Ministério da Economia avalia reduzir impostos de empresas para gerar empregos

Ministério da Economia avalia reduzir impostos de empresas para gerar empregos - brasilFoto: Alan Santos/ PR

Sob o comando do ministro Paulo Guedes, o Ministério da Economia avalia a possibilidade de reduzir os impostos de empresas, a fim de gerar mais “competitividade interna, empregos, barateamento do produto e competitividade também no exterior”. O estudo foi anunciado nesse sábado (30) pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Ele afirma que o modelo é seguido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. “A ideia seria a troca da cobrança de Imposto de Renda sobre os dividendos. Atualmente, as empresas do Brasil que lucram mais de R$ 20 mil por mês pagam 25% de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e 9% de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), totalizando 34%”, explicou Bolsonaro na rede social.

De acordo com ele, desde 1995, o país não cobra Imposto de Renda sobre dividendos, que é a parcela do lucro distribuída aos acionistas de uma empresa. Ele acredita que essa política está “na contramão” da prática internacional. Durante a Assembleia Extraordinária Geral (AGE), os sócios poderão fazer emendas e vetarem artigos.

Bahia Noticias

Bolsonaro anuncia criação de escritório em Jerusalém

Bolsonaro anuncia criação de escritório em Jerusalém - brasilFoto: Alan Santos/ PR

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou, neste domingo (31), a abertura de um escritório de representação comercial em Jesuralém.

Bolsonaro disse que o escritório será “centrado em ciência, tecnologia e inovação”. O premiê israelense Binyamin Netanyahu afirmou que será o “primeiro passo” para a abertura de uma embaixada em Jerusalém.

Na campanha, Bolsonaro prometeu mudar a embaixada de Tel Aviv e reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, mas parece ter recuado.

Fonte: Folha de São Paulo | Redação: Bahia Noticias

Presa na ditadura, Dilma Rousseff ressalta que ‘não há nada a comemorar neste dia’

Presa na ditadura, Dilma Rousseff ressalta que 'não há nada a comemorar neste dia' - brasilFoto: Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

Presa e torturada no período ditatorial no Brasil, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) criticou a liberação para que os órgãos militares celebrem o golpe militar. “Não há nada a comemorar neste dia. Só rezar pelos mortos e manter a certeza de que resistiremos ao autoritarismo para construir uma nação sem ódios, mágoas e perseguições”, declarou a petista.

Para Dilma, o chamado do presidente Jair Bolsonaro (PSL) para que se realizassem “comemorações devidas” neste 31 de março é uma demonstração de que o país vive “tempos sombrios” — a data marca a sucessão de eventos que culminaram na instauração do golpe no dia seguinte.

“São tempos que evocam prisão, tortura, morte e exílio. (…) É duro ver que após a incansável luta pela democracia, pagamos com dor e sacrifício para assistir agora uma comemoração do golpe forjada pelo chefe de Estado”, acrescentou Dilma em mensagem enviada à coluna. No texto, ela lembra que brasileiros foram assassinados, alguns estão desaparecidos até hoje.

A ex-presidente foi presa pela ditadura aos 22 anos, acusada de integrar uma organização que fazia luta armada contra o regime. Durante mais de três anos, ela ficou encarcerada e relata que foi vítima de tortura nesse período.

Fonte: Blog Painel, da Folha de S. Paulo | Redação: Bahia Noticias

Governo endurece regras para realização de concursos

O governo federal fixou normas mais rígidas para a abertura de vagas em concursos públicos da União, conforme decreto presidencial publicado nesta sexta-feira (29). As regras entram em vigor a partir de 1º de junho. Entre os pontos do decreto, está a necessidade de critérios mais específicos e rigorosos para justificar a realização de concurso por órgãos públicos.

Além disso, os concursos não terão prazo de validade superior a dois anos, salvo em caso de previsão no edital. Os órgãos públicos também deverão comprovar, antes da realização dos certames, que buscaram outras medidas para preenchimento de vagas, como remanejamento de pessoal.

“Os entes públicos interessados vão precisar dar mais elementos para comprovar que, realmente, é necessário o concurso público e que não há como resolver o problema com a realocação de mão de obra já disponível na administração pública federal ou com mão de obra terceirizada”, diz trecho do decreto.

Bahia.ba

Temer é denunciado por corrupção, lavagem de dinheiro e peculato

Temer é denunciado por corrupção, lavagem de dinheiro e peculato - brasilFoto: Celso Itiberê/ Presidência

Um dia depois de virar réu no caso da mala de dinheiro da JBS, o ex-presidente Michel Temer (MDB) foi denunciado pela força-tarefa da Lava Jato no Ruo de Janeiro, por supostos desvios nas obras da usina nuclear de Angra 3. Também foi denunciado o ex-ministro Moreira Franco.

Ambos foram alvos da Operação Descontaminação e chegaram a ser presos preventivamente, mas foram liberados após quatro dias, junto com outros investigados.

O Ministério Público Federal no Rio apresentou duas acusações formais contra Temer: uma por corrupção e lavagem de dinheiro e outra por peculato e lavagem de dinheiro. Caso o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio, aceite as denúncias, o ex-presidente responderá o processo na Justiça Federal fluminense.

Fonte: Estadão | Redação: Bahia.ba

Maia anula convocação para Moro falar em comissão da Câmara

Maia anula convocação para Moro falar em comissão da Câmara - brasilFoto: Cleia Viana/ Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, anulou nesta sexta-feira (29) a convocação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, aprovada na quinta-feira (27), por unanimidade, pela Comissão de Legislação Participativa da Casa. O ministro foi convocado para explicar as medidas do pacote anticrime e anticorrupção, além do decreto sobre a posse de armas. O formato do pedido obriga o ministro a comparecer à comissão.

A decisão tomada por Maia atende a um recurso apresentado pela deputada Carla Zambelli (PSL-SP), que recorreu da decisão de convocar Moro. Segundo o despacho de Maia que contém a decisão, a comissão não poderia convocar o ministro, pois “não tem um campo temático limitado ou restrito a determinado assunto como as demais comissões”.

Maia também disse no despacho que, se autorizasse a convocação, poderia incidir no crime de responsabilidade, “independentemente da existência de correlação entre os assuntos inerentes à pasta” de Moro com os assuntos tratados pela comissão.

Bahia.ba