Tratamentos estéticos: conheça os 5 procedimentos mais procurados e seus benefícios

Tratamentos estéticos: conheça os 5 procedimentos mais procurados e seus benefícios - saude, artigosImagem de Alterio Felines do Pixabay

São notáveis os avanços alcançados pelos tratamentos estéticos nas últimas duas décadas. Procedimentos como a aplicação de botox, peeling, resurfacing a laser, dermoabrasão, preenchedores dérmicos e depilações definitivas, que já foram considerados terapias arriscadas ou voltadas somente para o mercado de luxo, hoje se tornaram populares e acessíveis para quem quiser investir na aparência pessoal.

Com crescimento de 5,7% no primeiro quadrimestre de 2021 – de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria da Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosmético -, o setor tem conquistado adeptos inclusive entre aqueles que buscam benefícios à saúde. “As terapias de estética muitas vezes podem apresentar resultados que vão muito além da beleza física, podendo promover melhora na autoestima, bem-estar e qualidade de vida”, explica Alline Vasconcellos Alves Peral, professora do curso de Fisioterapia e Tecnologia em Estética e Cosmética da Faculdade Santa Marcelina e fisioterapeuta especialista em estética, cosmética e dermatologia funcional.

“Hoje, os tratamentos estéticos são procurados por todo tipo de público, que não almejam apenas melhora da aparência física. Esse tipo de procedimento pode ser necessário e indicado em diversos momentos e em todas as faixas etárias, para quem busca beleza, saúde e bem-estar”, completa. (mais…)

Rugas: Dermatologista Marília Acioli orienta como tratar as linhas de expressões com consciência

Rugas: Dermatologista Marília Acioli orienta como tratar as linhas de expressões com consciência - saude, artigosNa foto, Marília Acioli | Crédito: Wilton Cruz

Por Marília Acioli – Dermatologista

Nos últimos anos, os brasileiros começaram a se preocupar mais com a estética e com a própria imagem. De acordo com o relatório de 2019, apresentado pelo provedor de pesquisa de mercado Euromonitor International, o Brasil é o quarto maior mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo, ficando atrás somente dos Estados Unidos, China e Japão.

Outra pesquisa realizada pela Allergan, em parceria com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), apresenta dados que reforçam a preocupação dos brasileiros com os cuidados estéticos, revelando que 82% da população almeja melhorar algum aspecto no rosto.

Nesse sentido, a onda dos procedimentos estéticos não cirúrgicos no país cresceu cerca de 390%, na última década, segundo dados do Censo 2016 da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Além disso, a procura por esses tipos de procedimentos ganhou ainda mais destaque em 2020, mesmo com a pandemia do coronavírus (COVID-19). (mais…)

Setembro Amarelo: Fabiano de Abreu dá dicas para pacientes com depressão

Setembro Amarelo: Fabiano de Abreu dá dicas para pacientes com depressão - saudeNa foto, Fabiano de Abreu | Divulgação

Por Fabiano de Abreu

Já era prevista a possibilidade de que pessoas com depressão e/ou ansiedade potencializada, no confinamento, sendo bombardeadas com notícias ruins e a má utilização da ansiedade, poderiam piorar o quadro depressivo ou chegar nele; e ter um aumento no número de suicídios.

Estamos no ‘Setembro Amarelo’, e nunca na história este tema se tornou tão relevante como no momento de pandemia que vivemos. A campanha iniciada em 2015 no Brasil escolheu o mês de setembro para que possamos nos conscientizar e ajudar contribuindo com a prevenção, assim é possível evitar que a depressão leve ao suicídio.

Após relatos de suicídios relacionados com o coronavírus e o confinamento, o PhD, neurocientista, psicanalista, membro da Mensa e especialista em estudos da mente humana, Fabiano de Abreu, concentrou-se em pesquisas e análises para avaliar o que ele já previa ocorrer. (mais…)

Beatriz Breves sintetiza argumentos e resultados de pesquisas que a levaram a criar o conceito da Ciência do Sentir

Beatriz Breves sintetiza argumentos e resultados de pesquisas que a levaram a criar o conceito da Ciência do Sentir - saude, artigosNa foto, Beatriz Breves | Divulgação

Por Beatriz Breves – psicóloga, psicanalista e física.

Ainda como estudante, pude perceber que a construção teórica da psicologia — o estudo do comportamento humano, através de suas diferentes escolas de pensamento, se estruturava, conforme o pensamento científico do século XX, no paradigma cartesiano. Aprendi o ser humano modelado como uma máquina perfeita, tendo o sistema neuronal como engrenagem principal de onde surgiria a emoção — uma resposta química — e o sentimento como sendo a sua reação. Visão que consagra o materialismo e a primazia da razão.

