Artigo – Interferência mínima na manifestação da autonomia da vontade coletiva

Artigo - Interferência mínima na manifestação da autonomia da vontade coletiva - artigosFoto: Tony Winston/ Agência Brasília

Paulo Sergio João – advogado e professor

Já há algum tempo o Judiciário trabalhista tem atuado na intervenção do conteúdo de cláusulas normativas, procurando coibir abusos e estabelecer limites necessários a fim de que sejam respeitadas as garantias mínimas nas relações do trabalho e no exercício da manifestação da liberdade de associação e de negociação. Com a Lei nº 13.467/17, chamada reforma trabalhista, a nova redação do artigo 8º, incluindo o §3º, trouxe dúvidas da sua extensão de aplicação com questionamentos daqueles que consideravam necessária a interferência sem limites do Judiciário trabalhista.

Tratar de intervenção mínima implica (1) a restrição do poder normativo e (2) o respeito que o judiciário deve ter quanto negociado pelas partes envolvidas na solução do conflito coletivo.

Relativamente ao poder normativo, o Judiciário trabalhista ao longo dos anos de intervenção criou os chamados precedentes normativos, considerados como regras aplicáveis em qualquer situação em que houvesse impasse nas negociações coletivas e em que a solução fosse judicializada e levada para julgamento. É claro que os precedentes funcionaram (e de certa forma ainda funcionam) como forma de pressionar a solução amigável pois sabidamente os tribunais já haviam formado, de modo patronizado, convicção da melhor solução normativa. (mais…)

ARTIGO – Intolerância à lactose: como identificar e tratar

ARTIGO - Intolerância à lactose: como identificar e tratar - artigosImagem de Couleur do Pixabay

Por Frederico Vila – médico cirurgião

A Lactose é um tipo de açúcar presente no leite e em seus derivados. Para que possa ser absorvida e digerida, ela sofre a ação da enzima lactase, se dividindo em galactose e glicose.

Essa ação acontece no intestino, ou deveria acontecer. Isso porque, há situações em que o processo de produção dessa enzima não ocorre em quantidade suficiente. É aí que surge o problema, pois o carboidrato não é absorvido de forma correta e pode provocar o mal-estar. Nessa hora entra em cena a tão conhecida intolerância à lactose.

O Médico cirurgião e professor da Unime, Frederico Vila, comenta que, embora muitas pessoas não tenham conhecimento, a intolerância e alergia à lactose são problemas distintos. O especialista explica que a alergia é uma reação anormal do sistema imunológico à proteína do leite.

“Quando falamos de proteína nesse caso, estamos nos referindo a um nutriente específico essencial para o organismo e, quando o organismo se torna sensível a ela, por uma reação “exagerada” do sistema imunológico, as células de defesa se manifestam provocando reações como inchaço nos lábios, coceira, manchas vermelhas na pele, tosse e falta de ar. No caso da intolerância à lactose não há esses sintomas”, alerta.

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ARTIGO – A solução da Bronquite pode depender apenas de uma mudança de atitude

ARTIGO - A solução da Bronquite pode depender apenas de uma mudança de atitude - artigosNa foto, Osni Lourenço | Divulgação

Por Osni Lourenço – reflexoterapeuta

Isso porque o que está por trás da bronquite asmática é um fator emocional que uma vez corrigido pode pôr fim a bronquite que pode ter começado agora ou já existir por muitos anos. E a solução pode vir através da reflexologia, que é uma ciência que estuda, através dos pés, todos os problemas de saúde, quer físicos, quer emocionais. Através de estímulos nervosos nos pés, o sistema nervoso é acionado para fazer os reparos necessários para manter a nossa saúde, são mais de 72000 terminações nervosas que saem dos pés e se comunicam diretamente com o cérebro. Ao receber o estímulo certo, o próprio sistema nervoso se encarrega de fazer a automanutenção eliminando assim os problemas de saúde. Em outras palavras, o corpo se cura.

Acreditava-se no passado que todas as doenças tinham uma causa física e era comum ouvirmos que problemas emocionais eram apenas frescura. Porém com o avanço do estudo da psicossomática, verificou-se que mais de 85% das doenças eram causadas por fundo emocional.

