Dia Mundial do Rato; neurocientista nos convida a enxergar o lado vilão e herói do animal

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Apesar de serem conhecidos pelos malefícios que podem causar a saúde humana, estes seres foram e ainda são importantes para a evolução da nossa espécie

No dia 4 de abril comemora-se mundialmente o Dia do Rato. A data foi instituída no ano de 2002 com o objetivo de romper preconceitos contra o roedor e fazer com que estes pequenos sejam reconhecidos também como animais de estimação.

Membro da Federação Européia de Neurociência, o PhD neurocientista e neuropsicólogo Fabiano Abreu, aproveita a data para propor uma reflexão interessante acerca dos papéis sociais que essa figura representa na história humana. Para ele, o rato pode ser visto tanto como vilão, quanto como herói da raça humana.

Fabiano nos convida a analisar, por exemplo, o papel do rato no contexto da peste bubônica:

“Neste cenário histórico, que é amplamente conhecido por se tratar de uma epidemia que matou aproximadamente 25 milhões de pessoas na Europa, entre 1347 e 1351, o rato assume um lugar de vilão. Além disso, os ratos são portadores de mais de 35 doenças transmissíveis aos homens e aos animais domésticos, condição que sustenta ainda mais a má fama desses pequenos mamíferos entre os humanos”, afirmou.

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Mais de 15 mil médicos formados no exterior não conseguem trabalhar no Brasil

Mais de 15 mil médicos formados no exterior que querem trabalhar no combate à pandemia da Covid-19 não conseguem atuar por ausência de previsão de quando será realizada a segunda fase do exame Revalida.

O exame é aplicado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC). Além do Inep, somente duas universidades do país fazem a regularização dos diplomas. Na Universidade Estadual do Maranhão, há 641 médicos aguardando chamada para a regularização. Na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a fila era de 1.049 candidatos à espera de legalização.

O programa do Inep que habilita médicos formados no exterior para trabalhar no país teve a 1ª fase em 6 de dezembro, com 16.452 médicos inscritos, dos quais compareceram cerca de 15 mil. Foi o primeiro exame depois de três anos. O resultado da 1ª prova não foi divulgado. Só os candidatos podem acessar os resultados no site do Inep na internet.  Pelas previsões do próprio Inep, o exame deveria beneficiar ao menos 13 capitais, dentre elas Porto Alegre, Salvador e São Paulo, cidades com forte concentração de casos do coronavírus, além de Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Recife, Rio Branco e Rio. Mas o processo está paralisado.

O Inep, em resposta às entidades de Direitos Humanos,alega que a própria pandemia prejudica o andamento da regularização. Diz que não há verbas e que há também limitações impostas pela política de distanciamento social para evitar aglomerações. A Lei do Revalida determina que o exame seja realizado semestralmente. Diversas entidades pedem a realização da 2ª etapa do exame.

Bahia Noticias

Por medo de variantes, Bolívia fecha fronteiras com Brasil por sete dias

Image by Michael Christen from Pixabay

O presidente da Bolívia, Luis Arce, anunciou nas redes sociais que as fronteiras com o Brasil serão fechadas por sete dias a partir da 0h da próxima sexta-feira, dia 02. O anúncio foi confirmado pelo ministro da Saúde, Jeyzon Auza, em uma coletiva de imprensa.

“No marco das medidas para proteger a população, instruímos o fechamento temporário das fronteiras com o Brasil, por sete dias. Os Ministérios da Saúde, do Governo da Bolívia e das Relações Exteriores providenciarão o fechamento temporário de outros pontos, com base na situação epidemiológica”, escreveu o presidente em sua conta do Twitter.

O objetivo das medidas é prevenir a entrada da variante do coronavírus identificada em Manaus, chamada de P.1. Além do fechamento, uma espécie de lockdown deve ser feito nas cidades fronteiriças.

