OMS diz que não tem poder de obrigar vacinação a nenhum país

OMS diz que não tem poder de obrigar vacinação a nenhum país - brasilFoto: Elói Corrêa/ GOV-BA

A Organização Mundial da Saúde afirmou nesta terça-feira (20), que não tem o poder de tornar vacinação obrigatória em nenhum país. A declaração ocorre um dia após o presidente Jair Bolsonaro insistir que a imunização contra o coronavírus não será mandatória no Brasil.

“A vacina contra a Covid — como cabe ao Ministério da Saúde definir esta questão — não será obrigatória”, disse Bolsonaro. “O governo federal — repito e termino — não obrigará ninguém a tomar esta vacina. Quem está propagando isso aí, com toda certeza é uma pessoa que pode estar pensando em tudo, menos na saúde ou na vida do próximo”, acrescentou o presidente.

Dias antes, o governador de São Paulo, João Doria, havia afirmado que as doses seriam obrigatórias no estado e que seriam adotadas “medidas legais” em caso de recusa.  Questionada sobre a situação do Brasil, Margaret Harris, porta-voz da OMS, explicou que a vacina é um assunto que precisa ser “decidido dentro dos países”. “Não impomos exigências”, disse ela, que, mesmo assim, alertou para a importância de imunizar a população.

Metro1

‘Meu ministro da Saúde já disse que não será obrigatória’ diz Bolsonaro sobre imunizante para Covid-19

'Meu ministro da Saúde já disse que não será obrigatória’ diz Bolsonaro sobre imunizante para Covid-19 - brasilFoto: Isac Nóbrega/ PR

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (19), que cabe ao Ministério da Saúde definir o Programa Nacional de Imunização e que já está decidido que a nova vacina não estará entre as obrigatórias.

“Programa Nacional de Vacinação, incluindo as vacinas obrigatórias, é de 1975. A lei atual incluiu a questão de pandemia lá, mas é bem clara: quem define isso é o ministério da Saúde, e o meu ministro da Saúde já disse que não será obrigatória essa vacina e ponto final”, afirmou.

Na última sexta-feira (16), o governador de São paulo, João Doria (PSDB) afirmou que a vacinação será obrigatória no estado, exceto se o cidadão tiver orientação médica em sentido contrário. “Quem está propagando isso aí, com toda certeza é uma pessoa que pode estar pensando em tudo, menos na saúde ou na vida do próximo”, afirmou Bolsonaro durante a cerimônia, sem se referir a Doria.

Redação: Metro1 | Informações: G1

Governo encaminha projeto do marco legal das startups ao Congresso

Governo encaminha projeto do marco legal das startups ao Congresso - brasilFoto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

A Secretaria Geral da Presidência da República informou nesta segunda-feira (19) que o governo federal enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei (PL) para criar o marco legal das startups, que são projetos de empresas que visam criar um novo modelo de negócios baseado em ideias inovadoras.

O conteúdo do PL, ainda não disponibilizado, busca, de acordo com a pasta, simplificar a criação de empresas inovadoras, estimular o investimento em inovação, fomentar a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação e facilitar a contratação de soluções inovadoras pelo Estado. O projeto ainda deve tratar do ambiente regulatório experimental.

“Pretende-se, por meio dessa medida, melhorar os índices de competitividade e inovação das empresas brasileiras, aumentar o número de novos empreendimentos, promover a geração de renda e de emprego, assim como oferecer bens e serviços inovadores à sociedade brasileira”, informou a Secretaria Geral, em nota.

Editado pelo Tribuna do Recôncavo | Fonte: Agência Brasil via Bahia Noticias

Rússia espera produção da Sputnik V no Brasil em janeiro

Rússia espera produção da Sputnik V no Brasil em janeiro - mundo, brasil, bahiaImagem de Bao_5 por Pixabay

O presidente do fundo que financiou os estudos da vacina Sputnik V, Kirill Dmitriev, afirmou nesta segunda-feira (19), que o registro da vacina russa Sputnik V no Brasil deve ser apresentado em dezembro.

“Nós iremos apresentar esses resultados de fase 3 aos órgãos de controle em cada país onde firmamos acordos para disponibilizar a Sputnik V, e a velocidade com a qual esses acordos serão aprovados depende de cada órgão, mas esperamos que, devido à pandemia, esse processo seja acelerado para estarmos, até dezembro, prontos para iniciar a distribuição”, afirmou Dmitriev.

O governo da Bahia já realizou a compra de 50 milhões de doses, que serão recebidas diretamente do instituto russo. No Brasil, elas devem ser produzidas em parceria com a farmacêutica União Química, mas ainda não há informações se o governo disponibilizará a vacina no SUS. No início de setembro, os resultados dos testes clínicos de fase um e dois da Sputnik V foram publicados em uma das principais revistas científicas do mundo, a The Lancet, apontando a segurança da vacina.

Metro1

Bolsonaro voltará à Bahia pela segunda vez em pouco mais de um mês

Bolsonaro voltará à Bahia pela segunda vez em pouco mais de um mês - brasilFoto: Alan Santos/ PR

O presidente Jair Bolsonaro deve voltar à Bahia entre o fim de outubro e o início de novembro para inauguração do trecho 4 das obras de duplicação da BR-135. A cerimônia acontecerá no município de São Félix do Coribe, no oeste baiano.

A volta do presidente ao estado deve ser oficialmente confirmada pelo Palácio do Planalto no fim deste mês. A previsão é de que a agenda aconteça entre os dias 30 de outubro e 6 de novembro, segundo o deputado federal José Rocha (PL-BA), aliado do presidente.

Esta é a terceira de Bolsonaro à Bahia em pouco mais de três meses. No fim de julho, o presidente participou da inauguração de um sistema de abastecimento no município de Campo Alegre de Lourdes, no norte do estado. Depois, em 11 de setembro, assinou, em São Desidério, no oeste baiano, termo de compromisso e parceria entre a Construtora Engenharia, Construções e Ferrovias S/A (Valec) e o Exército Brasileiro, para construção de um trecho de 18 km da ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol).

Bahia Noticias

Vacinação continua em queda no Brasil e preocupa Ministério da Saúde

Vacinação continua em queda no Brasil e preocupa Ministério da Saúde - brasilFoto: Elói Corrêa/ GOV-BA

A coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Francieli Fontana, informou nesta sexta-feira (16), que as coberturas vacinais não atingem nenhuma meta no calendário infantil desde 2018.

“Esse é um dado bastante importante, que preocupa muito o Ministério da Saúde e deve preocupar todos os profissionais de saúde para que a gente una esforços e trabalhe para ampliar essas coberturas vacinais”, disse Francieli Fontana, que considera também o impacto da pandemia do coronavírus nas coberturas vacinais.

O recuo na cobertura vacinal teve início em 2015, e antes da pandemia já pesavam fatores como horários de funcionamento das unidades de saúde, a circulação de informações falsas sobre a segurança das vacinas e até mesmo a impressão de que as doenças imunopreveníveis já deixaram de existir. O Programa Nacional de Imunizações do Sistema Único de Saúde é considerado um dos mais amplos e bem sucedidos do mundo.

Agência Brasil