Artigo sobre o Janeiro Branco: quem cuida da mente, cuida da vida

Artigo sobre o Janeiro Branco: quem cuida da mente, cuida da vida - artigosFoto: Divulgação

Por Bianca Reis – psicóloga

O janeiro branco é uma campanha brasileira iniciada em 2014, que busca chamar a atenção para o tema da saúde mental na vida das pessoas. O mês de janeiro foi escolhido para trabalhar essa temática porque é justamente neste mês que as pessoas estão mais focadas em resolução e metas para o ano, devido a esperança e crença de mudanças com o início do ano.

A cor branca nessa campanha, representa de uma forma simbólica, uma folha em branco, sobre a qual podemos projetar novas histórias, expectativas ou mudanças que desejamos para nossas vidas. O janeiro branco é um movimento criado e promovido por psicólogos e vem ganhando cada vez mais destaque e força na sociedade ao longo dos anos, tendo como propósito a importância de cuidar da saúde mental, apostando na qualidade de vida.

A psicóloga Bianca Reis, relata que “é preciso aprender a administrar as emoções naturais e que a população precisa entender a importância de mantermos a nossa saúde mental em bom estado”. (mais…)

ARTIGO – Resgate ético é o único caminho para o futuro do país

ARTIGO - Resgate ético é o único caminho para o futuro do país - artigosFoto: Divulgação | Editada pelo Tribuna do Recôncavo

Por Samuel Hanan – engenheiro

O maior problema do Brasil, hoje, talvez não seja de ordem econômica nem financeira. Tampouco reside na falta de leis ou de competência. Está, sim, na falência ética e moral do nosso povo. Assistimos, cada vez mais, a um comportamento de desrespeito aos valores que sustentam uma sociedade, à falta de responsabilidade social a partir das práticas profissionais e à desvalorização das relações humanas.

Há uma inquestionável degradação dos valores éticos, princípios que não se limitam apenas às normas, costumes e tradições culturais de uma sociedade, mas se alicerçam também em comportamentos e regras – escritas ou não – essenciais para a convivência sadia em sociedade.

Tais valores foram se perdendo ao longo do tempo e esse esgarçamento do tecido moral se cristalizou com o (mau) exemplo do comportamento da classe política. O Brasil foi se tornando um país onde impera a Lei de Gérson, aquela que diz que o importante é levar vantagem em tudo, tomada emprestada e nunca devolvida de um comercial de cigarros. (mais…)

ARTIGO – Janeiro Verde reúne alertas sobre prevenção do câncer de colo de útero

ARTIGO - Janeiro Verde reúne alertas sobre prevenção do câncer de colo de útero - saude, artigosFoto: Divulgação | Editada pelo Tribuna do Recôncavo

Por André Bouzas – cirurgião oncológico

Embora seja uma doença de comportamento agressivo, o câncer de colo de útero é altamente prevenível. Apesar disso, os dados preocupam: no Brasil, a doença  atinge mais de 16 mil mulheres por ano, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Por ser, com frequência, assintomática, 60% dos casos são diagnosticados em estágios avançados e 35% das pacientes com diagnóstico morrem pela ação do tumor. Causado pela infecção persistente provocada por alguns tipos do papiloma vírus humano (HPV), este que é o quarto tipo de câncer mais frequente em mulheres pode ser evitado pela vacina contra o HPV e, principalmente, pelo exame de Papanicolau, mais conhecido como preventivo. E esses são os grandes alertas da campanha Janeiro Verde, em curso até o fim deste mês.

Embora a infecção pelo HPV seja muito frequente, na maioria dos casos ela é transitória, com regressão espontânea. Contudo, em algumas pacientes, a infecção persiste e, quando o agente causador é um tipo viral oncogênico, as lesões precursoras podem progredir para o câncer, principalmente no colo do útero, mas também na vagina, vulva, ânus, orofaringe e boca. Nos homens, lesões causadas pelo HPV também podem evoluir para câncer de pênis.

Segundo o  cirurgião oncológico André Bouzas, após o contágio pelo HPV, geralmente transmitido por via sexual, quando o sistema imunológico não consegue combater o vírus, células anormais se desenvolvem na parte do útero que fica em contato com a vagina e causam lesões precursoras do câncer. “Nesta fase, até podem surgir sangramento vaginal, corrimento e dor, mas o mais comum é a ausência de sintomas. Por isso o Papanicolau precisa ser feito anualmente por todas as mulheres desde o início de sua vida sexual, pois é através dele que as lesões pré-câncer podem ser identificadas e tratadas”, destacou. (mais…)

Legal design e a justiça: como os juízes enxergam essa prática?

