ARTIGO: Quando a pandemia passar

ARTIGO: Quando a pandemia passar - saude, artigosImagem de Fernando Zhiminaicela por Pixabay

Por Ricardo Viveiros

Em meio à prioritária luta pela preservação da vida, travada na linha de frente da ciência médica, buscam-se soluções para a sobrevivência da economia. Além de vidas é preciso salvar empresas, empregos, investimentos, tributos, retomar o nível de atividade após o domínio da Covid-19. Na pandemia, a única certeza é de que tudo é incerto.

Depois que o furacão passar, o mundo não será o mesmo. Algumas transformações, que estavam em andamento, deverão ser aceleradas, incluindo o uso de meios digitais, a intensificação do e-commerce e de tecnologias voltadas ao aprimoramento da qualidade e produtividade. No setor de serviços, entre outros, comprovou-se a viabilidade do home office, até com mais resultados.

Na agricultura de precisão, que contribui para racionalizar o uso seguro de fertilizantes e defensivos, tais mudanças não serão na mesma velocidade em todas as nações e, até mesmo, dentro de países como o Brasil, com assimetrias regionais. Deve-se levar em conta a questão da governança, distinta entre as empresas de maior porte e o grande número de produtores familiares. Em muitos casos, o tipo de gestão e os que comandam seguem modelos tradicionais. Aos poucos, vão sendo influenciados e aprendendo com os jovens, que agregam conhecimento acadêmico e expertise em tecnologias e práticas modernas. (mais…)

ARTIGO: Como o CDC me protege de cláusulas abusivas em tempos de disseminação do coronavírus?

Por Larissa Claudino Delarissa

É crescente o aumento mundial do número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus, situação que tem gerado debates de toda ordem perante os órgãos mundiais de saúde, agentes econômicos, e mais recentemente, perante os órgãos de defesa do consumidor.

O avanço global da epidemia somado ao receio de uma possível infecção ou a possibilidade de se deparar com eventos cancelados, pontos turísticos fechados e a impossibilidade de regresso ao seu local de origem na data prevista, tem feito com que muitos consumidores solicitem o cancelamento/alteração de sua viagem, iniciando-se, então, as discussões sobre a aplicação do Código de Defesa do Consumidor em razão deste vírus.

Apesar de ninguém ser obrigado a se manter vinculado a um contrato ou serviço no mercado de consumo, de acordo com a regra geral, o cancelamento ou modificação de uma obrigação previamente assumida pode gerar a incidência de multa contratual, pois, vigora no nosso ordenamento jurídico um princípio de Direito chamado pacta sunt servanda, que em linguagem simples significa a força obrigatória dos contratos, que devem ser integralmente cumpridos. (mais…)

Especialista comenta o impacto do coronavírus na economia e no mercado brasileiro

O anúncio do primeiro caso do coronavírus (Covid-19) no Brasil bagunçou ainda mais com o mercado financeiro, que já não andava bom. O dólar, que já havia batido a casa dos quatro reais, agora chega perto dos cinco, em cotação recorde desde a criação da moeda, com o Plano Real. E a tendência é que a situação ainda piore um pouco, enquanto a epidemia no mundo não é deflagrada com respostas médicas eficazes. Essa é a avaliação do especialista em direito empresarial, Marcelo Godke Veiga, professor de Direito Comercial e doutorando da Universiteit Leiden, na Holanda.

“Numa crise mundial, a tendência é que os operadores internacionais façam o movimento chamado flight-to-quality, isto é, vendem o que consideram investimentos de maior risco e compram investimentos mais seguros. Nesse sentido, o dólar costuma se valorizar em relação a todas as moedas e não somente em relação ao real”, explica Godke.

Segundo ele, as próximas semanas serão cruciais para avaliar maiores riscos do mercado financeiro como um todo, que já sofre consequências imediatas. (mais…)

Mentor de negócios dá dicas de como chegar ao objetivo, curtindo cada etapa do processo

Mentor de negócios dá dicas de como chegar ao objetivo, curtindo cada etapa do processo - artigosImagem de PublicDomainPictures por Pixabay

Aprender com erros e ter valores fortes são fundamentais, explica especialista

Conseguir aproveitar cada etapa da caminhada, sempre entregando o que tem de melhor e não apenas focar na chegada ao destino final. Esse é o verdadeiro sucesso, acredita André Rezende. A lição, que hoje ele aplica em todos os momentos da vida, veio durante uma viagem pelo caminho de Santiago de Compostela, na Espanha. A jornada rendeu o livro “O caminho da Liderança”, que alia os ensinamentos da experiência com desafios do dia a dia, profissionais e pessoais.

Atingimento de metas é um deles. Segundo o profissional, que tem mais de 20 anos de experiência em cargos de liderança em grandes empresas multinacionais e atualmente é consultor e mentor de negócios, quatro etapas são fundamentais para que os planos deixem se ser apenas ideias e se tornem realidade: objetivo claro e bem definido, bom planejamento, sucesso na execução e entregar o melhor em todas as ocasiões. Esta receita é infalível para atingimento de qualquer objetivo, afirma André Rezende. Assim como em sua caminhada, o processo e a quebra do objetivo principal em pequenas metas são primordiais para chegar a um bom resultado.

