Curaçá: Plantação de maconha é erradicada

Curaçá: Plantação de maconha é erradicada - policia, curaca, bahiaImagem Ilustrativa de Nicky Thanks for everything from Pixabay

Uma plantação com cerca de vinte mil pés de maconha foi descoberta e erradicada na cidade de Curaçá (BA), no Sertão do São Francisco. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), a ação desta segunda-feira, dia 08, é a segunda erradicação na mesma localidade, no intervalo de seis dias. Nenhuma pessoa foi detida na operação.

Ainda de acordo com a pasta, durante diligências no Complexo Ilha da Baleia, as guarnições avistaram dois plantios diferentes e, durante a averiguação, constataram que um deles possuía 12 mil pés e o segundo oito mil pés, ambos com sistema próprio de irrigação.

Segundo o comandante da 45ª CIPM, major Leonel Carlos Ribeiro Neto, as rondas foram reforçadas na localidade. “Nós temos uma área de irrigação farta, proporcionada pelo Rio São Francisco e, nesse Complexo, existem diversas ilhas. Criminosos aproveitam esse contexto e realizam esse tipo de plantação. Seguiremos firmes combatendo o cultivo de entorpecentes, na região”, completou o oficial.

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Curaçá: Justiça determina interdição de carceragem

Curaçá: Justiça determina interdição de carceragem - justica, curaca, bahiaFoto: Camila Souza/ GOV-BA

A Justiça determinou a interdição da cadeia pública do Município de Curaçá, a pedido do Ministério Público da Bahia (MP-BA) em uma ação civil pública. Segundo o promotor de Justiça, Márcio Henrique de Oliveira, o Estado realizou a transferência de todos os presos que estavam lotados na carceragem da Delegacia de Polícia para o Conjunto Penal de Juazeiro. A determinação foi proferida no último dia 7 de fevereiro.

O juiz Paulo Ney de Araújo proibiu que a cadeia de Curaçá receba qualquer preso ou adolescente apreendido, a não ser detenções de no máximo 24 horas para realização de transferência. O descumprimento dessa determinação gera multa de R$ 10 mil por detento que permaneça na unidade carcerária de forma irregular. Na decisão, o magistrado apontou que os documentos trazidos pelo MP, relatórios do Corpo de Bombeiros e laudos da vigilância sanitária e do Departamento de Polícia Técnica (DPT), indicaram riscos à segurança e saúde dos presos, inclusive quanto à proliferação de doenças infectocontagiosas no local.

“É inegável e claro o descumprimento por parte do Estado da Bahia, pelo menos no tocante à Cadeia Pública de Curaçá, de seus deveres de implementar as condições básicas exigidas pela Lei de Execução Penal para a manutenção dos presos, que restam acautelados sem um mínimo de salubridade e de higiene”, afirmou. Segundo a ação do MP, com base nos relatórios, a cadeia sofria com superlotação desde pelo menos 2012, com estrutura física precária.

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