A falta de moedas nos estabelecimentos tem sido um problema recorrente e que se tornou ainda mais presente durante a pandemia do coronavírus. De acordo com um estudo feito pela consultoria Bain com mais de 2 mil consumidores brasileiros, no mês de abril, 48% dos entrevistados estão dispostos a mudar a forma de pagar após a quarentena, usando mais cartões e celulares. O uso de aplicativos de pagamentos, cartões de crédito e débito e pagamentos por aproximação dificultaram o recolhimento das moedinhas.
Segundo o Banco Central, mais de 19% da população guarda moedas em casa por mais de seis meses. Além disso, 56% usam o dinheiro guardado no cofrinho para fazer compras e realizar pagamentos. Anderson Locatelli, diretor executivo da Troco Simples – startup que transforma a moeda comum em troco digital para facilitar a vida dos varejistas -, comenta que a falta de moedas num estabelecimento pode causar prejuízos financeiros.
“Na falta de troco o comerciante é obrigado a arredondar o valor para baixo para não prejudicar o consumidor. Com a quebra de caixa, o próprio estabelecimento fica responsável por cobrir esse valor, gerando dano financeiro no seu negócio toda vez que faltar as moedinhas”, afirma.