Vacina da Covid-19: O que leva tantas pessoas a duvidarem da ciência?

Image ilustrativa by Gerhard G. from Pixabay

Artigo de Gustavo Pagotto – Doutor em Química

A pandemia de Covid-19 já matou mais de 2 milhões de pessoas em todo mundo até o momento. Somente no Brasil, passamos de 210 mil mortes, número que só nos deixa atrás dos Estados Unidos. Para evitar a perda de mais vidas, a comunidade científica do mundo trabalhou incansavelmente nos últimos meses e desenvolveu, em tempo recorde, vacinas que já começaram a ser aplicadas em diversos países.

Contendo substâncias que estimulam nosso sistema imunológico a criar anticorpos que combatem doenças, ao longo da história, vacinas para diversos males evitaram incontáveis mortes ao redor do mundo. Anualmente, estimam-se que cerca de 3 milhões de pessoas são salvas graças à imunização, ou seja, cinco pessoas a cada minuto. No entanto, com a pandemia, as teorias conspiratórias de grupos negacionistas antivacinas – que, nos quase dois séculos desde que a primeira vacina moderna foi aplicada, nunca confiaram em nenhuma comprovação científica – voltaram a atacar com força.

Com as redes sociais como fortes aceleradoras na disseminação de desinformações, esses grupos prejudicam as já frágeis políticas públicas de combate à pandemia seguindo sua agenda para descredibilizar avanços científicos. Criam memes com mentiras disfarçadas de piadas, fazem correntes de Whatsapp colocando a imunização em dúvida, espalham teses surreais sobre os ‘verdadeiros’ interesses da indústria farmacêutica, encaminham áudios nos quais supostos especialistas – que nunca se identificam – fazem depoimentos assustadores e atacam profissionais comprometidos na defesa da vacinação… Tudo sem nenhum tipo de embasamento científico e com a certeza de que mais adeptos serão seduzidos para o movimento. (mais…)

Ortopedista dá dicas de como evitar lesões no ciclismo

A busca por uma vida mais saudável tem crescido a cada ano e um dos esportes que mais cresce junto é o ciclismo. Muito pelas ciclofaixas e pelas estações de bikes de algumas marcas espalhadas pelo país. Além disso, a bicicleta, como meio de transporte, também passou a ser muito utilizada, somando benefícios como economia, qualidade de vida e agilidade. E, junto com o aumento de adeptos do ciclismo, também surgem as lesões típicas do esporte.

O ciclismo tem algumas modalidades, sendo que a mais praticada ainda é o ciclismo de estrada – que tem competições mundialmente conhecidas, como Tour de France e Giro D’Itália. Apesar do atleta desta categoria não sofrer muito impacto, os treinos costumam ser extensos, acarretando principalmente em lesões por sobrecarga. Mas, como o esporte tem alto risco de queda, é preciso muito cuidado nos pequenos detalhes para evitar acidentes mais graves. Fraturas de costelas, punho e o trauma cranio-encefálico estão entre as lesões traumáticas mais comuns.

Para ajudar na prevenção de lesões – principalmente de quem está iniciando a modalidade – o Ortopedista e Médico do Esporte especializado em lesões, Dr. Paulo Roberto Szeles dá algumas dicas que podem trazer mais qualidade ao seu pedal: (mais…)

Anvisa aprova 1º medicamento com efeito duplo para combater a osteoporose e o alto risco de fratura

Imagem ilustrativa by Ewa Urban from Pixabay

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o Evenity (romosozumabe), primeiro e único construtor ósseo com efeito duplo. O medicamento evita perda da massa óssea, além de regenerar as partes já comprometidas pela doença. O Evenity é indicado para o tratamento da osteoporose em mulheres na pós-menopausa com alto risco de fratura ou pacientes que falharam ou são intolerantes a outra terapia de osteoporose disponível. A terapia traz a possibilidade de aumentar a densidade mineral óssea e fortalecer a estrutura esquelética do corpo humano, reduzindo significativamente o risco de fratura¹,².

