Diante da estiagem e da crise hídrica dela decorrente, o governo do Mato Grosso do Sul tem apostado em medidas preventivas, como a orientação de produtores rurais, motoristas e pantaneiros, para evitar que queimadas, como as ocorridas ano passado, se repitam este ano. Segundo o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, a situação no Mato Grosso do Sul é “grave em termos de crise hídrica, com o nível dos rios muito abaixo do que estavam no ano passado”.
Ele explicou que, na Bacia do Paraná, a situação é “bastante complexa”, inclusive no que se refere à geração de energia elétrica. “Hoje a água está sendo reservada para geração de energia, o que causa consequências para outros setores que precisam dessa água, como é o caso da irrigação e do abastecimento urbano”, disse Verruck, por meio de áudio enviado por sua assessoria.
O secretário acrescenta que também não houve recomposição das águas da Bacia do Paraguai, que atualmente encontra-se com nível abaixo do registrado ano passado. Nesse caso, explica, as consequências vão além das atividades turísticas, abrangendo também a navegabilidade e o transporte via modal aquático.
Agência Brasil