Após cinco anos de trabalho, a cadela Sarah se aposentou do Corpo de Bombeiros de São Paulo. A cerimônia foi promovida pela Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC) em parceria com a ROYAL CANIN®️. A cadela, da raça Labrador Retriever, recebeu uma placa para homenageá-la pelos serviços prestados à corporação. Durante o período em que atuou ao lado de seu parceiro, Sarah participou de diversos resgates, incluindo o deslizamento da barreira de Brumadinho e o desabamento do prédio no Largo do Paissandu, em São Paulo. Agora, a cadela vai usufruir da aposentadoria com tranquilidade, pois foi adotada por seu treinador, o cabo Gerson Ferreira.
“A Sarah é uma parceira de vida e esteve ao meu lado nos momentos mais importantes da minha carreira. Trabalhamos juntos em praticamente todas as ações de salvamento desde 2015. Proporcionar uma vida tranquila para ela é o mínimo que posso fazer”, afirma o cabo.
Para Fernando Pecoraro, Médico-Veterinário da ROYAL CANIN®️ e especialista em autarquias, “a parceria entre os cães e os homens faz parte da história da humanidade, por isso, é muito importante que o vínculo entre o tutor e o cão seja mantido para receber todo o carinho durante o merecido descanso”.
Faz parte do rol de raças utilizadas pela Polícia Militar do Estado de São Paulo o Pastor Alemão, Pastor Belga Malinois, Rottweiler, Doberman, Bloodhound, Golden Retriever, Labrador Retriever, Beagle e Springer Spaniel Inglês. Algumas raças são treinadas para trabalhos específicos, mas dentre essas as mais utilizadas são o Pastor Belga Malinois e o Pastor Alemão, devido a versatilidade, resistência física e aptidão para o trabalho policial.
Como é o trabalho de um cão bombeiro?
Apesar de parecer uma rotina exaustiva, os cães que atuam em missões de busca e salvamento são treinados e preparados para lidar com esse tipo de situação. Quando pequenos, já participam de atividades e brincadeiras que estimulam o desenvolvimento de algumas habilidades, como faro e força. Com o passar do tempo, os exercícios se tornam mais complexos, visando a adaptação dos animais para os mais diversos cenários, de forma a não estranharem no momento da missão.
Normalmente, a primeira certificação para o cão atuar em missões surge em até dois anos e, a partir daí, com novos treinamentos, ele pode obter outras certificações, de acordo com suas especializações.
A Confederação Brasileira de Cinofilia – CBKC incentiva as boas práticas da criação de cães de raça. “É assim que habilidades fantásticas como as desses cães de busca e salvamento, entre outras, são preservadas. A parceria entre cães e homens é fantástica em vários sentidos e o trabalho social desenvolvido pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar de São Paulo, e de outros Estados, evidencia a importância dessa atividade”, resume Fábio Amorim, Presidente da CBKC.
Ao estudar e preservar as características individuais das raças, “é possível entender melhor o animal e seu relacionamento com o homem, como, também, conhecer qual a raça que está apta a realizar serviços como este e outros, como a função de cão-guia de deficientes visuais, farejador e até mesmo no auxílio do tratamento de crianças portadoras do Transtorno do Espectro Autista, de Companhia, segurança, detecção de artefatos explosivos e drogas, até mesmo monitoramento da saúde, entre vários outros”, resume Fábio Amorim.
Sobre a ROYAL CANIN®
A multinacional Royal Canin, fabricante de alimentos para gatos e cães, celebrou 50 anos em 2018. Com 16 fábricas no mundo e presente em 92 países, a marca considera sempre o gato e o cão em primeiro lugar e tem sua história focada no conhecimento e respeito por estes animais. Para mais informações visite o site: https://www.royalcanin.com/br
Matéria: InPress Porter Novelli – ASCOM