ARTIGO: Por que precisamos de educação ambiental nas escolas?

ARTIGO: Por que precisamos de educação ambiental nas escolas? - direito, artigosImage by Bela Geletneky from Pixabay

Por Vladimir Passos de Freitas, professor de Direito Ambiental

Ele chegou de repente, no início de março, tomando de surpresa o Brasil. Os noticiários da TV e as redes sociais informavam sobre a morte de pessoas na China, Itália e outros países. Um misto de pânico e descrença tomou conta da população com o novo coronavírus.

Em nove meses, passamos por uma curva ascendente, por um platô extenso e agora, a curva da média diária de casos e mortes sugere que finalmente estamos em um movimento de queda. Porém, o temor de uma segunda onda, já presente na Europa e nos Estados Unidos, não nos dá trégua para baixarmos a guarda.

Todo esse cenário, como muito se discutiu na imprensa e na academia, está ligado diretamente à forma como lidamos com a natureza. E aí é preciso distinguir o antes (como a deterioração do meio ambiente criou o vírus) e o depois (se o meio ambiente melhorará em razão da pandemia). (mais…)

Artigo A importância de manter o bom atendimento ao cliente

Artigo A importância de manter o bom atendimento ao cliente - dicas, artigosImage by Vlad Vasnetsov from Pixabay

Por Luiz Henrique Garcia – CEO da QuiteJá

Muito se fala sobre prestar um bom atendimento ao cliente, mas como fazer isso na prática? Ao longo dos meus mais de 10 anos de experiência no ramo do direito bancário, com ênfase em recuperação de crédito, sei que a excelência é um fator-chave para o sucesso de uma empresa. Uma coisa que sempre falo é que todos somos clientes e precisamos entender a importância da experiência na hora de executar um serviço. O cliente é a fundação do nosso negócio, um dos principais pilares. Portanto, é muito importante criar e também manter um público fidelizado que poderá gerar novas receitas e mais vendas. Mas atenção, atualmente, apenas atender bem não basta.

Ter a capacidade de se colocar no lugar é fundamental para encontrar soluções sustentáveis. É preciso garantir o destaque de sua organização no mercado. Segundo dados do relatório Customers 2020: A Progress Repor, os consumidores estão dispostos a gastar 17% a mais para fazer negócios com empresas que oferecem um excelente serviço e 77% dos clientes recomendariam uma marca a um amigo depois de ter uma experiência positiva.

Portanto, é necessário pensar de forma estratégica, desenhada e alinhada ao acolhimento que o seu cliente vai ter com seu negócio. Pensando em tudo isso e, com a Black Friday à porta, muitos empresários vão querer chamar atenção para gerar vendas. Diante desse cenário, abaixo, reuni alguns pontos que merecem a atenção total dos gestores que desejam aprimorar o atendimento e gerar a melhor experiência ao cliente. (mais…)

ARTIGO: Governo do Povo para o Povo

ARTIGO: Governo do Povo para o Povo - saj, destaque, artigosFoto: Elza Fiúza/ ABr / Fotos Públicas

Por Cláudio Assunção – servidor do judiciário federal e escritor

Votar e escolher um representante a um cargo público eletivo é, antes de um dever, um direito de cada um de nós cidadãos e nacionais, enquanto capacitados ao sufrágio universal. Ok? Tenho dito!

Nem sempre o nosso voto elege aquele candidato ao qual depositamos a nossa confiança. Outras vezes, conseguimos colocar aquele político lá no cargo público pleiteado. É aquele negócio: “Não tem tu, vai tu mesmo!”.  Linguajar feinho, né? Vem do povão. É o povo quem manda.

Como não podemos todos nós ser eleitos e assumir aqueles trabalhos públicos, saem alguns poucos do meio do povo e vão nos representar e cuidar do patrimônio coletivo. Pena que muitos desses representantes populares passam a se achar donos do bem comum e a acreditar que os seus eleitores lhes devem favores ou se receberem “favores” lhes ficam devendo.  Caramba! Como somos ainda atrasados na forma de pensar o poder público. E ainda ridicularizamos a época dos “coronéis” agropecuaristas da política das primeiras décadas – senão de todas – do século passado.

Somos, verdadeiramente, a maior democracia do mundo ocidental. Somos, sim! Não venha ninguém me dizer que são os EUA. Afinal, aquela democracia do norte perde feio para a tupiniquim, quando falamos em quantidade de partidos representados nos legislativo e executivo, no poder do voto igualitário e direto, da urna eletrônica e segura, da rapidez impressionante da apuração de milhões de votos… Quais os outros países que têm população eleitoral maior que a nossa pátria mãe? No mundo inteiro, afora os States, temos apenas duas maiores que nós: a da Índia, com 800 milhões de eleitores, e a da Indonésia, com 193 milhões.

Aqui, qualquer um cidadão pode se candidatar de vereador a presidente da república, obedecendo previamente a alguns critérios simples como: ter nacionalidade brasileira ou ser naturalizado; estar em pleno exercício dos direitos políticos; estar alistado na Justiça Eleitoral; ter domicílio eleitoral na circunscrição há pelo menos um ano antes do pleito e ser filiado a um partido político também há pelo menos um ano antes da eleição.

Psiu! Ei! Mas, aqui pra nós, em “off”, não seria bom que todos os nossos políticos fossem providos de discernimento, educação e cultura?

