo deverão atingir cerca de R$ 532,1 bilhões ao longo deste, que representa um acréscimo de 11,3% em comparação ao ano passado.

Nesse contexto, só a categoria de vestuário confeccionado responderá por R$ 182,7 bilhões. Além roupas, nos cálculos acima, também, são levadas em conta os desembolsos com artigos de limpeza, mobiliários e artigos do lar, eletroeletrônicos, calçados, joias, bijuterias e armarinhos.

Na liderança do ranking nacional, o estado de São Paulo responderá por quase R$ 139 bilhões dos gastos com varejo; seguido por Minas Gerais com R$ 55,6 bilhões; Rio de Janeiro e seus R$ 38 bilhões; e Rio Grande do Sul, na quarta posição, totalizando R$ 36 bilhões dos gastos.   (mais…)

Setor de eventos de cultura e entretenimento atinge maior nível de consumo desde 2019

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O setor de eventos de cultura e entretenimento continua registrando resultados expressivos em 2025. Segundo o mais recente Radar Econômico, boletim elaborado pela Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (ABRAPE), o consumo no setor atingiu R$ 68 bilhões entre janeiro e junho, o maior valor da série histórica, iniciada em janeiro de 2019.

A estimativa de consumo tem como base a ponderação do item Recreação no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), calculado mensalmente pelo IBGE, associada à massa de rendimento real de todos os trabalhadores com 14 anos ou mais de idade, conforme a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). Só em junho de 2025, o consumo estimado foi de R$ 11,515 bilhões. Comparado ao mesmo período de 2024, o crescimento acumulado no primeiro semestre é de 3,4%.

Além do consumo recorde, o setor também se destaca como um líder na geração de empregos formais. Os dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), compilados no boletim da ABRAPE, mostram que o estoque de empregos (total de vagas disponíveis em um mercado de trabalho) no core business do setor está 76,3% acima dos níveis de 2019, comparado a 21,9% de crescimento da média nacional no mesmo período.

A atividade classificada como ‘Atividades de organização de eventos’, por exemplo, apresentou um salto expressivo: o número de trabalhadores formais passou de 47.262 em 2019 para 109.025 em 2025, o que representa um aumento de 130,7%.

Fonte: Alessandro Padin – Conteúdo Empresarial.

Bahia lidera ranking de universitários inadimplentes no Nordeste

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A Bahia registra atualmente 174.597 estudantes com dívidas junto a faculdades e universidades. Um levantamento feito pela Serasa, em parceria com a Mindminers, revelou que 35% dos universitários de todo o Brasil têm dívidas em aberto com instituições de ensino superior.

Entre os principais motivos apontados pelos estudantes está o desemprego, indicado por 22% dos entrevistados, seguido por problemas pessoais e familiares (13%) e redução de renda (9%). A pesquisa ainda destaca que 34% dos estudantes têm débitos que ultrapassam cinco mensalidades, sendo que 32% dessas pendências já têm mais de dois anos.

Além da questão financeira, o endividamento afeta significativamente a saúde emocional dos estudantes. De acordo com o estudo, 48% dos universitários relatam sofrer ansiedade intensa, insônia ou estresse devido às pendências financeiras. Ainda segundo a pesquisa, 45% dos estudantes afirmam ter precisado adiar planos importantes em função das dívidas. (mais…)