SUS adotará compartilhamento de risco na aquisição de remédios para doenças raras

Uma nova modalidade de compra de medicamentos via Sistema Único de Saúde (SUS) foi anunciada nesta quarta-feira (27) pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Com a novidade, haverá o compartilhamento de risco entre as indústrias e o governo, que só pagará pelo remédio caso haja melhora do paciente.

O anúncio foi feito durante sessão solene em comemoração ao Dia Mundial das Doenças Raras, no Congresso Nacional. A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, também esteve presente na cerimônia. A adoção do compartilhamento de risco, de acordo com a pasta, gera, a curto prazo, economia que deve ser revertida em ampliação do acesso e maior qualidade no atendimento.

Mandetta revelou que o primeiro medicamento passível de ser incorporado na nova modalidade de compra é o Spiranza, que trata pacientes com atrofia muscular espinhal (AME). Mandetta disse que vai pedir celeridade nas discussões no âmbito da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec). (Bahia Noticias)

Planalto irrita partidos ao indicar vice-líderes do governo sem consulta prévia

A fim de melhorar a articulação política no Congresso Nacional, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) apostou na indicação de vice-líderes do governo na Câmara. No entanto, a empreitada surtiu o efeito contrário.

Siglas como o PR e o Solidariedade (SD) não foram consultadas e souberam da indicação pela imprensa. Com isso, o presidente do SD, o deputado federal Paulinho da Força (SD), chamou o deputado Lucas Vergílio (SD-GO) e recomendou que ele avisasse ao Planalto que não iria assumir uma das 14 vagas de vice-líder do governo.

Já o presidente do PR, Valdemar da Costa Neto (PR), ficou contrariado com a indicação de Capitão Augusto (PR-SP) para o cargo. Ao blog, um aliado dele disse que o tiro saiu pela culatra.

Informações: Blog Painel da Folha de S. Paulo | Redação: Bahia Noticias

Número de casos de dengue avança no Brasil em 2019 após dois anos de redução

O número de casos de dengue voltou a avançar no Brasil, após dois anos de redução no total de casos registrados. O boletim epidemiológico do Ministério da Saúde indicou que até o dia 2 de fevereiro foram registrados 54.777 casos prováveis da doença, número duas vezes maior do que o registrado no mesmo período de 2018, em que foram contabilizados 21.992 casos. Este valor representa um aumento de 149% em 2019.

O crescimento no número de registros ocorreu em quase todas as regiões do país, com exceção do Centro-Oeste. A região Sudeste contabilizou o maior número, com 32 mil casos e 60% das notificações. Entre os estados, 15 apresentaram aumento no número de casos de dengue em comparação com 2018. São Paulo e Minas Gerais encabeçam a lista com 17 mil e 12 mil casos respectivamente.

Em relação as mortes em decorrência da doença, o boletim indicou que foram registradas cinco, sendo duas em Goiás e as demais em São Paulo, Tocantins e no Distrito Federal. (Bahia Noticias)

Bahia é o único estado do Nordeste que não se posicionou sobre pedido do MEC

A Bahia é o único estado do Nordeste que ainda não se posicionou sobre o pedido do Ministério da Educação para que alunos, professores e funcionários sejam colocados em fila para cantar o hino nacional. Por meio de notas, as Secretarias de Educação dos outros oito estados nordestinos informaram ter recebido com “surpresa” a solicitação do MEC.

O governo pernambucano chegou a dizer que não vai cumprir o pedido do ministério. Sob a batuta do governador Camilo Santana (PT), a Secretaria de Educação do Ceará também foi contra a medida do MEC.

“A proposta fere o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) no que se refere ao direito à liberdade, ao respeito e à dignidade dos alunos. Além do respeito à preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças”, diz a nota publicada no site do órgão. (mais…)