América Movil diz que vai investir R$ 30 bilhões no Brasil

América Movil diz que vai investir R$ 30 bilhões no Brasil - economiaFoto: Carolina Antunes/ PR

Em encontro realizado nesta quarta-feira, dia 20, com o presidente Jair Bolsonaro, o presidente do conselho de administração do Grupo América Móvil, Carlos Slim Domit, anunciou que serão investidos R$ 30 bilhões no Brasil ao longo dos próximos três anos. “Estivemos reunidos em Brasília com várias autoridades, várias pessoas, e concluímos essa visita com uma visita de cortesia ao presidente para anunciar nosso compromisso com o Brasil para os próximos anos.

Projetamos um investimento de R$ 30 bilhões para os próximos três anos e seguiremos crescendo nos distintos serviços que temos”, disse o empresário a jornalistas, no Palácio do Planalto. Segundo o empresário, os recursos serão aplicados principalmente na ampliação das redes e da infraestrutura necessária para o desenvolvimento de novos serviços e também soluções para armazenamento de dados em nuvens. Slim Domit é filho do magnata mexicano das telecomunicações, Carlos Slim, considerado um dos homens mais ricos do mundo, segundo a revista Forbes.

Na reunião com Bolsonaro, ele também reforçou o interesse do grupo em participar do leilão da faixa de frequência do 5G no Brasil. O governo federal ainda não definiu quando serão leiloadas as frequências, mas a expectativa é que ocorra no segundo semestre do ano que vem. “Aqui iniciamos nossas redes em 3G, 4G e agora com 4.5G. Buscaremos estar aqui com muito interesse quando venham as bases para o 5G”, acrescentou Slim Domit. A operadora Claro, que pertence ao grupo, opera no país desde 2003.

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Mega-Sena sorteia prêmio de R$ 14,2 milhões

Mega-Sena sorteia prêmio de R$ 14,2 milhões - economiaFoto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

A Mega-Sena sorteará nesta quarta-feira, dia 20, o prêmio de R$ 14,2 milhões. As seis dezenas serão sorteadas às 20h do horário de Brasília.

Ninguém ganhou o último concurso, em que as dezenas sorteadas foram 16, 25, 30, 40, 45 e 49.

As apostas podem ser feitas até às 19h em qualquer casa lotérica credenciada pela caixa no país, assim como pela internet e pelo aplicativo Loterias Caixa. A aposta mais simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.

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Ambev anuncia troca de presidente para 2020

Ambev anuncia troca de presidente para 2020 - economiaImagem de Marcelo Ikeda Tchelão por Pixabay

A Ambev anunciou que, a partir de 2020, Jean Jereissati Neto será o novo presidente da empresa na América do Sul. Ele substituirá Bernardo Pinto Paiva que, de acordo com a empresa, decidiu deixar a companhia para seguir projetos pessoais.

Segundo a cervejaria, na reunião em que fez o anúncio, Paiva disse que quer pensar no que fará nos próximos 30 anos e “abrir espaço para as novas gerações crescerem”. O executivo ficou quase 30 anos na Ambev.

Jereissati Neto está na companhia há 20 anos. Antes de voltar ao Brasil no final do ano passado para assumir a divisão de cerveja, ficou seis anos fora do país, de acordo com a empresa. Nos últimos dois, esteve à frente da operação da ABInbev na região da Ásia e Pacífico do Norte. Paiva trabalhará junto a Jereissati Neto em uma transição até o final de fevereiro de 2020.

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Instituição do Senado prevê redução do pico da dívida pública

Instituição do Senado prevê redução do pico da dívida pública - economiaFoto: Marcello Casal/ Agência Brasil

Um relatório divulgado nesta segunda-feira, dia 18, pela Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão auxiliar do Senado, apontou estimativa de queda no pico da dívida pública. Na projeção anterior, divulgada em maio, a instituição previa para 2025 o pico da dívida, que ficaria em 85,5% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma dos bens e serviços produzidos. Agora, com algumas medidas já em curso, o ponto mais alto da dívida está projetado para 2024, em 80,7% do PIB.

