Setor de resíduos sólidos pede que Governo Federal vete artigo do novo Marco do Saneamento

Setor de resíduos sólidos pede que Governo Federal vete artigo do novo Marco do Saneamento - brasilImage by RitaE from Pixabay

Entidades do setor de resíduos sólidos vão recorrer ao Governo Federal pedindo o veto do artigo 20 do novo Marco do Saneamento, aprovado no Senado na quarta-feira, 24/06. O dispositivo afasta investimentos privados e pode inviabilizar a universalização dos serviços de coleta, tratamento e destinação final do lixo no Brasil, que ainda tem mais de 3 mil lixões. Isso porque permite que as prefeituras contratem serviços de limpeza e gestão de lixo sem licitação, por meio de contratos de programas com companhias estatais.

Para o Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb), a permissão vai contra a razão de ser da nova legislação, que, inclusive, eliminou esse modelo para água e esgoto por ser ineficiente e inviabilizar a entrada de empresas privadas e, principalmente, a livre concorrência.

“Sem o veto, corre-se o risco de se perpetuar, agora no setor de coleta e tratamento de resíduos, o mesmo modelo de prestação ineficiente que estagnou os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário no Brasil nos últimos anos. Será impossível que o país cumpra o compromisso internacional assumido junto à ONU de acabar com os mais de 3 mil lixões a céu aberto e com as recorrentes tragédias causadas pelo descarte irregular de resíduos, como disseminação de doenças, enchentes e deslizamentos”, afirma Márcio Matheus, presidente do Selurb. (mais…)

Exército tem estoque de cloroquina para 18 anos

Exército tem estoque de cloroquina para 18 anos - brasilFoto: Marcelo Casal/ Agencia Brasil

O Ministério da Defesa confirmou a existência de 1,8 milhão de comprimidos de cloroquina em estoque no Laboratório do Exército. O índice representa cerca de 18 vezes a produção anual do medicamento nos anos anteriores. Normalmente, a cloroquina é usada para combater a malária. Em meio à pandemia de coronavírus, o medicamento chegou a ser avaliado como possível substância eficaz no tratamento da Covid-19. No entanto, a eficácia não foi comprovada por estudos médicos.

Além dessa quantia do medicamento em estoque, há um milhão de comprimidos que já foram direcionados ao Ministério da Saúde. O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, disse que não há previsão produzir mais desse remédio. “O laboratório químico produz cloroquina não por causa da Covid-19. Tem uma produção por causa da malária há muito tempo”, afirmou Azevedo e Silva. Nesta semana, o Ministério Público que atua junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu uma investigação do gasto de R$ 1,5 milhão pelo Ministério da Defesa para ampliar a produção do medicamento.

De acordo com o subprocurador-geral, Lucas Furtado, é necessário apurar a responsabilidade do presidente Jair Bolsonaro na determinação de que se aumentasse a produção do medicamento, sem que houvesse evidências científicas comprovando sua eficácia no tratamento da Covid-19. A defesa do uso da medicação para pacientes com coronavírus foi criticada por cientistas do Brasil e do mundo. A Organização Mundial de Saúde preconiza o uso do remédio nesses casos apenas em estudos.

Metro1

Nenhum estado do Brasil apresenta redução da transmissão de covid-19, diz Fiocruz

A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) apontou nesta sexta-feira, dia 26, que nenhum estado apresenta, até agora, sinais de redução da transmissão de covid-19. Os número relacionados aos casos confirmados e mortes permanecem altos em todo o país, o que, de acordo com cientistas, pode configurar um platô (patamar alto de transmissão que “pode se prolongar indefinidamente”).

Os pesquisadores apontam ainda para o risco de flexibilizar o isolamento social nas grandes metrópoles. A análise mostra que a epidemia de coronavírus cresce nos municípios mais dependentes do sistema de saúde das grandes cidades, que correm o risco de ficarem novamente saturados por pacientes de localidades menores.

“O que acontece na região metropolitana se repete no interior com duas ou três semanas de atraso. Por isso é importante manter as medidas de isolamento, mesmo depois de passado o ‘pico’ nas capitais”, explica o epidemiologista Diego Xavier, em comunicado divulgado pela Fiocruz. (mais…)

Caixa paga 3ª parcela de auxílio a beneficiários do Bolsa Família

A Caixa Econômica Federal (CEF) liberou a partir desta quinta-feira (25) a terceira parcela o Auxílio Emergencial para os beneficiários do programa Bolsa Família com Número de Identificação Social (NIS) final sete.

Os integrantes do programa começaram a receber a terceira parcela no último dia 17. Os primeiros a receber foram os beneficiários com NIS final um. Os repasses de R$ 600 a R$ 1.200 obedecem ao calendário habitual do programa até 30 de junho.

Bahia Noticias