STF decide se estados podem autorizar descontos em mensalidade escolar

STF decide se estados podem autorizar descontos em mensalidade escolar - brasilFoto: Ricardo Stuckert/ EBC

O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu nas últimas semanas pelo menos três ações que contestam a constitucionalidade de decretos estaduais que permitiram descontos nas mensalidades escolares durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19). Os processos tentam suspender leis do Maranhão, Pará e Ceará que estabeleceram a redução.

Em todo o país, os efeitos econômicos da pandemia provocaram demissões ou redução de salários de diversos trabalhadores. Sem recursos suficientes para pagar as mensalidades, alguns pais pediram descontos no pagamento ou retiraram seus filhos das escolas. Os que mantiveram a renda também passaram a cobrar a redução diante da proibição das aulas presenciais.

De acordo com a Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen) à Agência Brasil, a receita das escolas particulares de pequeno porte caiu mais de 50%, e o pagamento das mensalidades é necessário para manter o funcionamento das empresas. (mais…)

MPF dá 72 horas para Ministério da Saúde explicar omissão de dados

MPF dá 72 horas para Ministério da Saúde explicar omissão de dados - brasilImagem de Gerd Altmann por Pixabay

A Câmara de Direitos Sociais e Fiscalização de Atos Administrativos em Geral do Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento para apurar os motivos que levaram o Ministério da Saúde a excluir do Painel de Informações da Covid-19 o número acumulado de mortes e de casos confirmados da doença.

A investigação foi iniciada no sábado (6) e o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, tem até 72 horas para fornecer as informações detalhadas sobre o assunto. Na fundamentação do pedido, o órgão cita a Constituição que assegura a todos o acesso à informação e a Lei de Acessos à Informação, que prevê a transparência do poder público.

O último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde indicavam 904 mortes nas últimas 24 horas e 27.075 novos casos confirmados, sem o número total, que chegou a 35.930 infecções e 672.846 mortes, unindo os dados anteriores. (mais…)

DPU pede que Ministério da Saúde libere dados da Covid-19 até às 7 da noite

DPU pede que Ministério da Saúde libere dados da Covid-19 até às 7 da noite - brasilImagem de Masum Ali por Pixabay

A DPU (Defensoria Pública da União) ingressou neste sábado, dia 6, com um pedido de liminar no plantão da Justiça Federal de São Paulo para obrigar o Ministério da Saúde a divulgar atualizações integrais do avanço dos casos e mortes da covid-19 até as 19h.

A DPU pede ainda que a pasta adicione novamente ao Painel Coronavírus os dados apagados na sexta-feira (5), referentes ao histórico do avanço da doença no País. Após a atualização do sistema, a Universidade Johns Hopkins chegou a retirar o Brasil do painel que contabiliza a evolução da doença respiratória causada pelo novo coronavírus. Os dados voltaram a aparecer no portal horas após a exclusão.

O defensor João Paulo Dorini afirma que é dever do poder público ‘informar correta e adequadamente à população todos os atos adotados no combate à disseminação da doença’ no Brasil. (mais…)

Empresário proativo tem mais chance de superar crise

Empresário proativo tem mais chance de superar crise - economia, brasilImagem de Gerd Altmann por Pixabay

Por Alessandro Azzoni 

Com o anúncio do governo do Estado de São Paulo de flexibilização da quarentena pelo coronavírus e reabertura de atividades econômicas, os empresários e comerciantes devem adotar medidas sanitárias rígidas para proteger clientes e funcionários. Uso de máscaras, aplicação de testes e reestruturação de espaços para evitar aglomerações são alguns exemplos.

Mas ter uma postura proativa nesse momento é tão importante quanto todos esses cuidados para que a recuperação dos negócios seja realmente efetiva. De acordo com Alessandro Azzoni, advogado, economista e professor de Direito na Universidade Nove de Julho (Uninove), a reabertura é necessária pela dificuldade de uma empresa se manter ativa por mais de 60 dias com as portas fechadas, mas deve ser feita com cuidado e planejamento.

“Seguir as regras determinadas pelos governos, como uso de máscaras, atendimento limitado de pessoas, distanciamento pessoal e escalas de equipes para evitar aglomerações, mesmo com o custo que isso acarreta, é importantíssimo para que a empresa não tenha um problema mais grave ainda, que é o afastamento dos funcionários e contaminação de clientes”, destaca ele.

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