Por Rafaella Cardoso – fonoaudióloga
Você já percebeu que as suas orelhas e a sua audição têm relação direta com o cérebro, o coração e os músculos do rosto? Não é apenas uma ligação física, mas também emocional. Escutar faz bem, mexe com as emoções. Quem escuta os sons da vida sorri mais, se relaciona melhor com as pessoas, tem mais disposição, é mais feliz! Não tem preço que pague poder escutar aquela música favorita; as primeiras palavras de um filho ou neto; o gol do time do coração.
Mas o excesso de barulho no dia a dia, acrescido de hábitos prejudiciais ao longo da vida – como ouvir música alta no celular e em aparelhos eletrônicos -, vêm contribuindo para que a perda de audição ocorra cada vez mais cedo. Por isso, aos primeiros sinais de dificuldades para ouvir, procure um médico otorrinolaringologista e/ou um fonoaudiólogo. A audição perdida não volta. No entanto, na maioria dos casos, é possível resgatar os sons por meio da adaptação aos aparelhos auditivos.
“O diagnóstico precoce, baseado em exames como o de audiometria, e seguido de um tratamento imediato, ajuda muito a manter o indivíduo ativo em sociedade. Além disso, quando a perda auditiva é tratada precocemente, a adaptação às próteses auditivas é mais efetiva e o indivíduo pode participar das atividades do dia a dia com mais tranquilidade e naturalidade”, explica a fonoaudióloga Rafaella Cardoso, especialista em Audiologia da Telex Soluções Auditivas.