Entretanto, vislumbrando a universalidade dos sentimentos, pois desde a pré-história  o ser humano sente com a mesma semelhança vibracional, entendi que o sentir ultrapassava os tempos, as épocas e as culturas. Amor, ódio, fé e os mais de quinhentos sentimentos conhecidos são vivenciados como constantes universais humanas, variando conforme a época e a cultura em suas expressões, mas não nos seus conteúdos vibracionais.

Não é difícil compreender alguém de outra época ou cultura se nos fala que sentiu desprezo, paixão, etc. e isto porque somos capazes de sentir a vibração de cada sentimento de maneira equivalente. Natural, há que se considerar a experiência subjetiva, ao exemplo de se ouvir uma música. Mesmo a canção sendo a mesma, cada pessoa irá escutá-la conforme a sua experiência de vida. (mais…)

Setembro Amarelo e DM Aberta: Quando uma “boa intenção” pode mais atrapalhar do que ajudar o próximo

Setembro Amarelo e DM Aberta: Quando uma “boa intenção” pode mais atrapalhar do que ajudar o próximo - saude, artigosNa foto, Fabiano de Abreu | Divulgação

Em busca de oferecer um conforto para quem sofre de problemas na saúde mental, algumas pessoas oferecem um ombro amigo por meio da internet chamado “DM Aberta”. Só que a iniciativa pode não trazer os efeitos desejados, alerta o neurocientista Fabiano de Abreu.

Se por um lado tal iniciativa parece louvável pelo caráter humanitário de auxiliar o próximo, por outro o PhD, neurocientista, psicanalista e biólogo @fabianodeabreuoficial alerta que esta ideia pode não fornecer o efeito esperado, e até mesmo trazer mais problemas para a pessoa que já está com a saúde mental abalada. “A ‘DM aberta’ pode atrapalhar mais do que ajudar. A pessoa que está em estágio de depressão grave pode ver aquela mensagem de forma pejorativa. Ela pode pensar que o dono da mensagem está feliz reforçando que ele não está, entre outros fatores. Há estágios que são delicados e as estratégias cognitivas são minuciosas”.

Assim, Fabiano alerta: “Mesmo que a pessoa esteja realmente com intenção de ajudar ao próximo, é preciso entender que naquele momento não há a presença de um profissional preparado para lidar com isso. Um psiquiatra, psicólogo ou psicanalista, a depender, por exemplo, saberá o histórico daquela pessoa e a real situação do seu quadro clínico, logo saberá lidar da melhor forma com aquela pessoa que está passando pelos problemas. E um conselho mal dado, ou simplesmente não interpretado corretamente, pode ocasionar uma série de problemas”.

A melhor forma de ajudar quem precisa de amparo nestas horas, recomenda Abreu, é convencer a pessoa a buscar um tratamento com um especialista: “Converse com a pessoa, a escute, mas reforce a ela a importância de procurar um profissional preparado para lidar com isso. Não assuma essa responsabilidade, você pode estar com aquela vida em suas mãos e isso é algo muito sério”, completa o neurocientista. (mais…)

Pesquisa revela impacto da pandemia na saúde mental de jovens

Pesquisa revela impacto da pandemia na saúde mental de jovens - saudeImagem editada | Crédito de Surprising_Shots por Pixabay

Durante a pandemia de covid-19, metade dos jovens sentiu impactos na saúde mental, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira, dia 1, pelo laboratório Pfizer. Segundo o estudo, 39% das pessoas na faixa de idade entre 18 e 24 anos disse que a saúde mental ficou ruim no período e 11% responderam que ficou muito ruim. Na amostra total, 5% disseram que a saúde mental está muito ruim e 25% ruim, totalizando 30%.

A pesquisa foi realizada pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) e ouviu 2 mil pessoas na cidade de São Paulo (SP) e nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Salvador. Segundo o psiquiatra e pesquisador da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Michel Haddad, a pandemia contribuiu para expor um aumento dos casos de transtorno mental que já era percebido nos anos anteriores. “A pandemia escancarou esse problema, mas isso já vinha acontecendo de longa data, especialmente nas últimas duas décadas”, destacou.

O médico explicou que os transtornos mentais, sendo a depressão um dos mais comuns, estão ligados a uma série de fatores, desde a pré-disposição genética até questões do meio onde a pessoa vive. Por isso, Haddad enfatizou a importância de uma atenção especial a grupos mais vulneráveis: “Os ambientes competitivos, a desigualdade social, as minorias étnicas, as populações que têm estado de vulnerabilidade social ou os grupos mais vulneráveis: idosos e adolescentes, todos esses são, infelizmente, a população mais afetada”.

Agência Brasil