Universitária é assassinada em Cachoeira; namorado é suspeito

Foto: Arquivo Pessoal/ Reprodução/ Facebook

Uma estudante da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) foi morta a tiros na noite desta quarta-feira, dia 27, em Cachoeira, no Recôncavo baiano. Segundo a Polícia Militar, Elitânia de Souza Hora, que cursava o 7° semestre do curso de Serviço Social, estava na companhia de uma colega quando um homem, ainda não identificado, se aproximou e atirou três vezes.

Um dos disparos atingiu a cabeça da jovem. Ela ainda foi socorrida para um hospital da cidade, mas não resistiu. Até a manhã desta quinta-feira, dia 28, o acusado não foi preso. Pessoas ligadas à vítima contam que ela tinha prestado queixa contra o namorado que a ameaçava.

O fato ocorreu por volta das 22h, na Rua do Fogo. Em nota, a UFRB declarou “profundo pesar” pelo fato e decretou luto de três dias. Nesta quinta, não haverá aula no Centro de Artes, Humanidades e Letras.

Bahia Noticias

Cachoeira receberá projeto de Educação em Direitos da DPU, dias 7 e 8

A cidade de Cachoeira, no Recôncavo baiano, sediará mais uma edição do projeto Educação em Direitos da Defensoria Pública da União (DPU. Nos dias 7 e 8 de novembro, estão previstas na cidade a realização de palestras para orientar os cidadãos acerca de seus direitos e informar sobre as atribuições da DPU, com ênfase nos direitos das comunidades tradicionais.

No primeiro dia, quinta-feira (7), às 9h, será realizada uma palestra no espaço Hanse Bahia (Rua Treze de Maio, 13, Cachoeira – BA). O evento tem como público-alvo líderes comunitários quilombolas, mas é aberto ao público em geral, estando sujeito apenas à lotação do espaço. À tarde, a partir das 14h, a equipe da DPU realizará palestra na Associação Cultural e Artística de Santiago do Iguape (Matriz, s/n, Zona Rural).

Na sexta-feira (8), a partir das 9h, as defensoras visitarão a Comunidade São Francisco do Paraguaçu (sede do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, Rua das Areias). A última palestra acontecerá às 14h no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Rua Augusto de Azevedo, s/n, Centro). Este último evento será voltado aos técnicos que atuam na área. (mais…)

Flica garante ocupação de 100% nos hotéis de Cachoeira

Foto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo

Iniciada no dia 24 de outubro a 9ª edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), reuniu cerca de 35 mil visitantes no Recôncavo baiano, segundo os organizadores. A grande movimentação de pessoas na cidade para participar do evento refletiu positivamente na taxa de ocupação hoteleira. Com patrocínio do Governo da Bahia, a Flica seguiu até o dia 27 de outubro, com acesso gratuito e recebeu grandes autores como Thalita Rebouças, Gláucia Lemos e o poeta Bráulio Bessa.

De acordo com o secretário municipal de Turismo de Cachoeira, Cleydson do Rosário, a taxa de ocupação hoteleira na cidade foi de 100%. Além de Cachoeira, os participantes da Flica também se hospedaram em Santo Antônio de Jesus, São Félix, Muritiba e Cruz das Almas.

Um dos empreendimentos mais novos de Cachoeira, a Pousada Pai Tomaz teve todos os 13 quartos reservados. Já a Pousada Treze de Março foi um dos poucos meios de hospedagem com vagas disponíveis, mas os quatro últimos apartamentos foram ocupados com reservas de última hora, de acordo com a recepcionista Renata Araújo.

Editado por Tribuna do Recôncavo | Fonte: Ascom/ Secretaria de Turismo do Estado

Jovem de Nova Redenção recita na Flica crônica “Mãe Preta”

Durante a Flica 2019, em Cachoeira, a jovem Larissa Novais, da cidade de Nova Redenção, na Chapada Diamantina, apresentou no Espaço Educar para Transformar, a crônica “Mãe Preta”, uma história elaborada por ela para o projeto Educação Patrimonial e Artística (EPA).

Ao Tribuna do Recôncavo, Larissa falou que seu texto representa o que acontece com as mães nas favelas brasileiras, que sempre estão perdendo seus filhos para o racismo e para a violência. A crônica de Larissa conta a história de uma mãe negra que chora ao ver o seu filho morto.

“É triste mas é necessário que a gente esteja sempre fazendo esse tipo de intervenção, porque quem tem que lutar somos nós”, disse Novais.

Confira no vídeo abaixo a entrevista e parte da crônica:

Reportagem, redação e edição: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo

Flica: Escritor Matheus Rocha faz sessão de autógrafos de seu livro sobre ansiedade

No último sábado, dia 26, o escritor feirense Matheus Rocha participou da Mesa 9, da Geração Flica, sediada na Casa do Iphan, em Cachoeira. A Geração Flica é uma novidade do evento, cuja programação foi voltada para os jovens leitores.

Matheus falou sobre a importância da literatura LGBTQIA+ para os jovens do Brasil e sua relação com a ansiedade. Após o bate-papo o escritor realizou uma sessão de autógrafos do seu livro “Não me julgue pela capa”, uma obra que fala sobre ansiedade.

Ao Tribuna do Recôncavo, Matheus contou que seu livro fala sobre as inseguranças com o corpo, com o futuro, com o relacionamento e com os sonhos. “É um livro que fala de um ansioso para outro ansioso”, disse o autor. Para adquiri-lo é só acessar o link: www.amazon.com.br/N%C3…

Reportagem e redação: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo

Estudante de Catu recita na Flica poesia “80 Tiros”; assista

Durante a Flica – Festa Literária Internacional de Cachoeira, realizada entre os dias 24 e 27 de outubro, a poetisa e aluna do Colégio Luiz Viana, em Catu, Bruna Bispo, apresentou a poesia “80 Tiros”, uma crítica ao fato ocorrido em abril deste ano, no Rio de Janeiro, quando o músico Evaldo Rosa, de 46 anos, morreu após ter seu carro fuzilado por militares.

No Espaço Educar para Transformar, criado pela Secretaria da Educação, na Fundação Hansen Bahia, em Cachoeira, “Sol”, como é conhecida, mostrou em sua poesia a revolta social com a morte do músico Evaldo, uma pessoa negra que foi alvejada na presença do filho e da esposa.

“Todo mundo sabe que o preto na sociedade é sempre taxado como bandido, inconsequente e agressor, só que não é. E quando aconteceu esse fato, que foi a morte desse músico por conta da negligência do comando militar, isso me incomodou e eu sentir uma grande necessidade de produzir essa poesia”, disse Bruna ao Tribuna do Recôncavo.

Confira no vídeo abaixo a entrevista e parte da poesia “80 Tiros”:

Reportagem, redação e edição: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo