Site do governo com dados sobre uso de drogas está fora do ar

Site do governo com dados sobre uso de drogas está fora do ar - brasilFoto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

O site do Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (Obid) está fora do ar. O domínio eletrônico é o único banco de dados oficiais com levantamentos nacionais sobre o uso de drogas no país. Uma busca no site “Wayback Machine”, que arquiva informações de páginas publicadas na internet, revela que a última data de visualização do site do Obid é o dia 8 de janeiro.

A mudança coincide com a transferência de assuntos ligados ao uso de drogas no país do Ministério da Justiça para o Ministério da Cidadania, há cerca de seis meses. O banco de dados é referência para pesquisadores e profissionais da área de saúde que atuam em políticas voltadas a dependentes químicos. O governo Bolsonaro foi envolvido em outra polêmica recente envolvendo dados sobre o uso de drogas.

A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) arquivou uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) sobre o uso de entorpecentes que demorou três anos para ficar pronta e custou R$ 7 milhões. Especialistas da área avaliam que o estudo foi engavetado por não confirmar a tese da existência de uma epidemia de drogas no país, defendida o ministro da Cidadania, Osmar Terra.

Redação: Metro1 | Fonte: G1

Minha Casa Minha Vida deve ser dividido em dois novos programas habitacionais, diz ministro

Minha Casa Minha Vida deve ser dividido em dois novos programas habitacionais, diz ministro - brasilFoto: Pablo Valadares/ Câmara dos Deputados

O ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, anunciou nesta terça-feira (04), que o governo pretende dividir o programa Minha Casa Minha Vida em dois programas de habitação social. Um deles será destinado a famílias de baixíssima renda e o outro a famílias de baixa e média renda. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional, a proposta do governo poderá sofrer mudanças. A ideia é alterar o nome do programa habitacional, o que ainda não foi definido.

Na semana passada, Gustavo Canuto chegou a afirmar à imprensa que o nome do programa seria alterado. Segundo ele, dentro de cada programa haverá subdivisões. Naquele para famílias de baixíssima renda, por exemplo, serão atendidas famílias que não têm acesso ao crédito imobiliário; pessoas vindas de áreas afetadas por situações de emergência ou calamidade pública; e também famílias afetadas por obras públicas. Nessa faixa, o custo das moradias será totalmente pago pelo governo.

Já no programa destinado à baixa e média renda haverá incentivo para a aquisição do imóvel, seja por acesso a financiamentos ou pelo que o ministro chamou de “poupança imobiliária”, que seria uma espécie de aluguel pago pelo beneficiário, mas que pode ser usado para adquirir o imóvel que ele está ocupando ou qualquer outro imóvel.

Metro1

Deputado Alexandre Frota irá se retratar com juiz por dizer que o mesmo julga ‘com a bunda’

O deputado Alexandre Frota (PSL-SP) fechou um acordo com o juiz Luís Eduardo Scarabelli e vai pagar a ele R$ 25 mil de indenização. Além de se comprometer, a publicar em suas redes sociais uma retratação por ter dito que o magistrado tinha julgado um caso em que ele era parte “com a bunda”.

O parlamentar perdeu um processo por danos morais contra a ex-ministra Eleonora Menicucci em 2017. Ela havia criticado um encontro dele, em 2016, com o então ministro da Educação, Mendonça Filho.

No acordo firmado nesta segunda-feira (3), o deputado disse que deu as declarações em um “ambiente de pressão” e que nunca pretendeu atingir a conduta profissional do magistrado. “Publicamente admito que os termos utilizados para demonstrar a minha irresignação pelo resultado do julgamento foram ofensivos, cuja verdade não posso provar”.

Frota tem até o dia 30 para publicar a retratação no Facebook, no Twitter, no Instagram e em uma rádio, sob pena de multa em caso de atraso.

Bahia Noticias

Grupos de Defesa do Consumidor pedem manutenção do despacho de mala gratuito

Grupos do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC) enviaram nesta segunda-feira (3) uma carta ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), cujo pedido principal é a manutenção da proibição da cobrança para despacho de bagagem pelas empresas aéreas, sancionando, sem vetos, o artigo 2, da MP 862/2018.

Desde 2017, com a resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), as empresas nacionais são autorizadas a cobrar o despacho das bagagens.

“O consumidor se encontra em claríssima desvantagem quando precisa pagar para poder despachar malas em voos. A promessa inicial era reduzir os preços das passagens. No entanto, isso não aconteceu. Muito pelo contrário”, reclamou a presidente da Comissa?o Especial de Defesa do Consumidor do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Marie Miranda. (mais…)