A retração da camada de ozônio, o escudo que protege a vida na Terra contra níveis perigosos de radiação ultravioleta, atingiu um nível recorde em grande parte do Ártico durante a primavera do Hemisfério Norte (outono, no Brasil). Esse fenômeno foi causado pela presença contínua de substâncias destruidoras da camada de ozônio na atmosfera e por um inverno muito frio na estratosfera (a camada da atmosfera entre cerca de 10 km e 50 km de altitude).
A última vez que foi observado um esgotamento de ozônio tão forte no Ártico, foi durante a primavera de 2011, mas de acordo com as estações de observações de ozônio global, da WMO (sigla em inglês para Organização Meteorológica Mundial), da NASA ( Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço) e do ECMWF (Centro Europeu para Previsão de Médio Prazo), o redução da camada de ozônio em 2020 foi ainda mais forte.
O buraco na camada de ozônio foi fechado em abril com um aumento nas temperaturas estratosféricas que resultou em um influxo de ar rico em ozônio da atmosfera mais baixa. (mais…)


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