“Na vida pessoal ou profissional, temos que começar com um objetivo forte, que impulsione todo o trajeto. Este é o primeiro passo. Se este objetivo for fraco ou estiver desalinhado com os valores, seja da empresa ou pessoal, chegar até o final será muito desafiador. Eu, por exemplo, já sonhava com essa viagem desde a adolescência e, conforme o tempo foi passando, mais forte este objetivo ficava”, comenta.

A segunda etapa é o planejamento. Aqui, diz ele, é preciso prever tudo que pode acontecer no trajeto, mas estar ciente de que a realidade pode ser bem diferente:

“O plano vai ser muito mais um guia de como o objetivo pode ser cumprido do que uma lista de regras. É preciso estar atento ao fato de que muitas coisas não planejadas vão acontecer ao longo do caminho, inclusive imprevistos e isso não é ruim. Planejar não serve para ditar o que vai acontecer, mas para estar preparado e com recursos para ultrapassar as dificuldades e os acontecimentos inesperados da caminhada”, reflete ele.

Ele ainda explica que o planejamento não vale de nada sem a execução: muitos planos são abandonados por medo de fracasso e é preciso foco e resiliência para prosseguir.

“Se o objetivo estiver definido e o planejamento bem traçado, essa é a melhor parte, pois implica em tirar as ideias da cabeça e chegar até onde deseja chegar. Nós somos capazes de tudo, mas temos que ser realistas. Por exemplo: se eu perguntar se você pode aprender mandarim, você dirá que sim, claro, é possível. Já se eu pedir para que aprenda o idioma em uma semana? Temos que respeitar o tempo de cada etapa, sermos realistas e o mais importante: curtir cada momento”, explica o mentor.

Aprender com os erros é fundamental

Aliás, o erro, que muitas vezes é visto de forma negativa, pode ser é o verdadeiro presente na hora de traçar as metas e alcançá-las: “Muitos gestores de empresas punem e expõem os erros como se fosse algo muito ruim, o que eu discordo completamente. Acredito que é só através deles que vamos aprender, nos desafiar e ir além. Muitas vezes, de onde erramos, saem novas (e melhores soluções) para se chegar até aquele objetivo”, comenta.

E por último, entregue o melhor de você em todas as circunstâncias, pois, desta forma, também será capaz de receber em troca o melhor da vida. Se trata de uma troca justa. Aqui, Rezende faz mais uma associação com sua viagem: logo no primeiro dia, em um albergue, conheceu um senhor coreano que, ao final de cada refeição, lavava não apenas a sua louça, que era a obrigação dos hóspedes, mas tudo que estivesse na pia.

“Para ele, era importante fazer sempre o melhor possível em cada lugar que fosse e sempre deixar o ambiente que chegou melhor do que encontrou. São as pequenas ações que geram grandes mudanças. Entregue sempre o seu melhor independentemente do tamanho da ação’, afirma.

“Essa já foi uma das grandes lições da experiência e que também podemos transportar para o atingimento de metas na vida, pessoal e profissional. Precisamos estar presentes em cada etapa, fazendo o nosso melhor como único caminho para se alcançar qualquer objetivo”, finaliza.

Sobre o autor

André Rezende é consultor, palestrante e mentor de pessoas e negócios, com uma carreira focada em atingimento de objetivos e resultados. Formado em Administração de empresas, pós-graduado em Gerência Financeira, Finanças Corporativas e MBA executiva em finanças, além de psicologia positiva, já ocupou cargos executivos de gestão e liderança em grandes empresas. Como pano de fundo para sua metodologia está o Caminho de Santiago, uma peregrinação milenar realizada pelo especialista e que o inspirou a moldar seus projetos de consultoria e a escrever o livro “O caminho da Liderança”, que em breve será lançado.

Matéria: Mariana Mimoso/ Digital Trix

Compliance nos negócios com o GDF. Agora é obrigatório!

Compliance nos negócios com o GDF. Agora é obrigatório! - noticias, artigosImagem de xdfolio por Pixabay

Em janeiro, o Diário Oficial do Distrito Federal publicou o decreto nº 40.388/2020, regulamentando a Lei nº 6.112/2018, que dispõe sobre a implementação de Programa de Integridade em pessoas jurídicas que firmem relação contratual de qualquer natureza com a Administração Pública do Distrito Federal em valores acima de R$ 5 milhões.

O decreto especifica, para tais pessoas jurídicas que celebrem contratos, consórcios, convênios, concessões ou parcerias público-privadas com a administração, critérios pormenorizados para atestar a existência do programa, e — igualmente fundamental — a sua aplicação e efetividade, à luz do que já é exigido pelo Decreto nº 8.420/2015 (que regulamenta a lei brasileira anticorrupção) e por outros normativos estaduais.

A deliberação destaca uma série de pressupostos para a demonstração da existência e efetividade do programa, conferindo relevância à clareza e definição da estrutura de governança da instituição, à transparência nas informações sobre investigações e condenações e na contratação de terceiros, além de regras para o trato de intermediadores com o setor público. (mais…)