Seria tão bom se os candidatos e eleitores brasileiros tivessem a consciência da importância que é ter esta belezura de democracia! Mas, infelizmente, muitos – a minoria, creio eu – tentam manchar esse instituto de liberdade e civilidade, ao qual demoramos anos a fio, com muito suor e sangue derramados – dito na sua verdadeira essência – para conquistá-lo.

Então, amanhã, vamos nós, proprietários de títulos eleitorais, dar o nosso “testemunho” diante da maquininha musicada.

Viva a democracia!

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Sobre o autor

Cláudio Assunção é natural de Salvador, mas mora em Santo Antônio de Jesus (BA) há mais de 14 anos.

Cláudio é servidor público do judiciário federal e escritor, autor do livro impresso “Guia da Justiça do Trabalho” e do infanto-juvenil eletrônico “O Camponês, a Princesa e o Bicho”.

Publicado originalmente no Tribuna do Recôncavo.

ARTIGO: Diabetes e as amputações nos membros inferiores, como prevenir?

ARTIGO: Diabetes e as amputações nos membros inferiores, como prevenir? - saude, noticias, artigosImage by Tesa Robbins from Pixabay

Por Érica Espessotte (pedagoga) e Vinícius Bednarczuk (farmacêutico) 

Desde 1991, 14 de novembro é celebrado pela Federação Internacional de Diabetes e pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como o Dia Mundial da Diabetes. Segundo dados recentes da Sociedade Brasileira, diabetes mellitus (DM), é um importante e crescente problema de saúde para todos os países, independentemente do seu grau de desenvolvimento. A DM é caracterizada por distúrbios metabólicos que resultam em níveis elevados de glicose no sangue, as causas da doença podem ser várias, porém todos os tipos de DM costumam apresentar complicações semelhantes, podendo ser no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos.

Suas complicações constituem as principais causas de mortalidade precoce na maioria dos países, aproximadamente quatro milhões de pessoas com idades entre 20 e 79 anos morreram por diabetes em 2015, o equivalente a um óbito a cada 8 segundos. Um dos problemas é a neuropatia diabética, caracterizada quando os nervos responsáveis pela nossa sensação de dor e tato são afetados, podendo desencadear perda da sensibilidade protetora dos pés, deixando-os mais sujeitos a machucados, feridas, originando as úlceras, podendo chegar à amputação de membros inferiores, como dedos, pés e pernas.

Segundo a OMS, 70% das amputações em membros inferiores no Brasil, ocorrem por causa do diabetes. Porém, no Brasil, ainda não temos informações precisas à população sobre as complicações da doença, principalmente em relação aos problemas nos pés. (mais…)

ARTIGO: Marketing político sem neuras

ARTIGO: Marketing político sem neuras - noticias, artigosImage by mohamed Hassan from Pixabay

Por Dr. Achiles Batista Ferreira Junior – professor 

Para começar a tratar sobre esse assunto, vale lembrar que marketing político é uma das mais discriminadas áreas de atuação da comunicação, basicamente pelo contexto geral de seu ambiente, a política. Pois bem, antes de mais nada, um aspecto importante que devemos considerar diz respeito ao histórico de corrupção na política tupiniquim, que permeia desvios de recursos públicos, descasos com as populações e serviços de baixa qualidade (RIBEIRO e OLIVEIRA, 2013), que se corrobora com esse pensamento uma vez que existe uma grande desconfiança dos brasileiros em relação ao setor político e, consequentemente, às práticas de marketing político.

Desde que foram incorporadas ao meio político enquanto atividade estruturada, com certeza muitas campanhas alteraram a forma como encaramos e escolhemos nossos representantes, sejam no âmbito municipal, estadual ou nacional. Reflita, nesta questão, que o marketing político deve dar conta de apresentar ao eleitorado as características e projetos de cada candidato, amplificando e dando visibilidade ao seu discurso. Segundo o cientista político Rubens Figueiredo (2000 citado por ALMEIDA; SETTE, 2010 p.7) sendo o marketing político um conjunto de técnicas e procedimentos que tem como objetivos adequar um (a) candidato (a) ao seu eleitorado potencial, procurando fazê-lo, num primeiro momento, conhecido do maior número de eleitores possíveis e, em seguida, mostrando-o diferente de seus adversários, obviamente melhor do que eles. (mais…)

Artigo: Os impactos que a pandemia traz para o setor de telecomunicações

Artigo: Os impactos que a pandemia traz para o setor de telecomunicações - artigosCrédito: Pixabay

Por Vivien Mello Suruagy – engenheira

“Um litro de trigo por um denário e três litros de cevada por um denário!” Ap 6,6

Já era o Século 21 quando vozes de peso como Bill Gates e Barack Obama anteciparam a iminência de uma pandemia de proporções bíblicas. A peste chegou em 2019, está entrando em sua segunda onda na Europa e os mortos ultrapassam o milhão pelo mundo. O próximo selo a se romper anuncia a fome.

A retomada econômica é lenta e incerta. Poucos setores operam com liberdade. Receitas seguem baixas. Não há linhas de crédito suficientes. Aumentam-se preços para compensar os poucos negócios. Não faltam alimentos, mas o trigo e a cevada já pesam no orçamento dos lares, porque empresas fecham e o desemprego alastra-se.

O auxílio emergencial do governo alcançou 60 milhões de habitantes, mas há constrições legais e orçamentárias para sua continuidade. Teto de gastos e responsabilidade fiscal exigem mais receita para o Estado, cuja origem está num setor privado sem meios para pagar impostos, fornecedores, empregados e, cada vez mais, os direitos dos desempregados de ontem e das ondas imprevisíveis da pandemia. (mais…)