“Isso tem a ver com as devoluções do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social], com o crescimento econômico um pouco maior projetado, a evolução das receitas”, explica o diretor-executivo do IFI, Felipe Salto. Segundo o relatório, o BNDES deve devolver ao Tesouro Nacional R$ 124,76 bilhões até o fim do exercício de 2019. Salto também citou a importância de se discutir e avançar no trâmite das Propostas de Emenda à Constituição (PEC) apresentadas pelo governo federal no início de novembro.

“O ajuste fiscal ainda é muito necessário. No cenário base [cenário considerado pelo relatório o mais provável de ocorrer] a gente contempla um ajuste com despesa de pessoal, por exemplo, que vai depender de medida adicionais, como a aprovação das PECs. Elas têm uma relevância muito grande nesse quadro”, disse. Ele se refere a três PECs: a chamada PEC do Novo Pacto Federativo, a PEC da Emergência Fiscal e a PEC dos Fundos Públicos.

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Varejo brasileiro deve deixar de faturar R$ 11,8 bilhões por causa de feriados

Uma estimativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mostra que o varejo nacional deve perder R$ 11,8 bilhões em 2020 por causa de feriados e pontes. Ainda de acordo com a estimativa, o montante é 53% maior do que os R$ 7,6 bilhões estimados em 2019. O “prejuízo” será maior pelo fato de ter mais feriados aos fins de semana e mais pontes de emendas. Neste ano, foram sete dias de feriados; em 2020, serão 11.

O setor classificado no estudo como “outras atividades” é o que deve contabilizar a maior perda, em torno de R$ 4,48 bilhões, alta de 47% em relação a 2019. É importante ressaltar que nesse grupo predomina o comércio de combustíveis, além de joias e relógios, artigos de papelaria, entre outros. Já as atividades de supermercados e farmácias devem perder R$ 3,2 bilhões e R$ 1,87 bilhão, respectivamente, aumentos de 58% e 59% na comparação a 2019.

Os demais segmentos que devem deixar de faturar com os feriados e pontes são: vestuário, tecidos e calçados (-46%), com R$ 1,1 bilhão; e móveis e decoração (-61%), com montante atingido de R$ 1 bilhão. A FecomercioSP desconsiderou os feriados estaduais e municipais – que também prejudicam, em média, a atividade comercial. Na análise da Entidade, esses R$ 11,8 bilhões podem parecer um enorme dano ao varejo, contudo, o valor representa 0,6% de tudo o que o setor fatura em um ano (ou aproximadamente dois dias de comércio completamente fechado).

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Recorde de emprego informal reduz produtividade no Brasil

Recorde de emprego informal reduz produtividade no Brasil - economiaFoto: Hélio Alves/ Tribuna do Recôncavo

O recorde de informalidade está ajudando a derrubar a produtividade da economia brasileira, que ainda se recupera da recessão vivida entre 2014 e 2016. Normalmente, quando a economia cresce e gera novos empregos, há aumento em inovação, equipamentos, capacitação e, consequentemente, produtividade. Ou seja, cada trabalhador consegue produzir mais com menos horas de trabalho.

Mas não é isso que está acontecendo com os 38,8 milhões de trabalhadores na informalidade, o que equivale a 41,4% da força de trabalho, já que as vagas geradas nos últimos anos são quase todas informais, pagam menos e são menos produtivas, como “bicos temporários”, segundo mostra estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

A produtividade por hora ficou estagnada em 2018, e passou a cair este ano, cerca de 1,1% no primeiro trimestre e 1,7% no segundo. A pesquisadora do Ibre/FGV Laisa Rachter sugere que as pessoas que estão entrando no mercado em 2019 estão aceitando qualquer tipo de trabalho para contribuir com a renda da família.

Metro1