Novo presidente do Banco Central toma posse no cargo

Novo presidente do Banco Central toma posse no cargo - brasilFoto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O economista Roberto Campos Neto tomou posse nesta quinta-feira (28) como presidente do Banco Central (BC), em reunião privada no Palácio do Planalto. Ele assume o lugar de Ilan Goldfajn, que estava no comando da instituição desde junho de 2016.

A transmissão do cargo ocorre depois do Carnaval, em data ainda a ser definida, quando o novo presidente deve discursar em solenidade com a presença de convidados. Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, Campos Neto foi um dos formuladores da política econômica do governo e integrou a equipe brasileira que foi ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, em janeiro deste ano.

Na última terça-feira (26), o economista passou por sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, pela manhã, e teve o nome aprovado no colegiado. À noite também foi aprovado pelo plenário da Casa. Durante a sabatina, Campos Neto defendeu a autonomia do Banco Central e afirmou que terá como foco estabilizar o poder de compra da população e assegurar um sistema financeiro sólido e eficiente.

Fonte: Agencia Brasil | Redação: Bahia Noticias

SAJ: Estudante acusa segurança de bar de agressão e lesbofobia

SAJ: Estudante acusa segurança de bar de agressão e lesbofobia - saj, noticias, destaqueFoto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo

O Tribuna do Recôncavo ouviu nesta última quinta-feira (28/02) a estudante Juliana Santos, 25 anos, aluna do 6º semestre do Curso de História da UNEB, em Santo Antônio de Jesus, a qual contou que estava com sua companheira Amanda Maria na Cabana do Churrasco, na madrugada de domingo (24/02), quando foram vítimas de agressão verbal, agressão física e lesbofobia. Confira abaixo o relato de Juliana feito nas redes sociais, que se assemelha ao narrado na entrevista:

1 – Estava no restaurante Cabana do Churrasco, ao lado do espaço do São João [em SAJ], na madrugada do domingo 24.02.19, quando por volta de 1hr Amanda decidiu fumar um cigarro do lado de fora;

2 – Estranhando a demora de Amanda, saí da mesa e fui aonde ela estava, mas fui barrada pelo segurança do estabelecimento, Sérgio Nery. Após dizer que retornaria ao bar em instantes, ele permitiu que eu saísse;

3 – Ao me aproximar de Amanda, notei que um casal de mulheres, com quem ela conversava, detalhava a truculência e agressão física do mesmo segurança Sérgio. Neste momento a PM – solicitada por elas – já estava no local e como já tínhamos passado nosso contato, fui razoavelmente solidária com elas, mas convidei Amanda para voltar ao bar;

4 – O segurança Sérgio Nery nos barrou e segurou, violentamente, o braço de Amanda. Cochichamos que seria melhor voltar à mesa e pensar no que fazer. Contamos o ocorrido a Fernanda, minha amiga, que foi falar com “o dono do estabelecimento’’, segundo o mesmo;

5 – Ao reportarmos o episódio ao proprietário, esbocei a minha indignação. “Vocês costumam agredir seus clientes aqui?”, indaguei. “Não só agredimos, como também os cortamos”, disse ele, o proprietário, fazendo sinal de arma. O mesmo, ainda nos deferiu xingamentos hostis, e ao perceber que nós estávamos ficando exaltadas com a situação, chamei as meninas para sair;

6 – Após sermos agredidas e hostilizadas, nos reunimos para arquitetar nossa ida para casa, quando ouvimos gritos de duas mulheres. [Eram] mais uma mulher, acompanhada por outra mulher, agredida pelo mesmo segurança. Por ser uma delas conhecida, e como já estavam fora do bar, fui até elas;

7 – O segurança Sergio, do alto de sua posição, legitimado pelo seu patrão, se aproximou e ironizou Amanda que, ao retrucá-lo, recebeu um imenso soco na boca. Ela foi arremessada longe, levantou e devolveu a agressão.

8 – Quando eu saí em defesa dela, a resposta dele foi um soco no meu olho. Tudo isso num ambiente pulverizado de polícias.

9 – Machucada, ferida, destratada, me restou um pedido para deixar de lado a queixa e ir para casa, “para não criar mais problemas”, conforme orientou um dos policiais.

10 – O desfecho na delegacia foi uma interminável espera, sob risos (dos policiais) e constrangimento para justificar o que não poderia ser mais explícito: Edemas, sangue e lágrimas. Enquanto isso, um dos nossos algozes (o pior deles, o segurança) foi tratado da maneira esperada: Sob o confortável corporativismo da polícia.

