O helicóptero que transportava funcionários da Petrobras e se envolveu em um acidente aéreo na Baía de Camamu, na manhã desta quarta-feira, dia 16, operava acima da capacidade máxima de passageiros. Registrada junto a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sob o prefixo PR-LCT, a aeronave de fabricação da Sikorsky Aircraft só poderia transportar 12 passageiros – um menos que os 13 informados pela estatal no momento do pouso forçado na água. No registro não consta se a quantidade de passageiros inclui o número de tripulantes previstos para a aeronave.
Ainda de acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o turboeixo pertencia a empresa Líder Táxi Aéreo desde setembro do ano passado, estava em situação regular até 18 de agosto de 2022 e apto a operar o serviço. Uma morte foi confirmada e outras 12 ficaram feridas após o acidente envolvendo o turboeixo. Segundo informações do Sindicato dos Petroleiros do Estado da Bahia (Sindipetro), ela estava alugada para a petrolífera e fazia voos diários transportando trabalhadores do Aeroporto Internacional de Salvador para a plataforma de Manati.
Conforme afirmou o Sindpetro, ainda não há detalhes sobre a relação das vítimas com a estatal, se eram funcionários da própria Petrobras ou de empresas terceirizadas. Em nota, a estatal disse que o tripulante morto chegou a ser resgatado por uma embarcação, mas não resistiu. Os outros funcionários foram resgatadas com ferimentos leves e levadas para receber atendimento médico em Salvador. O acidente aconteceu durante a troca de turno de funcionários e a turma que ocuparia o expediente seguinte já teria sido dispensada pela companhia. Segundo a Petrobras, os órgãos competentes já foram comunicados e uma comissão será formada para apurar as causas do incidente. (mais…)