Banco Central libera oficialmente transferências bancárias pelo WhatsApp

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O Banco Central (BC) autorizou na noite desta terça-feira, dia 30, transferências bancárias através do WhatsApp. O anuncio foi feito pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto. As operações, entretanto, só poderão ser feitas dentro do Brasil. As do exterior serão vetadas.

Em nota, o Banco Central informou que as autorizações “poderão abrir novas perspectivas de redução de custos para os usuários de serviços de pagamentos”. As transferências e as contas pré-pagas estarão disponíveis assim que o WhatsApp liberar a modalidade. Caberá ao próprio aplicativo definir as tarifas de transação.

As operadoras Visa e Mastercard receberam autorizações de dois arranjos de pagamentos: transferência/depósito e operações pré-pagas, em que o cliente abastece uma carteira virtual com dinheiro para gastar mais tarde.

Agência Brasil

Pagamento de nova rodada do auxílio emergencial começa na próxima terça, 06

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou nesta quarta-feira, dia 31, junto ao ministro da Cidadania, João Roma, e os presidentes da Caixa, Pedro Guimarães, e da Dataprev, Gustavo Canuto, que a nova rodada do auxílio emergencial começará a ser paga no dia 6 de abril.

Essa data se aplica aos trabalhadores que fazem parte do Cadastro Único e para os que se inscreveram pelo site e pelo aplicativo do programa. Os beneficiários do Bolsa Família começam a receber os pagamentos no dia 16 de abril.

Os pagamentos seguem mais uma vez as datas de nascimento dos beneficiários e serão feitos por meio de conta poupança digital da Caixa, que pode ser movimentada pelo Caixa TEM. Confira o calendário de pagamentos: (mais…)

Acordos políticos têm que caber no orçamento, diz ministro da Economia

Foto: Cleia Viana/ Agência Câmara

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira, dia 30, que os acordos políticos têm de “caber” nos orçamentos públicos. A declaração se refere a acordos feitos na aprovação do orçamento no ano passado que podem exigir um contingenciamento de R$ 31,9 bilhões para o cumprimento do teto dos gastos.

“Esse é o meu pedido agora, de entendimento a todos nós para que esses entendimentos políticos caibam nos orçamentos públicos, para que a gente cumpra esse duplo compromisso com a saúde dos brasileiros, e com a responsabilidade orçamentária”, acrescentou Guedes, que fez as declarações durante a divulgação do resultado do emprego formal de fevereiro.

O titular da Economia ressaltou que os gastos decorrentes da pandemia, em 2021, não precisam ficar necessariamente dentro do teto de gastos – mecanismo que limita a alta da maior parte das despesas à inflação do ano anterior. Mas ele avaliou também que as despesas têm que ser feitas “com valor definido, com propósito específico, e extraordinariamente, não são gastos recorrentes”. (mais…)

Parcela de famílias endividadas volta a crescer, diz CNC

Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

A parcela de famílias endividadas em março atingiu o segundo maior patamar em 11 anos, conforme a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que anunciou nesta terça-feira, dia 30, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) do mês.

No levantamento, a fatia de famílias endividadas ficou em 67,3%, acima de 66,7% em fevereiro, e superior à de março de 2020 (66,2%).

Segundo a entidade, a parcela é a segunda maior proporção da série histórica do índice, iniciado em janeiro de 2010, abaixo apenas do percentual apurado em agosto de 2020 (67,5%).

Metro1

Executivo usa R$ 140,9 bilhões do Tesouro para abater juros da dívida pública

Foto: Marcelo Casal Jr./ Agência Brasil

A Secretaria de Orçamento Federal (SOF) publicou portaria para alocar R$ 140,9 bilhões oriundos do superávit financeiro do Tesouro Nacional na quitação do serviço (juros) da dívida pública. A operação, que poderá reduzir a emissão de novos títulos, decorre da recém-promulgada Emenda Constitucional 109.

A EC 109, aprovada pela Câmara e pelo Senado neste mês, permite ao Poder Executivo de todos os entes federativos utilizar, até o fim de 2023, o superávit financeiro para pagar a dívida pública. No caso da União, ficarão de fora os fundos públicos de fomento e desenvolvimento regionais, o Fundeb e os fundos de atividades da administração tributária. Pela Portaria 3.485/21 da SOF, a maior parte do dinheiro virá de recursos próprios (R$ 46,9 bilhões, 33% do total) e de compensações pela produção de petróleo e derivados (R$ 35,0 bilhões, 25%).

Haverá ainda resgate no Fundo Social, na parcela destinada à educação e à saúde, de R$ 3,3 bilhões (2,3%). Líderes de oposição na Câmara e no Senado criticaram o fato de a EC 109 permitir o uso do superávit financeiro de alguns fundos públicos, como de segurança pública e ciência e tecnologia, para pagamento da dívida pública. Eles anunciaram que vão apresentar uma PEC para “blindar” esses fundos.

Agência Câmara de Notícias

Artigo – Como funciona o financiamento para imóveis internacionais?

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Por Leandro Castaño Martorani – empresário

Uma das perguntas que eu mais respondo na vida é sobre a questão do financiamento de imóveis no exterior. Em alguns países como os EUA e Portugal os bancos financiam imóveis para estrangeiros e geralmente esses financiamentos são parcelados por 30 anos.

Mas, maioria dos bancos dos EUA pedem 50% de entrada para financiar o imóvel e empresta no mínimo 100 mil dólares, o que fazendo uma conta muito simples significa que um imóvel com um preço mínimo, em média, para ser financiado tem que custar 200 mil dólares, onde o comprador vai dar 100 mil dólares de entrada e vai financiar, pegar emprestado, aqueles outros 100 mil dólares, que serão parcelados por três décadas.

O modelo em Portugal é bastante parecido e quando falamos em burocracia ela é muito parecida com a do Brasil – as instituições financeiras vão pedir uma série de documentos para o comprador para poder consolidar a sua renda e criar seu score e determinar qual será a taxa de juros e aprovar o financiamento. (mais…)