Desde 1994 eu venho estudando a relação entre emoções e órgãos e criei o Método IOR de Reflexologia. Entrei na faculdade de Psicologia e mais tarde Biomedicina, além de curso em psicanálise e outros para estruturar e aprimorar melhor esse método. Porém foram os mais de 30000 pacientes que atendi, que me deram a certeza em de como usar esse método de reflexologia podal e emocional para obter os resultados mais rápidos e até inesperados pela própria medicina tradicional. (mais…)

ARTIGO – Cães e gatos podem sofrer de doença semelhante ao Alzheimer

Por Aline Quintela – médica-veterinária

Os cães e gatos domésticos podem desenvolver uma condição chamada de “Síndrome da Disfunção Cognitiva”, muito similar ao Alzheimer humano. Quem explica mais sobre o assunto é a médica-veterinária e coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Unime, Aline Quintela.

O cuidado com os animais de estimação, as consultas regulares a um veterinário e a intimidade com o dono são apontadas como causas do aumento da expectativa de vida de cães e gatos. Dessa forma, é natural que também haja uma maior expectativa de vida desses pets e, assim como nas pessoas idosas, algumas doenças vão surgindo com o passar dos anos. “No caso da Síndrome da Disfunção Cognitiva, os animais desenvolvem uma desordem neurodegenerativa e lentamente manifestam sinais progressivos de alteração mental e demência”, alerta a especialista.

Por ser uma condição neurodegenerativa relacionada à idade, a síndrome acomete geralmente animais idosos, principalmente cães com mais de 8 anos de idade. Estudos mostram prevalência de 28% em cães com 11 a 12 anos e 68% em cães com 15 a 16 anos de idade. A prevalência em gatos com 11 a 14 anos pode chegar a 28%, e 50% em gatos com 15 anos de idade. (mais…)

ARTIGO – Cigarro eletrônico: você vai cair nessa?

ARTIGO - Cigarro eletrônico: você vai cair nessa? - artigosNa foto, André Luiz Dresler | Divulgação

Por André Luiz Dresler Hovnanian – pneumologista 

O dia 29 de agosto marca o Dia Nacional de Combate ao Fumo, uma data de extrema importância contra o tabagismo no Brasil. Após décadas de luta e marcos na legislação que rege a comercialização do cigarro, o Brasil alcançou índices de redução de fazer inveja a qualquer país do mundo: nos últimos 30 anos, conseguimos reduzir em 50% o número da população de fumantes. Atualmente, mais de 90% dos brasileiros declaram-se não-fumante.

No entanto, os tempos estão mudando. Voltamos a viver um período de grande alerta: a popularização dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs). Também conhecidos como “cigarros eletrônicos”, os DEFs vêm ganhando espaço no mundo e no Brasil principalmente entre os jovens. Recente pesquisa nacional realizada com mais de 9.000 brasileiros e brasileiras no primeiro trimestre de 2022, mostrou que um a cada cinco jovens entre 18 e 24 anos já teve contato com algum tipo de DEF. O dado é preocupante.

“Não fumo cigarro comum, só o eletrônico… estou seguro.” 

Nos tempos da tecnologia digital e das mídias sociais, por que a indústria do tabaco seguiria investindo bilhões de dólares apenas num produto que queima folhas? Combustão é coisa do século XX! Pois é… essa poderosa indústria alavancou um protótipo inventado em 2003, na China, e se reinventou. Atualmente, ela está por trás de 75% das modernas fabricantes de DEFs.  (mais…)

Incidência de câncer de mama em pacientes jovens é a maior em dois anos

Incidência de câncer de mama em pacientes jovens é a maior em dois anos - saude, artigosImagem de Foundry Co do Pixabay

A cada ano do triênio 2020-2022, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que ocorram 66.280 novos casos de câncer de mama no País. Apesar da maior probabilidade da doença atingir mulheres acima dos 50 anos, um dado da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) chama a atenção: o aumento da incidência de câncer de mama entre mulheres mais jovens (antes dos 35 anos de idade).

De acordo com a entidade, nos últimos dois anos, a ocorrência da doença em mulheres com menos de 35 anos representou 5% do número total de casos. Historicamente, o câncer de mama era identificado em apenas 2% em mulheres abaixo dos 35 anos.

A médica Maria Cristina Figueroa Magalhães explica que existem alguns fatores de risco que podem estar relacionados a esse aumento observado. “Eles têm relação com o estilo de vida das pessoas, como menor número de filhos ou pela opção de não gestar, gestação mais tardia (após os 30 anos de idade), o sedentarismo, a obesidade e uma alimentação inadequada associados à uma rotina estressante”, esclarece. (mais…)