Militares das Forças de Defesa de Israel (FDI), que estão há quatro dias no Brasil para atuar no resgate das vítimas da tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais, começaram a retornar ao país de origem na manhã desta quinta-feira (31).
Os militares comunicaram ao governo federal a saída sem explicações sobre o que levou à debandada. A divisão de protagonismo de trabalho no socorro às vítimas tem causado vários “curtos-circuitos” entre o governo de Minas e as Forças Armadas. Ainda de acordo com o periódico, um contingente de mil homens do Exército foi empregado desde a sexta-feira (25), data da queda da barragem, para auxiliar no resgate de sobreviventes. Porém, não houve solicitação de uso do grupo.
De acordo com o governo mineiro, não havia necessidade daquele tipo de apoio e, se precisasse, solicitaria. A avaliação de militares é de que o salvamento de Brumadinho “está muito politizado”. Ao todo, 130 militares israelenses desembarcaram na cidade desde o último domingo (27). Após iniciarem os trabalhos, os estrangeiros foram informados de declarações do comandante das operações de resgate, tenente-coronel Eduardo Ângelo, de que os equipamentos trazidos de Israel para Brumadinho não eram efetivos para esse tipo de desastre.
Redação: Metro1 | Fonte: Jornal o Dia