A osteoporose é conhecida por acometer principalmente idosos, mas as mulheres em menopausa, pacientes de alto risco (com fratura prévia, histórico familiar de fratura de quadril e pacientes com quedas frequentes) também são afetados e descobrem a doença após a primeira fratura. A aprovação traz para o mercado uma possibilidade de mudar o cenário da incapacitação por fraturas, principalmente em pacientes de meia idade com fragilidade óssea por osteoporose. O medicamento demonstrou em estudos que reduz rapidamente o risco de fratura e constrói um novo osso com 12 meses de terapia.

Apenas no Brasil, são cerca de 10 milhões de brasileiros afetados pela osteoporose – a maioria sem conhecimento até o momento da primeira fratura óssea. “Esse tratamento é uma ótima oportunidade para solucionar esse problema da saúde pública. Pacientes que já foram expostos à primeira fratura têm um risco maior de sofrer quebras secundárias. Com o novo medicamento é possível optar por um tratamento que, além de regenerar os ossos, previne novas ocorrências”, afirma o especialista Dr. Ben-Hur Albergaria, ginecologista e vice-presidente da Comissão Nacional de Osteoporose. (mais…)

Quais regiões do cérebro o riso envolve e qual a sua importância? Dr. Fabiano de Abreu explica

Foto: Reprodução/ vídeo

O neurocientista e neuropsicólogo Fabiano de Abreu detalha as funções do riso no cérebro e na saúde. Para ele, sorrir além de tornar o mundo mais atrativo e alegre também faz bem para a saúde. O neurocientista Dr. Fabiano de Abreu revela pormenores científicos que ainda são desconhecidos:

“Não  devemos nunca esquecer que a potência do riso interfere na potência dos sentidos”, inicia Abreu, “contudo também nosso cérebro sofre alterações quando rimos.”

O neurocientista demonstra quais as partes afetadas e suas funções:

“De uma forma muito geral há três regiões que temos que referir. Primeiramente o lobo temporal, região associada à linguagem e que interpreta o que foi dito ou visto. Temos também a região límbica, responsável pelas emoções, sejam negativas ou positivas. É esta região que dispara o sinal para o córtex motor que trabalha em conjunto com a região límbica. Só no final damos aquela risada sem nos apercebemos de todo o trabalho cerebral que está por detrás”, explica.

(mais…)

5 hábitos essenciais para quem busca uma pele linda e saudável

Image by Hans Braxmeier from Pixabay

Um dos maiores desejos tanto para homens quanto para mulheres é ter uma pele lisinha, saudável e bonita. Eles estão cada vez mais ligados a tratamentos de beleza: segundo dados internos do Google, somente em 2019 mais de 3 mil buscas no portal de pesquisa foram relacionadas a “pele madura”.

De acordo com especialistas, o processo de envelhecimento da pele ocorre naturalmente. A produção de colágeno diminui, a elastina cai, as substâncias que estão entre as células promovendo volume, reduz, gerando flacidez da pele, ressecamento e rugas. Manter a pele em dia requer cuidados essenciais.

Aline Caniçais, especialista e dermato funcional da HTM Eletrônica, empresa nacional de equipamentos estéticos, explica que bons hábitos ainda é a melhor saída contra os sinais do envelhecimento. “Uma rotina de cuidados completa, tendo os recursos estéticos como aliados, garante saúde e contribui com a melhora do aspecto da pele”, afirma. (mais…)

Cuidar somente do corpo basta para ter uma vida saudável?

Image by PublicDomainPictures from Pixabay

Se exercitar, ter uma dieta equilibrada e não estar doente. Essa é a receita que imaginamos quando se fala sobre ter uma vida saudável, que deve ser o sonho de grande parte das pessoas. Porém, segundo a própria Organização Mundial da Saúde, “só é possível ter saúde quando há um completo bem-estar físico, mental e social”. Essa condição, prossegue, “vai além da ausência de doença”.

O PhD em neuroanatomia e fisioterapeuta, Mario Sabha, confirma que cuidar da saúde não se baseia apenas em realizar exames e prevenção de doenças.

“Obviamente que são importantes, mas, muitas vezes, uma pessoa que não está bem não apresenta nenhum sintoma ou eventualmente qualquer problema físico que possa ser visto em um exame de sangue ou de imagem. Por vezes, o problema está no emocional, causando angústia, nervosismo e podendo até provocar fobias sociais e depressão”, explica.

(mais…)