Metro1

Golpe Militar de 64 não foi benéfico para a sociedade brasileira, afirma Anistia Internacional Brasil

Imagem ilustrativa de Robert Armstrong do Pixabay

A Anistia Internacional Brasil repudia toda e qualquer menção ao Golpe Militar de 31 de março de 1964 como algo benéfico para a sociedade brasileira. O Regime Militar instalado no país por mais de 20 anos foi um período de exceção marcado por graves violações de direitos humanos, que se constituíram em ataques generalizados e sistemáticos contra a população civil, que consistiam em violações ao direito à vida, à dignidade humana, à liberdade de associação, à liberdade de expressão, entre outros.

Durante os anos em que o Brasil foi comandado pelos militares, era regra a utilização de prisões arbitrárias, torturas, mortes e desaparecimentos forçados como métodos rotineiros das forças armadas, A gravidade dos fatos que ocorreram no Brasil foi tão evidente que a Corte Interamericana de Direitos Humanos já declarou, ao julgar o caso Vladimir Herzog v. Brasil, que os fatos ocorridos durante esse período eram considerados crimes contra a humanidade. Até hoje vítimas e seus familiares aguardam memória, verdade, justiça e reparação para essas violações de direitos humanos.

“É impressionante que enquanto o Brasil vive o pior momento da pandemia da Covid-19, em que se atingem números exorbitantes de mortes em razão da doença, a estrutura do executivo passe por mais um desmantelamento ministerial. Observamos com preocupação que quando todos os esforços deveriam ser para garantir o direito básico à saúde por meio de vacinas e vagas de leitos para infectados pela Covid-19, assistimos ao governo federal ultrapassar os limites da retórica antidireitos humanos e transpor a linha que separa a legalidade do arbítrio. A mensagem do Ministro da Defesa divulgada na véspera dos 57 anos do golpe militar é muito preocupante” afirma Alexandra Montgomery, diretora de Programas da Anistia Internacional Brasil. (mais…)

De olho no pescado saudável para a Semana Santa

Com a chegada da Semana Santa aumentou o consumo de peixes, crustáceos e frutos do mar em geral. Para que a população consuma pescado saudável, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) alerta: é necessário observar os cuidados de manuseio e conservação em toda a cadeia produtiva, desde a captura até o produto pronto para ser saboreado na mesa do consumidor.

Do momento em que é retirado do mar, do rio ou de um criatório, o pescado precisa ser manuseado com cuidado e precaução, por meio de boas práticas de manipulação. Além de conservar o produto por mais tempo, o cuidado tende a evitar a contaminação e as Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs). Esse rigor sanitário deve ser mantido da pesca ao acondicionamento e transporte nas embarcações, passando pelo armazenamento na indústria até a comercialização em mercados e peixarias.

As embarcações pesqueiras precisam ser certificadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e, a bordo, os pescadores devem seguir critérios e requisitos higiênico-sanitários. O pescado recém-capturado, por exemplo, deverá ser protegido de qualquer contaminação, dos efeitos do sol ou de qualquer outra fonte de calor, precisando ser resfriado e acondicionado em gelo feito com água potável. Todas as etapas de evisceração, acomodação em gelo ou salmoura, bem como a disposição dos resíduos, devem seguir as normas de higiene. (mais…)

Butantan entrega mais 3,4 milhões de doses de vacina contra o coronavírus

Foto: Mateus Pereira/ GOV-BA

O Instituto Butantan entregou nesta quarta-feira, dia 31, mais 3,4 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus. Elas serão utilizadas no Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde.

Com a nova entrega, o instituto contabiliza a disponibilização de 36,2 milhões de doses de CoronaVac, a vacina desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac. A previsão é que até o fim de abril sejam entregues 46 milhões de doses da vacina, conforme contrato firmado entre o Butantan e o Ministério da Saúde.

Até o fim de agosto, o instituto pretende produzir e entregar mais 54 milhões de doses, totalizando 100 milhões de doses de vacina a serem distribuídas em todo o país.

Agência Brasil