Legal design e a justiça: como os juízes enxergam essa prática? - direito, artigosFoto: Divulgação | Editada pelo Tribuna do Recôncavo

Por Gabriella Ibrahim – Advogada 

Ao falar em Legal Design, pode-se, equivocadamente, associar essa prática apenas com a confecção de contratos e propostas comerciais. Mas é importante ressaltar que essa metodologia também é usada em âmbito Contencioso, principalmente na elaboração de petições, recursos e peças afins. O Legal Design tem como pilar analisar o destinatário final do documento. No caso da petição, por exemplo, pode-se considerar a figura do juiz como destinatário final.

Mas será que um juiz aceitaria uma petição elaborada com Visual Law? A resposta é: sim. Segundo uma pesquisa realizada pelo advogado Bernardo Azevedo, em 2020, com magistrados de 17 estados do Brasil, muitos juízes encontram problemas em petições que poderiam ser resolvidos com a utilização de técnicas utilizadas no Legal Design. Os magistrados, por vezes, se perdem no entendimento da petição por conta da desordem do que é dito ou por falta de clareza.

O estudo mostrou que cerca de 77,9% dos juízes acreditam que elementos visuais facilitam a análise das petições. É importante ressaltar que tais recursos devem ser usados com moderação. Apesar de concordarem com o uso da metodologia nos documentos jurídicos, algumas coisas devem ser evitadas. Segundo a pesquisa do advogado, elementos como QR Code, vídeos, links para sites e ícones não devem ser utilizados. (mais…)

Artigo – Cartão de crédito nem sempre é o vilão

Artigo - Cartão de crédito nem sempre é o vilão - artigosImagem de Michal Jarmoluk por Pixabay

Por Alberto André é CEO do Plusdin

Quem nunca passou por um verdadeiro “perrengue” com um cartão de crédito, que atire a primeira pedra! Pois é…infelizmente não somos educados, desde a infância, a saber lidar com o dinheiro e isso acaba impactando nossas vidas enquanto adultos. Essa relação de ‘amor e ódio’ com o cartão ocorre porque fazemos mal uso desse recurso, que na verdade é um dos que mais proporciona flexibilidade de usos.

Em linhas gerais, o cartão de crédito é um meio de pagamento com limite pré-estabelecido junto a uma instituição financeira, que possibilita a compra de produtos, serviços e bens de consumo, por meio de uma máquina específica para essa modalidade de pagamento. Além disso, vale lembrar que o valor gasto será cobrado posteriormente e ainda permite a divisão durante certo período de tempo.

Para se ter uma ideia, segundo dados do Serasa, em nosso país, cerca de 70% das pessoas usam três ou mais cartões de crédito. Já de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), as principais compras realizadas por meio de cartões de créditos são Supermercado e Alimentação (17%), Farmácia (15%), Eletrodomésticos (14%) e Roupas (11%). (mais…)

ARTIGO – Saiba como evitar o mosquito Aedes aegypti

ARTIGO - Saiba como evitar o mosquito Aedes aegypti - artigosFoto: Alina Souza/ Palácio Piratini/ Fotos Públicas

Por Jeferson de Andrade – pesquisador

Altas temperaturas e aumento no acúmulo de água da chuva é a combinação perfeita para a reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue, zika e chikungunya. Em 2022, foram confirmados 1.086 óbitos no Brasil de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde no início deste mês. O número representa o novo recorde anual de óbitos pela doença no país, superando em 10% o maior patamar anterior, de 985 mortes, registrado em 2015.

Cuidados na organização e limpeza caseira ajudam no controle do mosquito. Algumas ações básicas podem mudar o cenário da doença para o verão de 2023, afirma o especialista Jeferson de Andrade, pesquisador de Desenvolvimento de Produto e Mercado da BASF. “Um programa de controle do mosquito A. aegypti requer um trabalho conjunto de toda a sociedade. Não há inseticidas ou larvicidas que, por si só e de forma isolada, possibilite resolver um tema tão complexo. Todos nós fazemos parte da solução. Os inseticidas são uma das ferramentas deste trabalho”, garante.

De acordo com o pesquisador, o conhecimento é o maior aliado na prevenção das doenças e no controle do vetor. “Para um controle eficaz do mosquito, é essencial conscientizar a população através de medidas simples, como usar telas nas portas e janelas, colocar areia nos vasos de plantas, manter sempre a residência livre de entulhos e outros possíveis locais de criadouros de larvas e colaborar com os agentes de saúde pública para proteger toda casa contra o mosquito. Além disso, empresas especializadas no controle de pragas urbanas também podem ser acionadas para aplicação de inseticidas e outras técnicas de controle em áreas com maior incidência de casos”, finaliza Jeferson.

Confira mais detalhes sobre a reprodução do mosquito: (mais…)