Em entrevista ao Tribuna, Juliana falou que ela não foi ao banheiro do estabelecimento juntamente com sua companheira, como foi divulgado em uma nota emitida pela empresa. “Isso não aconteceu e mesmo que tivesse acontecido, é uma prática de mulheres irem juntas ao banheiro, inclusive por segurança, contra estupro, contra agressão, e contra várias outras coisas… e quando eles alegam que a gente tentou entrar junto ao banheiro isso já revela um pouco do preconceito, ‘um local que estava cercado de pessoas de família‘, como assim, por que nós somos um casal lésbico, nós não somos pessoas de família”?, indagou Juliana.

Ouça a entrevista completa com Juliana no play abaixo:

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Todos os deputados federais baianos reeleitos solicitaram auxílio-mudança da Câmara

Todos os deputados federais baianos reeleitos solicitaram auxílio-mudança da Câmara - bahiaFoto: Antonio Augusto/ Câmara dos Deputados

Apenas 13 deputados federais reeleitos em 2018 não solicitaram acesso ao auxílio-mudança, no valor de R$ 33,7 mil e pago pela Câmara dos Deputados. Nenhum deles é baiano. Todos os 24 parlamentares reeleitos pela Bahia pediram para receber o benefício, mesmo já residindo em Brasília há pelos menos quatro anos.

Foram beneficiados com a “bonificação” os deputados federais reeleitos Bacelar (Podemos), Jorge Solla (PT), Afonso Florence (PT), Antônio Brito (PSD), Alice Portugal (PCdoB), Waldenor Pereira (PT), Valmir Assunção (PT), Ronaldo Carleto (PP), Josias Gomes (PT), Daniel Almeida (PCdoB), Cacá Leão (PP), Sérgio Brito (PSD), Claudio Cajado (PP), Elmar (DEM), Mário Negromonte Jr. (PP), Pelegrino (PT), José Nunes (PSD), Marcio Marinho (PRB), Felix Mendonça (PDT), Arthur Maia (DEM), João Bacelar (PR), Paulo Azi (DEM), José Rocha (PR) e Uldurico Júnior (PPL).

O auxílio-mudança é equivalente a um salário de um parlamentar e pode ser pago no início ou ao final de cada legislatura. O benefício consta na legislação e o dinheiro é depositado automaticamente nas contas dos parlamentares – e não há qualquer critério para exclusão do pagamento, a exemplo do deputado já possuir residência fixa em Brasília (DF). Apenas na última segunda-feira (25), a Câmara dos Deputados pagou R$ 16 milhões aos 477 deputados que requisitaram o auxílio-moradia, depois que uma decisão judicial autorizou o pagamento. (mais…)

SAJ: Proprietário de bar conta sua versão sobre denúncia de agressão e lesbofobia

SAJ: Proprietário de bar conta sua versão sobre denúncia de agressão e lesbofobia - saj, noticias, destaqueFoto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo

Em entrevista ao Tribuna do Recôncavo, nesta quinta-feira (28/02), o proprietário da Cabana do Churrasco, localizada ao lado do Espaço do São João, em Santo Antônio de Jesus (BA), Esmeraldo Barreto, conhecido como “Dinho”, contou a versão do estabelecimento sobre a denúncia feita pela estudante Juliana Santos.

“Na madrugada de domingo (24/02) ocorreu um episódio aqui fora do estabelecimento envolvendo o segurança e as duas mulheres, no momento a gente acionou a guarnição que esteve presente o tempo todo e presenciou o desenrolar dos fatos, mediante a circunstância a PM conduziu as duas mulheres e o segurança para a Delegacia onde foram esclarecidos os fatos e expedido o exame [ de corpo de delito] tanto para elas como para o segurança”, disse.

Esmeraldo também falou que tomou como surpresa a estudante compartilhar o ocorrido nas redes sociais três dias depois. “Eu tomei como surpresa na quarta-feira, porque foi um episódio que aconteceu de sábado para domingo e ontem veio a tona, estou um pouco chateado por alguém ter veiculado nas redes sociais algo que de certa forma tem a verdade e tem a mentira”, disse.

Indagado pelo repórter Hélio Alves se o segurança desferiu socos em Juliana e Amanda, “Dinho” falou que no momento da confusão ele não estava ao lado dos envolvidos, mas os policiais militares estavam presentes. “A polícia tava no exato momento e melhor que ninguém a polícia para poder se pronunciar e falar o que realmente aconteceu”.

Dinho questionou sobre as fotos publicadas nas redes sociais. “Espero que a polícia analise os fatos junto com o delegado e der uma conclusão diante de tudo isso, porque as fotos que estão [sendo] veiculadas na rede social são chocantes e eu acho que jamais a vítima iria chegar na delegacia com aqueles hematomas e o segurança ser liberado. Entrego nas mãos da justiça”, ressaltou.

Confira no play abaixo a entrevista completa com esmeraldo Barreto “Dinho”.

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